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Título e rebaixamento: veja contas para definição do Brasileirão 2024

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A 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro de 2024 enfim chegou. Neste domingo (6), serão dez jogos, todos com início às 16h (horário de domingo), que definirão como termina a principal competição do futebol do Brasil. Na parte alta da tabela, Botafogo e Palmeiras são as únicas equipes com chances de título. Por outro lado, resta uma das quatro vagas na Série B a ser preenchida. Atlético-MG, Athletico-PR, Fluminense e Bragantino buscam escapar da degola. A jornada final da competição traz uma série de combinações possíveis.

Título: Botafogo ou Palmeiras

As contas na disputa pelo troféu são mais simples. O Botafogo tem 76 pontos, três a mais do que o Palmeiras. Um empate diante do São Paulo, no Nilton Santos, assegura o título ao Alvinegro (recém-campeão da Libertadores) após 29 anos. Fazendo isso, nada que aconteça no Allianz Parque, onde o Palmeiras recebe o Fluminense, importará. O Glorioso pode ser campeão inclusive com derrota, caso o Verdão não derrote o Tricolor carioca.

Já o Palmeiras só vê um caminho: bater o Fluminense e torcer para que o rival paulista vença o Botafogo. Desta forma, ambos terminariam a competição com 76 pontos, mas o Verdão conquistaria o tricampeonato consecutivo por ter uma vitória a mais, primeiro critério de desempate.

Rebaixamento: Galo, Furacão, Flu ou Bragantino

Três equipes chegam à última rodada com o descenso carimbado: Criciúma, Atlético-GO e Cuiabá. Resta uma. A emoção é garantida em uma disputa embolada, que inclui um time que tem duelo com um candidato ao título, outro com um adversário já rebaixado e, para completar, um confronto direto.

O Bragantino, que inicia a rodada dentro da zona de rebaixamento, em 17º com 41 pontos, encara o Criciúma, que teve a queda decretada com a derrota para o Flamengo na rodada passada. Uma vitória garante o Massa Bruta na Série A. Qualquer outro resultado rebaixa a equipe, que tem menos vitórias que todos os outros concorrentes.

O Fluminense tem o adversário mais complicado, pois enfrenta o Palmeiras, vice-líder e ainda com chances de ser campeão, fora de casa. O Tricolor, 15º com 43 pontos, pode se salvar até mesmo com uma derrota (caso o Bragantino não vença ou o Furacão seja derrotado), mas, para não precisar fazer contas, tem que conseguir um empate.

Já o duelo direto entre Atlético-MG e Athletico-PR reserva diversas possibilidades. O Galo, o mais bem posicionado entre os quatro, com 44 pontos, em 14º, se garante com um empate. O Furacão, no entanto, com 42 pontos, em 16º, só estará matematicamente salvo sem contar com os outros resultados se vencer. Um empate salvaria as duas equipes em caso de derrota do Fluminense. Porém, se o Bragantino vencer e o Fluminense empatar, apenas um ponto não será suficiente para a equipe paranaense. Um ingrediente que pode pesar neste confronto entre os xarás é que a Arena MRV não terá público, por causa da punição pela confusão ocorrida na final da Copa do Brasil entre Galo e Flamengo. Além disso, o time mineiro é o que vem em pior momento: não vence há doze jogos, contando Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores.

Fonte: Agência Brasil

PF quer compartilhar inquérito do golpe com caso da Abin Paralela

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A Polícia Federal (PF) pediu nesta sexta-feira (6) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorização para compartilhar os dados do inquérito do golpe com as investigações sobre a atuação da chamada Abin Paralela durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.

O pedido foi assinado pelo delegado Fábio Shor, responsável pelas investigações. Segundo o delegado, as provas colhidas na investigação sobre a tentativa de golpe podem auxiliar a apuração do uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“Os elementos de prova colhidos durante a fase ostensiva da presente investigação poderão subsidiar as apurações relativas à constituição criminosa de uma estrutura de inteligência paralela dentro da Abin”, justificou Shor.

De acordo com a PF, policiais e delegados da corporação que estavam cedidos à Abin, além de servidores do órgão, teriam participado de uma organização criminosa para monitorar ilegalmente autoridades públicas durante o governo Bolsonaro.

O compartilhamento do inquérito do golpe também poderá ser usado pela corregedoria da PF para apurar a conduta de seus profissionais que estavam cedidos à Abin.

No mês passado, Bolsonaro e mais 36 aliados foram indiciados pela PF pela tentativa de golpe. Conforme as investigações, Bolsonaro tinha conhecimento do plano para matar Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Fonte: Agência Brasil

Proibição dos celulares em salas de aula SP: como era, como ficou

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São Paulo será o primeiro estado a restringir o uso de aparelhos eletrônicos nas salas de aula das escolas públicas e privadas a partir do ano que vem. Atualmente, o uso para fins pedagógicos ainda é permitido. Os aparelhos serão suspensos também no intervalo entre as aulas, recreios e atividades extracurriculares.

O governador Tarcísio de Freitas sancionou o Projeto de Lei 293/2024, da deputada Marina Helou (Rede), aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo. A nova lei substitui e amplia a lei de 2007, proibindo outros tipos de dispositivos eletrônicos, como tablets, relógios inteligentes e aparelhos similares. A lei foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (6), e passa a valer em 5 janeiro de 2025.

A lei prevê que os estudantes podem levar seus celulares e outros dispositivos eletrônicos para as escolas, mas eles deverão ficar guardados e não poderão ser acessados durante o período das aulas. 
 
Antes, as escolas determinavam como funcionaria a limitação do acesso aos celulares. Agora, as unidades de ensino seguirão um protocolo para o armazenamento dos celulares durante o período de permanência dos estudantes.

Como era (Lei 12.730/2007)

  • Proíbe o uso de celulares e dispositivos eletrônicos (tablets, relógios inteligentes e similares) apenas durante o horário das aulas nas escolas privadas e públicas.
  • Pode usar o celular e demais dispositivos nos intervalos das aulas.
  • A lei é válida para educação infantil, ensino fundamental e ensino médio
  • Em casos das atividades pedagógicas, o uso dos celulares e dispositivos fica permitido.
  • Professores podem vetar o uso de celulares e demais dispositivos, mas não podem reter os equipamentos.

Como ficou (Lei 18.058/2024)

  • Proíbe o uso de celulares e demais dispositivos eletrônicos durante todo o período das aulas, que é compreendido durante toda a permanência do aluno na escola (intervalos, recreios e atividades extracurriculares)
  • É permitido o uso nos casos de atividades pedagógicas conduzidas pelos próprios professores e em situação de utilização por parte de alunos com alguma deficiência.
  • Aluno deve deixar o dispositivo em um repositório próprio para ser armazenado (não pode deixar na mochila)
  • Professores podem vetar e reter o uso dos celulares e demais dispositivos em sala.
  • O estudante assume a responsabilidade por eventual dano ou extravio
  • A lei é válida para educação infantil, ensino fundamental e ensino médio
  • As secretarias municipais, bem como a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e as escolas da rede privada, deverão estabelecer protocolos para o armazenamento dos dispositivos eletrônicos durante todo o horário escolar
  • As Secretarias Municipais de Educação, bem como a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo e as escolas da rede privada, deverão criar canais acessíveis para a comunicação entre pais, responsáveis e as instituições de ensino.

 

 

Fonte: Agência Brasil

Brasileirão: Nacional transmite jogo decisivo Botafogo x São Paulo

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Rádio Nacional transmite a última partida do Botafogo no Campeonato Brasileiro, contra o São Paulo, neste domingo (8), com um pré-jogo comandado por referências do jornalismo esportivo na emissora pública meia hora antes da bola rolar às 16h no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. O time alvinegro, que já conquistou o título da Libertadores nesta temporada, pode se consagrar campeão da disputa com um simples empate contra a equipe paulista.

A voz que vai narrar todas as emoções do confronto será a do locutor André Luiz Mendes. A bancada de comentários com análises táticas é de Rodrigo Campos. Já no plantão esportivo, os repórteres Carlos Molinari e Bruno Mendes trazem as informações sobre o duelo para enriquecer a transmissão nas ondas do rádio.

A jornada esportiva da faixa Show de Bola Nacional é destaque para toda a rede da emissora, exceto a Nacional FM em Brasília que segue com a programação musical. O ouvinte pode ouvir as transmissões no app Rádios EBC e no site da emissora. Os áudios ficam disponíveis em tempo real por streaming nas duas plataformas.

Em sua melhor fase nos últimos anos, o Botafogo precisa apenas empatar com o São Paulo para erguer mais uma taça em 2024. A equipe comandada por Artur Jorge vai entra no gramado embalada com a conquista do título inédito da Libertadores para o clube. Já o elenco treinado pelo técnico argentino Zubeldía encontra-se classificado para a próxima edição da Copa Libertadores da América e não possui a possibilidade de ser superado na tabela e muito menos de ultrapassar o Fortaleza, já que a distância entre os dois times é de seis pontos. 

Campeonato Brasileiro

O Campeonato Brasileiro é a principal competição de futebol profissional entre clubes do país. Por meio da disputa, são indicados os representantes brasileiros para a Copa Libertadores da América juntamente com o campeão da Copa do Brasil.

Vinte clubes participam do torneio. No decorrer da temporada, cada time joga duas vezes contra os outros em um sistema de pontos corridos, uma vez em seu estádio e a outra no de seu adversário, em um total de 38 jogos.

As equipes recebem três pontos por vitória e um por empate. Os clubes são classificados pelo total de pontos, depois pelo saldo de gols e, em seguida, pelos gols marcados. Em caso de empate entre dois ou mais times, os critérios de desempate são: maior número de vitórias; maior saldo de gols; maior número de gols pró; confronto direto; menor número de cartões vermelhos recebidos; e menor número de cartões amarelos recebidos.

Cobertura esportiva da Nacional

O futebol é um dos destaques da programação da Rádio Nacional, emissora pública referência em transmissões de partidas no país há décadas. Os jogos das principais competições e as notícias mais importantes têm espaço nas jornadas esportivas diárias.

Ao longo do ano, a Nacional apresenta, ao vivo, partidas de diversos campeonatos. Os torcedores podem ficar ligados pelo rádio, site ou streaming e acompanhar as emoções das disputas entre os maiores clubes brasileiros.

Antes e depois dos confrontos, o ouvinte se informa sobre a preparação das equipes e a repercussão do placar nas ondas da Nacional. A ideia é oferecer ao público uma programação jornalística com noticiário preciso e informação relevante, comentários embasados e opinião fundamentada sobre o que acontece de mais recente no futebol do país e no exterior.

Jornalismo esportivo

O time da Rádio Nacional reúne craques do jornalismo esportivo. Experientes comentaristas e talentos das novas gerações integram a equipe de esportes da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). As principais notícias são destacadas no programa No Mundo da Bola, de segunda a sexta, às 18h.

Além de informar o público nas ondas do rádio, o time também está na tela TV Brasil. Os profissionais estão no programa Stadium, de segunda a sexta, às 12h30 e às 18h30, e na mesa redonda dominical No Mundo da Bola, às 20h30.

Sempre ao vivo, as tradicionais produções da emissora pública trazem análises e apurações atualizadas. O esporte tem espaço destacado na programação do canal. Os telejornais diários como o Repórter Brasil também oferecem uma ampla cobertura dos principais resultados do dia.

Os profissionais que entram em campo na equipe de esporte da empresa ainda fazem a cobertura das jornadas de diversas modalidades e noticiam os principais resultados em reportagens no site da Agência Brasil. As tabelas atualizadas das competições podem ser acessadas em tempo real pelos usuários.

Fonte: Agência Brasil

SP apresenta ao Supremo cronograma de implantação de câmeras para PM

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O governo do estado de São Paulo apresentou nesta sexta-feira (6) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um cronograma detalhado para a implantação de novas câmeras corporais para a Polícia Militar (PM).

As informações foram solicitadas no dia 21 de novembro pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, no processo no qual a Defensoria Pública estadual pediu que o governo paulista seja obrigado a adotar o uso dos equipamentos pelos policiais que atuam no estado.

De acordo com os documentos enviados ao Supremo, os testes de validação dos novos equipamentos foram agendados para o próximo dia 10. Após a conclusão dos testes, deve ser iniciada a execução do contrato para a utilização das câmeras. A data prevista é 17 de dezembro.

Segundo o governo paulista, a implantação será feita de forma gradual.

“Considerando que o serviço se encontra em fase de desenvolvimento e instalação, cumpre destacar que as ações previstas no cronograma apresentado estão sendo implementadas de forma gradual, conforme a evolução e a integração dos sistemas da empresa contratada com os da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP)”, informou o governo estadual.

A implantação das câmeras terá cinco fases, com duração média de 90 dias. Entre a primeira e a quarta fase serão realizadas as substituições dos equipamentos que já estão em operação. A quinta fase será destinada à ampliação do uso das câmeras para novos departamentos da Polícia Militar. 

Acionamento remoto

O governo do estado também confirmou ao Supremo que as novas câmeras deverão ter acionamento remoto para evitar o desligamento proposital pelos agentes.

“No atual momento, em que acaba de ser concluída a licitação e assinado o respectivo contrato, a Polícia Militar do Estado de São Paulo, por meio de sua Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC), está trabalhando com a contratada no desenvolvimento e funcionamento da ferramenta de acionamento remoto (intencional e automático)”, completou o governo.

Histórico

O governo de São Paulo se comprometeu com o STF, em abril deste ano, a usar câmeras corporais em operações policiais no estado e apresentou cronograma que estabelecia a implementação do sistema. O estado previa nova licitação e aquisição de novas câmeras.

Em setembro, o governo anunciou assinatura de contrato com a empresa Motorola para a compra de 12 mil câmeras corporais. A compra foi criticada, no entanto, por prever mudanças na forma de acionamento do equipamento. Pelas regras do edital, o acionamento do equipamento de gravação poderia ser feito pelo próprio policial ou por uma central de operações da Polícia. Dessa forma, a gravação pode ser interrompida durante as operações.

O modelo previsto no contrato não faz gravação ininterrupta, ou seja, o policial, ou a corporação, acionará o equipamento quando desejar, ponto criticado por entidades de direitos humanos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), isso é compensado por outras funcionalidades, como o acionamento automático, por software, à distância pelo Centro de Operações da PM (Copom) e o acionamento manual pelo próprio policial.

Meses antes, em maio, a Defensoria Pública de São Paulo e entidades de direitos humanos pediram ao STF mudanças no edital da compra. No mês seguinte, Barroso indeferiu o pedido, mas decidiu que o governo de São Paulo deveria seguir os parâmetros do Ministério da Justiça e Segurança Pública na licitação para compra de câmeras corporais.

Fonte: Agência Brasil

Gabriel Bortoleto é campeão da Fórmula 2 na temporada 2024

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A manhã deste domingo (8) começou com título para o automobilismo brasileiro. O paulista Gabriel Bortoleto, de 20 anos, que será piloto da Sauber na Fórmula 1 em 2025, terminou o GP de Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) em segundo lugar e conquistou pontuação suficiente para confirmar o título mundial na Fórmula 2. Ele foi beneficiado pelos problemas de seu principal rival, o francês Isack Hadjar, que deixou o carro morrer logo na largada e acabou terminando em 19º. Agora Bortoleto tem os títulos da Fórmula 3 (conquistado no ano passado) e da Fórmula 2 no currículo.

Antes da derradeira corrida da temporada, o brasileiro e o francês estavam separados por apenas 4,5 pontos na tabela: Bortoleto somava 196,5 e Hadjar 192. Neste domingo, o piloto brasileiro largou na segunda posição, atrás do francês Victor Martins e logo à frente de Hadjar no grid. No entanto, logo na largada as coisas mudaram completamente. Hadjar ficou travado e precisou ir para os boxes. Bortoleto ultrapassou Martins e assumiu a ponta.

Vendo o principal rival afastado da briga pelo título, Bortoleto fez uma corrida segura, administrando sua posição. Ele chegou a cair para o décimo lugar depois do pit stop, mas recuperou posições quando os adversários tiveram que parar e voltou a superar Martins na volta 29 para recuperar a segunda posição. A vitória ficou com o paraguaio Joshua Durksen.

Bortoleto foi campeão com a pontuação final de 214,5, tendo conquistado duas vitórias ao longo da temporada. No começo de novembro, ele foi anunciado pela Sauber como piloto titular da equipe para o ano de 2025, fazendo dupla com o alemão Nico Hülkenberg. Com isso, o Brasil voltará a ter um representante na elite após a última corrida de Felipe Massa em 2017.

Fonte: Agência Brasil

Supremo tem maioria para validar trabalho intermitente

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (6) maioria de votos para confirmar a constitucionalidade do contrato de trabalho intermitente, inserido na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pela reforma trabalhista de 2017.

Pelo placar de 6 votos a 2, os ministros mantiveram as mudanças na legislação trabalhista para inserir o modelo de contratação.

O caso voltou a ser julgado no plenário virtual da Corte após ser interrompido em setembro deste ano por um pedido de vista do ministro Cristiano Zanin, que votou nesta sexta-feira pela constitucionalidade da tese.

Além de Zanin, os ministros Nunes Marques, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Luiz Fux e Gilmar Mendes se manifestaram a favor da legalidade das alterações na CLT.

O relator, Edson Fachin, e a ministra Rosa Weber, que se manifestou antes da aposentadoria, consideraram o trabalho intermitente inconstitucional.

Faltam os votos de quatro ministros. A votação virtual prossegue até o dia 13 de dezembro. 

As ações no STF que contestam o trabalho intermitente foram protocoladas por sindicatos que atuam na defesa de frentistas, operadores de telemarketing e dos trabalhadores da indústria.

Para as entidades, o modelo favorece a precarização da relação de emprego e o pagamento de remunerações abaixo do salário mínimo, além de impedir a organização coletiva dos trabalhadores.

Conforme definido na reforma trabalhista, o trabalhador intermitente recebe por horas ou dias trabalhados, e tem férias, FGTS e décimo terceiro salário de forma proporcional ao período trabalhado. No contrato, é definido o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao salário mínimo por hora ou à remuneração dos demais empregados que exerçam a mesma função.

O empregado deve ser convocado com, no mínimo, três dias corridos de antecedência. No período de inatividade, pode prestar serviços a outras empresas.

Fonte: Agência Brasil

Com 64 parques tecnológicos, desafio do Brasil agora é interiorização

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Peças-chave no processo de inovação na economia brasileira, os parques tecnológicos reúnem universidades e empresas com apoio de governos para transformar ideias em produtos e serviços inovadores para o mercado. Neste mês, completam-se quatro décadas de criação dos dois parques mais antigos ainda em operação: de São Carlos, em São Paulo, e de Campina Grande, na Paraíba.

Passados 40 anos, esse ambiente de conexão entre pesquisa, inovação e mundo empresarial se expandiu no país. Dados da plataforma InovaData, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) mostram que existem no país 64 parques tecnológicos em operação.

Além deles, há 29 em processo de implantação e oito sendo planejados. Para a diretora de Apoio aos Ecossistemas de Inovação do MCTI, Sheila Pires, esses parques são importantes para estratégias de desenvolvimento do país nas áreas de ciência e tecnologia, transição energética e bioeconomia, por exemplo.

“Há um espaço muito propício para que esses ambientes de inovação sejam mais do que parceiros. Mas que eles sejam protagonistas para que a gente possa alcançar o que essas políticas estão buscando, que é maior sustentabilidade, desenvolvimento e inclusão. Enfim, tornar o Brasil reconhecido pelo seu talento, pela sua inovação, pela sua tecnologia e um país que tenha uma indústria competitiva, de ponta”, afirmou Sheila.


São José dos Campos (SP) 03/12/2024 - O Parque de Inovação Tecnológica (PIT), complexo de inovação e empreendedorismo que abriga diversas empresas de alta tecnologia, é a sede da Conferência Anprotec 2024.  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
São José dos Campos (SP) 03/12/2024 - O Parque de Inovação Tecnológica (PIT), complexo de inovação e empreendedorismo que abriga diversas empresas de alta tecnologia, é a sede da Conferência Anprotec 2024.  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 O Parque de Inovação Tecnológica (PIT), complexo de inovação e empreendedorismo que abriga diversas empresas de alta tecnologia, é a sede da Conferência Anprotec 2024.  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Segundo ela, o Brasil tem uma história muito bem-sucedida em termos de parques tecnológicos, mas ainda há muito espaço para crescer, principalmente em termos de ampliar a interiorização e criar mais polos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

“A gente tem quase uma centena de parques [contando com aqueles em projeto], mas a maioria está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. E ainda assim, nas regiões Sul e Sudeste, muitos deles estão nas regiões metropolitanas. A gente precisa interiorizar mais isso. E tem muito espaço para crescer nas outras regiões. Na região Norte, por exemplo, só tem um parque tecnológico, no Pará, que é o PCT-Guamá. A gente tem notícias de outras duas iniciativas que estão sendo desenhadas. Mas são nove estados na região Norte, então tem muito espaço para crescer”. 

A presidente da Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Adriana Ferreira de Faria, destaca que as cerca de 3 mil empresas abrigadas pelos parques tecnológicos têm um impacto importante localmente e também no cenário nacional.

“Essas empresas fecharam o ano passado, por exemplo, com faturamento da ordem de R$ 15 bilhões e geraram mais de 75 mil empregos. Se a gente pegar toda a política pública no Brasil de apoio a esses ambientes nos últimos 30 anos, talvez estejamos falando de investimentos públicos da ordem de R$ 7 bilhões. Então o resultado dessas empresas demonstra a importância desses ambientes para o desenvolvimento”.

Segundo Adriana, que também é diretora-executiva do TecnoParq, o parque tecnológico de Viçosa (MG), a perspectiva para o setor no país é boa, uma vez que grande parte dos parques ainda é jovem. “Quando esses parques atingirem a maturidade, que normalmente ocorre com 20, 25 anos, esses números serão infinitamente melhores”.

História

O ano era 1984 e o país se preparava para encerrar uma ditadura que já se arrastava por 20 anos. O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na época, Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque, percebeu a importância de conectar centros de pesquisa com o meio empresarial, de modo a estimular a inovação na economia.

O movimento de criação desses locais de conexão entre os dois mundos, acadêmico e corporativo, os parques tecnológicos, começou na década de 50 nos Estados Unidos, ganhando força nos anos 70, com sua expansão na Europa e na Ásia. O Brasil estava ficando para trás.

“[Lá fora] estava sendo feito um esforço de governos para criar pontos de ligação entre as universidades, os centros de pesquisa, e o mercado, para fazer um sistema de transferência de tecnologia, de conhecimento, via apoio às startups, as empresas de base tecnológica. O Lynaldo compreendeu a importância disso, que o Brasil não podia ficar de fora desse esforço”, explica o professor da Universidade de São Paulo (USP) Sylvio Goulart Rosa Júnior.

Em 84, portanto, Lynaldo Albuquerque decidiu criar um programa nacional de parques tecnológicos, que daria origem aos primeiros espaços desse tipo no país. Entre os pioneiros, estariam dois parques que até hoje estão em funcionamento: o de Campina Grande, na Paraíba, e o de São Carlos, em São Paulo.

Pioneirismo

O professor Sylvio Goulart participou do processo de criação do Parque de São Carlos, cidade localizada a 230 quilômetros da capital paulista, em 16 de dezembro de 1984. Foi o presidente do centro, por vários anos, e hoje é diretor técnico.

“No comecinho de 85, a gente conseguiu incubar a primeira empresa, a Opto Eletrônica, em 2 de janeiro. Fomos a primeira incubadora da América Latina”, revela Goulart. “Essa empresa nasceu dentro da oficina de ótica de precisão do Instituto de Física [da USP, em São Carlos] e está lá até hoje”.

A primeira empresa incubada por um parque tecnológico do país também foi a primeira do hemisfério sul a produzir laser e a primeira do país a fabricar um leitor de código de barras para uso em supermercados. Posteriormente começou a produzir equipamentos de uso médico. 

Segundo Sylvio Goulart, o parque tecnológico, que surgiu a partir da junção de universidades como a USP e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), além de instituições de pesquisa como a Embrapa, revolucionou a cidade.

“São Carlos é uma cidade pequena, com 250 mil habitantes, e para cada 100 habitantes, a gente tem uma pessoa com doutorado. Na nossa incubadora, tem hoje 30 empresas e praticamente todos os donos têm doutorado. Em alguns grupos de pesquisa [das universidades], a pesquisa dá o título [acadêmico], dá a patente e, algumas vezes, dá a empresa. O cara sai com uma empresa da universidade e a gente incuba”, conta.

O professor conta que as empresas incubadas pelo parque tecnológico geram riqueza, através do pagamento de tributos e do consequente investimento desses tributos na cidade.

“Então a cidade é pequena, no interior do estado, e tem uma qualidade de vida relativamente boa, com problemas de infraestrutura mais ou menos resolvidos, bons hospitais e boas escolas”.


São José dos Campos (SP) 02/12/2024 - Entrevista com o professor Sylvio Goulart Rosa Júnior, diretor técnico da Fundação Parque Tecnológico de São Carlos (ParqTec), na Conferência Anprotec 2024.  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
São José dos Campos (SP) 02/12/2024 - Entrevista com o professor Sylvio Goulart Rosa Júnior, diretor técnico da Fundação Parque Tecnológico de São Carlos (ParqTec), na Conferência Anprotec 2024.  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

São José dos Campos

Apesar dos parques tecnológicos só terem surgido como instituições oficialmente estabelecidas na década de 80, o município de São José dos Campos, também em São Paulo, considera-se sede do primeiro polo de tecnologia no país, já que é sede da gigante na fabricação de aviões Embraer, do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), criados entre as décadas de 1940 e 60.

O Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (PIT) só seria criado em 2006. Atualmente reúne sede ou escritórios de quase 400 empresas, principalmente voltadas para a área aeroespacial, mas também atrai outros setores tecnológicos e prestadores de serviços para as indústrias e para os funcionários do próprio parque.

Uma dessas empresas é a Tria Software, criada cinco anos atrás com o objetivo de desenvolver soluções tecnológicas para outras empresas. “Para nós, é muito estratégico ter uma sala no PIT porque nos possibilita uma troca com outras grandes empresas de tecnologia, um ambiente de muita inovação e muita colaboração. E a gente sabe que isso é essencial para impulsionar nosso desenvolvimento”, afirma a gerente de marketing da empresa, Angela Moura.

No PIT, também podem ser encontrados polos universitários e escritórios de órgãos governamentais, como a sede do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

“Esses ambientes de inovação são espaços apropriados para que a gente possa gerar inovação, entendendo que essa inovação vem, muitas vezes, de uma pesquisa científica. Ela surge lá numa bancada [de um laboratório universitário] e passa a ter uma aplicação direto no mercado”, afirma Sheila Pires, do MCTI. “Os parques tecnológicos ajudam a gerar novas empresas, fazem a articulação com grandes empresas, atraem investidores e trazem profissionais de ciência e de tecnologia”.


São José dos Campos (SP) 03/12/2024 - A Sala de Situação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), no Parque de Inovação Tecnológica (PIT).  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
São José dos Campos (SP) 03/12/2024 - A Sala de Situação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), no Parque de Inovação Tecnológica (PIT).  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 A Sala de Situação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), no Parque de Inovação Tecnológica (PIT).  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

*A equipe da Agência Brasil viajou a convite da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec)  

Fonte: Agência Brasil

Wanna Brito fecha 2024 com dois recordes das Américas no paratletismo

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O fim de semana de disputa do Campeonato Brasileiro de atletismo paralímpico, em São Paulo, teve uma grande vencedora. A amapaense Wanna Brito saiu da competição com dois ouros e, de quebra, dois recordes das Américas: no sábado (7) no lançamento de club e na véspera no arremesso de peso. Brito compete na classe F32, para atletas com paralisia cerebral.

No lançamento de club, Wanna Brito alcançou a marca de 28,03 metros, superando o recorde das Américas anterior, que pertencia a ela própria e que era de 27,89 metros. A marca havia sido registrada em abril deste ano.

Já no arremesso de peso, a atleta conseguiu 7,96 metros, ficando a quatro centímetros do recorde paralímpico e mundial, estabelecido pela ucraniana Anastasiia Moskalenko durante os Jogos Paralímpicos de Paris. Naquela ocasião, Wanna conquistou a prata com a marca de 7,89 metros. Nos Jogos de 2024, ela ficou com o quinto lugar no lançamento de club.

“Eu queria muito terminar o ano desse jeito. Em Paris, infelizmente, não consegui a medalha no lançamento de club, mas tudo foi um grande aprendizado. Hoje, graças a Deus, saiu essa marca de 28,03 metros, a melhor da minha vida e posso encerrar o ano com dois recordes das Américas no Campeonato Brasileiro”, disse a amapaense em declaração concedida ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Fonte: Agência Brasil

Botafogo derrota o São Paulo e conquista Brasileirão de 2024

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O Campeonato Brasileiro de 2024 é do Botafogo. Neste domingo (8), em um estádio Nilton Santos lotado, o Alvinegro derrotou o São Paulo por 2 a 1 e conquistou seu terceiro título nacional na história, o primeiro desde 1995. A Rádio Nacional transmitiu a partida ao vivo.

Savarino abriu o placar para o Botafogo no primeiro tempo e William empatou no segundo. Nos acréscimos do confronto o volante Gregore marcou o gol da vitória. O Glorioso – campeão da Libertadores da América pela primeira vez há oito dias – chegou aos 79 pontos, sua melhor campanha na história da competição na era dos pontos corridos. O Palmeiras (que perdeu para o Fluminense por 1 a 0 em casa) terminou com o vice-campeonato, com 73 pontos.

O jogo

Diante de 41.986 pessoas, maior público do estádio Nilton Santos no ano, o Alvinegro entrou em campo cheio de expectativas pela confirmação de um título que escapou em 2023. O São Paulo, sem mais objetivos a cumprir no campeonato, colocou no jogo uma escalação alternativa.

Com os dois times em marcha lenta (um empate garantiria o troféu ao Botafogo), as chances demoraram a surgir. Aos poucos, o Alvinegro começou a impor seu estilo. Em um cruzamento pela direita, Igor Jesus quase abriu o placar, mas a cabeçada parou nas mãos do goleiro Jandrei.

O primeiro gol saiu aos 36. Após roubada na saída de bola, Igor Jesus tocou para Savarino, que encobriu o goleiro Jandrei com um toque de categoria.

O Alvinegro quase marcou na sequência, mas Jandrei se agigantou por duas vezes: primeiro na finalização de Alex Telles à queima-roupa e depois no rebote de Igor Jesus.

Na volta para o segundo tempo, o Botafogo continuou pressionando e quase marcou com Luiz Henrique, mas o chute colocado do atacante na entrada da área novamente parou nas mãos de Jandrei, que fez grande defesa.

Em um momento de desatenção, aos 18 minutos, o São Paulo encontrou o seu gol. Marlon Freitas permitiu que William Gomes roubasse a bola próximo à área alvinegra e, com a visão livre, vencesse o goleiro John com um chute de perna esquerda.

Daí em diante a partida perdeu em emoção, com as duas equipes satisfeitas com o resultado e sem criar perigo para o adversário.

O gol que definiu o placar veio no lance derradeiro, aos 47. Jandrei tentou sair jogando, a defesa tricolor vacilou, Gregore roubou a bola e finalizou para marcar o gol da vitória.

Com a conquista deste domingo, o Botafogo iguala o feito de Santos (em 1962 e 63) e Flamengo (em 2019), vencendo no mesmo ano os títulos do Campeonato Brasileiro e da Libertadores da América.

Os objetivos da equipe não param por aí: na próxima quarta-feira (11), inicia a disputa da Torneio Intercontinental de Clubes da Fifa, encarando o Pachuca (México) a partir das 14h (horário de Brasília).

* Matéria atualizada às 18h30 com mais informações.



Fonte: Agência Brasil