A realidade da população de rua do Distrito Federal é o tema da nova edição do programa Veracidade, produzido pela TV Câmara Distrital. O programa, que está disponível no YouTube, mostra a situação de pessoas de diferentes partes do Brasil e até de fora do país que buscaram a capital federal em busca de uma nova vida, mas que acabaram nas ruas.
Os números da população de rua no DF assustam. Segundo estudos levantados pela reportagem, existem hoje cerca de 3 a 8 mil pessoas em situação de rua em Brasília. A reportagem mostra também a luta por direitos encampada por movimentos sociais em defesa da população de rua.
O programa aborda ainda as iniciativas da Câmara Legislativa do Distrito Federal para enfrentamento do problema, bem como parcerias com o Governo do Distrito Federal. A reportagem ouviu também histórias de esperança de pessoas que estão lutando para sair da situação de rua.
O governo federal formalizou, nesta terça-feira (17), em Brasília, cinco acordos de cooperação técnica no âmbito do Programa de Governança e Modernização das Empresas Estatais (Inova)
Os documentos foram firmados entre o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e os seguintes ministérios e empresas:
Ministério de Minas e Energia: Empresa Brasileira de Participações em Energia (ENBPar), Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Eletronuclear e Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A (Nuclep);
Ministério das Comunicações: Telecomunicações Brasileiras S.A (Telebrás);
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações: Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec);
Ministério da Defesa: Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel);
E o Ministério do Desenvolvimento Agrário: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), Companhia de Armazéns e Silos de Minas Gerais (Ceasaminas) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Situação das estatais
Na cerimônia, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck (foto), disse que a assinatura dos documentos ocorre após uma série de reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir a situação das estatais brasileiras.
“Temos aqui algo bastante representativo”, afirmou ao citar a parceria com outros setores governamentais. “O que a gente está querendo é fortalecer essa coordenação”, enfatizou.
Em nota, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos avaliou que os acordos reforçam a governança e modernização de empresas estatais.
“A assinatura dos acordos é um passo significativo para a implementação das diretrizes do Decreto nº 12.303, de 9 de dezembro de 2024, que institui o Programa Inova, com o objetivo de modernizar e fortalecer a governança das empresas estatais e as participações acionárias da União”, acrescentou.
Entenda
Coordenado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o Inova tem como proposta fortalecer a governança de empresas estatais, com foco em capacitação, modernização e alinhamento estratégico.
Ministros assinaram acordos de cooperação técnica no âmbito do Programa de Governança e Modernização das Empresas Estatais – foto –Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O Inova moderniza os instrumentos de gestão e administração das empresas estatais, além de promover a inclusão de políticas de diversidade e transparência, com destaque para a melhoria na governança e na competitividade dessas empresas.
“As medidas de modernização também contribuirão para o fortalecimento da soberania nacional, o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades sociais e regionais, alinhando-se aos objetivos estratégicos de desenvolvimento do Brasil”, finalizou o ministério.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou, ao Senado Federal, 17 indicações para cargos de direção em nove agências reguladoras. Para assumirem o cargo, os indicados precisam, ainda, passar pela sabatina dos senadores. Os nomes foram publicados em edição extra do Diário Oficial da União dessa segunda-feira (16).
Para o cargo de diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foi indicado o procurador federal da Advocacia-Geral da União (AGU) Artur Watt Neto. Segundo o Planalto, ele é especialista em direito do petróleo. O atual secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Sampaio Mendes, foi escolhido para ocupar o cargo de diretor.
Leandro Pinheiro Safatle, do Ministério da Saúde, foi indicado para o cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para a diretoria foram definidos Daniela Marreco Cerqueira e Diogo Penha Soares.
Os indicados para a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN) foram Alessandro Facure Neves de Salles Soares, para o cargo de diretor-presidente; Lorena Pozzo e Ailton Fernando Dias foram escolhidos para diretores.
Três nomes foram definidos para a diretoria da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA): Larissa de Oliveira Rêgo, Cristiane Collet Battiston e Leonardo Góes Silva.
No caso da Agência Nacional de Mineração (ANM), o indicado para a direção geral foi escolhido José Fernando de Mendonça Gomes Júnior. Já para Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Guilherme Theo Rodrigues da Rocha Sampaio foi o indicado para a direção geral.
O atual chefe da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Wadih Nemer Damous Filho, foi indicado para diretor-geral da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); e Patrícia Barcelos é a escolhida para a Agência Nacional do Cinema (Ancine).
Segundo o Planalto, houve uma substituição nas indicações para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Para a posição de diretor-presidente, retirou a indicação do atual substituto, Tiago Sousa Pereira, para o seu lugar irá o diretor da Infraero, Tiago Chagas Faierstein.
Lula retirou também a indicação de Mariana Olivieri Caixeta Altoé para a Anac. Em seu lugar foi a indicação é Rui Chagas Mesquita.
A EBC designou, em portaria publicada nessa segunda-feira (16), os representantes da sociedade civil que vão integrar o Comitê de Participação, Diversidade e Inclusão, o Cipadi.
A iniciativa é parte da retomada da participação social na empresa pública, responsável pela Rádio Nacional, Radioagência Nacional, Agência Brasil e TV Brasil.
Foram indicados 11 representantes da sociedade e cinco representantes das emissoras da Rede Pública de Comunicação, com seus respectivos suplentes. Eles foram eleitos em votação pela internet no mês de novembro.
O órgão deve acompanhar as diretrizes das emissoras públicas em relação a participação, diversidade e pluralidade de ideias, além de propor e realizar audiências e consultas públicas.
O Cipadi integra o Sistema de Participação Social da EBC, que prevê ainda o Comitê Editorial e de Programação, que ainda precisa ter seus membros nomeado pelo presidente Lula.
O órgão é fruto de um grupo de trabalho com representantes da sociedade, da EBC e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, onde foram desenhados os novos instrumentos de participação na comunicação pública.
Ramênia Vieira, do Coletivo Intervozes, uma das representantes eleitas para o Comitê, reforça a responsabilidade da primeira gestão do Cipadi.
“Creio que, nesse primeiro momento, o Cipadi e os representantes do Cipadi, têm uma grande reponsabilidade e um compromisso com a sociedade. Que é uma oportunidade também de contribuir para que a comunicação pública seja realmente democrática, diversa e plural. E a EBC tem um papel fundamental nessa promoção de uma mídia que represente, realmente, o povo brasileiro em toda a sua diversidade”.
A Empresa Brasil de Comunicação, EBC, foi criada em 2007, como responsável pelo sistema público federal de comunicação. Em 2016, após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o então presidente Michel Temer publicou medida provisória acabando com o Conselho Curador da EBC, órgão responsável por zelar pelos princípios da comunicação púbica. Os novos comitês são a retomada desta participação.
Ainda não há data para posse dos integrantes e do início de funcionamento do Comitê de Participação, Diversidade e Inclusão da EBC.
A partir de 2025, pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) no Distrito Federal que realizam Terapia Renal Substitutiva (TRS) contarão com o novo serviço DF Acessível – TCB Hemodiálise. O programa faz parte do Sistema de Transporte Público Complementar do DF e amplia o acesso ao tratamento, oferecendo transporte seguro e adaptado para pacientes com mobilidade reduzida.
A iniciativa foi regulamentada nesta terça-feira (17), pela Resolução nº 08, de 28 de novembro de 2024, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) pelo Conselho de Administração da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), conforme previsto no Decreto nº 46.024, de 12 de julho de 2024.
Operado em parceria entre a TCB e a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), o serviço será destinado a pacientes eletivos do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme agendamento feito pelo Complexo Regulador em Saúde.
Atualmente, o programa DF Acessível já atende aproximadamente 2 mil pacientes e acompanhantes com deficiência ou mobilidade reduzida severa. Com a ampliação para a demanda de hemodiálise, a iniciativa contará com cerca de 56 veículos adaptados e terá um investimento de R$ 18 milhões ao longo dos próximos três anos. A expectativa é atender, inicialmente, 350 pacientes a partir do próximo ano.
De acordo com a subsecretária de Administração Geral da SES, Gláucia Silveira, a ampliação do DF Acessível representa um importante avanço na mobilidade e assistência para a população que depende de tratamento contínuo. “É uma ampliação de acesso à assistência e mobilidade. A parceria entre o GDF e a TCB é uma grande linha de cuidado a quem depende desse serviço de forma contínua para fazer procedimentos de saúde. É o governo enxergando a real necessidade da população”, afirma Gláucia.
“O programa DF Acessível – TCB Hemodiálise é um marco importante para a mobilidade inclusiva no Distrito Federal e reafirma o compromisso da TCB com a prestação de um serviço público de qualidade, humano e eficiente”, afirma o diretor-presidente da TCB, Chancerley de Melo Santana. “A ampliação deste atendimento para pacientes que dependem da hemodiálise é resultado do esforço conjunto entre a TCB e a Secretaria de Saúde, visando garantir dignidade e qualidade de vida àqueles que mais necessitam. Sabemos que o deslocamento frequente para o tratamento é um desafio, e nosso objetivo é oferecer um transporte seguro, adaptado e acessível, permitindo que os pacientes cheguem às unidades de saúde com conforto e pontualidade”, acrescenta.
A hemodiálise é um procedimento essencial para pacientes com doença renal crônica. Por meio de uma máquina, o tratamento realiza a remoção de impurezas e excesso de líquidos no sangue, funcionando como um “rim artificial”. Cada sessão pode durar horas, o que exige deslocamentos frequentes dos pacientes até unidades de saúde.
Na rede pública do DF, o acolhimento inicial ocorre nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os pacientes, após avaliação, são encaminhados aos ambulatórios especializados para tratamentos como hemodiálise hospitalar ou ambulatorial. Além da hemodiálise, há também a diálise peritoneal, um procedimento que pode ser realizado em casa, com equipamentos fornecidos pela Secretaria de Saúde.
De janeiro a novembro deste ano, o volume da produção de aço bruto no país foi de 31,1 milhões de toneladas (t). O resultado supera em 5,6% o registrado entre janeiro e novembro de 2023.
Na comparação dos dois períodos, as importações, o consumo aparente e as vendas internas cresceram 24,4%, 9,6% e 8,7%, respectivamente, conforme aponta o Instituto Aço Brasil, em balanço divulgado nesta segunda-feira (16).
A previsão é de que, ao se computar os resultados de dezembro, o ano de 2024 termine com produção de 33,7 milhões de t. No acumulado deste ano, o pior índice foi o referente a exportações, que somaram 8,8 milhões de t até o momento, 18,5% a menos do que o mesmo período do ano passado.
Em coletiva de imprensa, a organização sublinhou como os três principais setores que dependem do aço contribuíram para o desempenho apresentado: o de automotores teve alta de 12,1%, enquanto o de máquinas e equipamentos e o da construção civil registraram variação positiva de 1% e 4,1% respectivamente.
China
O presidente executivo do instituto, Marco Polo de Mello, aludiu a um quadro que compila dados sobre o histórico de alguns países quanto ao consumo da liga metálica, ao longo de 43 anos. No Brasil de 1980, a proporção média era de 100,6 quilos por habitante, passando para 110,8 em 2023. A variação do país foi de 10,1%, ao passo que a da China, por exemplo, foi de 1.863%.
O país asiático foi mencionado como um fator de preocupação, por estar, na avaliação de Mello, praticando uma atividade “predatória”, dominando as exportações.
Mello afirmou que um dos temas que predominaram foi a transição energética, sobretudo pela Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças do Clima (COP29), realizada no mês passado em Baku, no Azerbaijão, e que a indústria de aço e a de ferro são responsáveis somente por 4% do volume de gases de efeito estufa emitidos pelo Brasil. Em âmbito global, a porcentagem é de 7%, frisou ele.
Ao citar os números, o representante do instituto pediu que outros ramos econômicos sejam cobrados de modo proporcional pelos danos que geram. O agronegócio, por exemplo, responde por 32% das emissões, e o setor de energia, por 24%.
Mello enfatizou, ainda, a importância de se delimitar o que é meta estabelecida pelo governo brasileiro e o que está ao alcance do setor. “Só vamos assumir metas factíveis”, declarou.
O executivo do instituto usou como exemplo os Estados Unidos que, segundo ele, após ter passado por um boom na produção de automóveis, aproveitou as unidades como sucata, que entende como uma das soluções para a transição energética.
A segunda delas, complementar, seria a utilização do hidrogênio como substituto, no processo de descarbonização do aço, o que, criticou Mello, exigiria da Petrobras uma posição “menos monopolista”. Para fechar um conjunto de ferramentas, a indústria de aço necessitaria de R$ 180 bilhões para tornar viável a transição para energia limpa.
Nesta segunda-feira (9), a coluna Ajudante Digital encerrou sua primeira temporada com um episódio dedicado à Inteligência Artificial (IA). O tema ganhou mais atenção no noticiário em meio às recentes discussões no Senado Federal, que aprovou um marco regulatório de IA e agora leva a proposta à análise da Câmara dos Deputados.
Veiculada semanalmente na Rádio Nacional e conduzida por Leyberson Pedrosa, a coluna explorou os principais tipos de IA, suas aplicações no cotidiano e trouxe à tona reflexões sobre os limites éticos e o uso consciente dessa tecnologia em um momento em que o Congresso debate diretrizes e responsabilidades para desenvolvedores e usuários.
Contexto histórico e tipos de IA
O último episódio deste ano revisitou a história da Inteligência Artificial, destacando os precursores que moldaram essa área. Entre eles, o matemático Alan Turing, que em 1950 propôs o famoso Teste de Turing para avaliar a habilidade de uma máquina em simular a inteligência humana, e o cientista John McCarthy, que cunhou o termo “inteligência artificial” em 1956.
Em um cenário marcado pela rápida evolução da IA e pelas novas discussões legislativas no Congresso Nacional, as contribuições desses pioneiros mostram a importância de equilibrar inovação tecnológica com diretrizes claras de regulação e respeito aos direitos fundamentais.
No episódio, o público conheceu as principais categorias de IA: a que se baseia em regras, operando com respostas pré-programadas — como em sistemas automatizados de atendimento ao cliente; a que utiliza redes neurais, capaz de aprender a partir de grandes volumes de dados e ajustar suas conexões internas para desvendar padrões complexos; e, por fim, a IA generativa, voltada à criação de conteúdos originais, como textos, imagens e vídeos, a partir das informações já disponíveis.
Mesmo com os avanços, a coluna reforça que as máquinas não pensam nem sentem. Elas apenas processam dados e simulam decisões com base em padrões preexistentes. A mensagem final do episódio ressalta que o verdadeiro potencial da IA está no uso criativo por parte das pessoas.
Sobre o Ajudante Digital
A coluna Ajudante Digital é um espaço semanal que apresenta dicas práticas e informações acessíveis sobre tecnologia. Com linguagem leve e exemplos do cotidiano, Leyberson Pedrosa, auxiliado por vozes digitais, descomplica temas como segurança digital, ferramentas tecnológicas e inovações que impactam diretamente a vida dos ouvintes.
Com o encerramento da primeira temporada, o Ajudante Digital se despede após 10 episódios, trazendo conteúdo relevante para quem quer explorar melhor o universo da tecnologia. A coluna retorna em 2025 com novos temas e abordagens.
Estão contemplados usuários com débitos em aberto até maio de 2024, relacionados à prestação dos serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário (Foto: Saneago)
O Programa Sanear 2024 foi prorrogado. A nova data para fazer a negociação de débitos com a Saneago é até 31 de dezembro. Com o slogan Dívida Antiga Não Combina com Ano Novo, a ação oferece condições especiais para que os clientes passem o fim de ano com as contas em dia, evitando o corte de água, a negativação e o protesto cartorário.
Estão contemplados débitos em aberto até maio de 2024, relacionados à prestação dos serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário. Lembrando que todos os débitos vencidos são passíveis de negociação, no entanto os descontos são concedidos somente até a referência de maio.
Para pagamentos à vista, os descontos são de até 95% sobre os valores de multa, juros e atualização monetária, variando conforme a situação do débito. Já no caso de pagamento parcelado, o desconto sobre multa, juros e atualização monetária é progressivo e varia de 55% a 80%, conforme a situação do débito e a quantidade de parcelas, havendo parcelamento disponível em até 60 vezes.
Negociações
Neste ano, há novidades na negociação. Todos os clientes com débitos abrangidos pelo programa, que optarem pelo pagamento à vista – independentemente do valor do débito e da titularidade da conta – podem realizar a negociação por meio da Central de Relacionamento com o Cliente da Saneago, pelo telefone 0800 645 0115.
Caso o cliente opte pelo pagamento parcelado, também há a opção de negociação por telefone, desde que o cliente se enquadre nos seguintes requisitos:
ter a titularidade da conta;
estar cadastrado como categoria particular;
e possuir débito inferior a R$ 10 mil, que não esteja em cobrança judicial.
Para débitos judicializados, a verificação compete à unidade jurídica, a depender dos aspectos técnicos e processuais de cada caso.
Se o morador optar pelo atendimento presencial, basta comparecer nas agências de atendimento da Companhia ou nas unidades de Vapt Vupt, sendo que, neste caso, o agendamento prévio deve ser realizado pelo site www.vaptvupt.go.gov.br. O cliente deve portar documentos pessoais – entre eles, CPF, RG e comprovante de endereço, obrigatoriamente.
Caso a conta não tenha registro de titularidade, o interessado deve apresentar, além dos documentos pessoais, documentos comprobatórios de posse ou propriedade do imóvel – escritura, termo de posse e recibo ou contrato de compra.
Com o objetivo de trazer ainda mais conforto aos clientes, a Neoenergia Brasília ampliou o horário de funcionamento das cinco lojas de atendimento presencial da distribuidora. A partir desta terça-feira (17), os espaços vão funcionar de segunda a sexta, de 9h às 18h, sem intervalo para almoço. Isso representa, diariamente, uma hora a mais de atendimento. Outra novidade é que a lojas funcionarão também aos sábados, de 9h às 13h.
As lojas de atendimento presencial da Neoenergia levam todos os serviços técnicos e comerciais da distribuidora à população do Distrito Federal, como parcelamento de débitos, solicitação de reparo por danos elétricos, troca de titularidade, ligação nova, entre outros.
Além das cinco lojas de atendimento presencial, localizadas no Lago Sul, no Paranoá, em Planaltina, em Samambaia e em São Sebastião, os clientes podem resolver as suas demandas com a Neoenergia Brasília em sete postos do Na Hora, onde os brasilienses têm a opção de atendimento por livre demanda, de 7h às 16h, e por hora marcada, de 16h às 18h30, com a garantia de um serviço personalizado.
Lojas de atendimento
Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h (exceto feriados). Aos sábados, de 9h às 13h.
→ Lago Sul: SHIS QI 23, Lago Sul → Paranoá: Quadra 25, Conjunto A, Lote 18, Loja 03 → Planaltina: Área Especial 08, Setor Norte → Samambaia: QN 406, Conjunto F, Samambaia Norte → São Sebastião: Avenida Comercial, Nº 1301, Setor Tradicional
Postos do Na Hora
O atendimento funciona de segunda-feira a sábado, conforme os horários de funcionamento estabelecidos pela Secretária de Justiça do Distrito Federal (Sejus-DF). De 7h às 16h (livre demanda) e das 16h às 18h30 (atendimento somente para clientes agendados).
→ Brazlândia: Área Especial 04, Lote 03, Setor Tradicional → Ceilândia: QNM 11, Área Especial, Shopping Popular → Gama: EQ 55/56, Área Especial Leste, Setor Central, Gama Shopping → Plano Piloto: SCN, Estação Rodoviária de Brasília (plataforma inferior, próximo ao Metrô) → Riacho Fundo: QN 07, Área Especial 01, Shopping Riacho Mall, 2º andar → Sobradinho: Quadra 06, Área Especial 08 → Taguatinga: QS 03, Lote 11, Lojas 4 a 8, Pistão Sul.
Nova frota é apenas uma das etapas do projeto, que prevê a renovação de 1,2 mil veículos até 2026, além de investimentos em terminais e na expansão de corredores como o BRT Norte-Sul e Leste-Oeste (Fotos: Walter Folador)
O Governo de Goiás entregou nesta segunda-feira (16/12) 46 novos ônibus que começam a operar no transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia. A renovação da frota, viabilizada com recursos do programa Refrota, marca mais uma etapa do projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC).
A cerimônia contou com a presença do vice-governador Daniel Vilela, do ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, e de representantes do setor privado, como o presidente do Grupo HP, Edmundo Pinheiro, além do prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel, e do secretário-geral de Governo, Adriano Rocha Lima. Previsão é de, em até dois anos, renovar toda a frota, com 1,2 mil novos veículos.
Durante o evento, Daniel Vilela destacou a transformação no transporte coletivo goiano e os planos de expansão do modelo de consórcio intermunicipal.
“Estamos vivendo uma verdadeira transformação no transporte coletivo. Pretendemos levar esse modelo para a região do Entorno de Brasília. Hoje, nosso objetivo de oferecer qualidade na mobilidade urbana vem sendo cumprido com a renovação completa da frota na Região Metropolitana”, afirmou.
Daniel Vilela e Jader Filho apresentam nova frota de ônibus para região metropolitana de Goiânia, com tecnologia de ponta (Fotos: Walter Folador)
O vice-governador ainda detalhou os avanços tecnológicos dos novos veículos.
“Serão ônibus com ar-condicionado, vidros fumês, Wi-Fi, câmeras de videomonitoramento e sistema de identificação facial integrado à segurança pública. Nosso sistema não perde em nada para nenhum transporte coletivo do mundo”, completou.
O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, ressaltou a importância do investimento conjunto entre setor público e privado para modernizar a mobilidade urbana no país.
“Estamos inovando ao atuar com as frentes pública e privada. Ao todo, serão 5 mil novos ônibus para o Brasil, sendo metade elétricos e a outra metade padrão Euro 6, que são 18 vezes menos poluentes que o diesel comum. Essa é uma tecnologia produzida nacionalmente, gerando emprego e renda para a nossa indústria, além de ser exportada para outros países da América Latina, o que fortalece a nossa balança comercial”, declarou.
“Serão ônibus com ar-condicionado, vidros fumês, Wi-Fi, câmeras de videomonitoramento e sistema de identificação facial integrado à segurança pública. Nosso sistema não perde em nada para nenhum transporte coletivo do mundo”, afirmou Daniel Vilela (Fotos: Walter Folador)
Sustentabilidade
Adriano Rocha Lima, secretário-geral de Governo e presidente da Câmara Deliberativa da RMTC, enfatizou o compromisso com a sustentabilidade.
“Além dos ônibus elétricos, teremos veículos movidos a biometano, proveniente do resíduo da cana-de-açúcar, e o padrão Euro 6, que reduz a emissão de carbono e gera créditos de carbono. Essa frota de altíssima qualidade é acompanhada pela reforma de estações e a modernização de mais de 7 mil pontos, garantindo um transporte digno para a população”, afirmou.
Para Edmundo Pinheiro, presidente do Grupo HP, a renovação da frota reflete a prioridade do Governo de Goiás em relação ao transporte público.
“É um momento histórico para a mobilidade urbana de Goiânia. Estamos alinhados com avanços tecnológicos que trazem mais conforto e eficiência para os usuários, além de reduzir a poluição ambiental. Isso é fruto de um trabalho conjunto entre o setor público e o privado”, disse.
Transporte coletivo e trânsito
Sandro Mabel, prefeito eleito de Goiânia, destacou a integração entre transporte coletivo e trânsito.
“Os ônibus vão comandar o trânsito da cidade, com corredores sincronizados, funcionando como um metrô de superfície. Goiânia será uma cidade moderna, com transporte coletivo eficiente e veículos que terão o dobro da velocidade atual. Não vamos economizar em tecnologia para oferecer um sistema funcional e de qualidade”, afirmou.
A nova frota é apenas uma das etapas do projeto, que prevê a renovação de 1,2 mil veículos até 2026, além de investimentos em terminais e na expansão de corredores como o BRT Norte-Sul e Leste-Oeste.
Além disso, o plano da Nova RMTC busca uma completa transformação da mobilidade e eficiência no serviço, além de priorizar conforto, segurança e redução dos tempos de viagens aos usuários, o projeto tem como objetivo promover a eficiência, sustentabilidade e um serviço de transporte público de alta qualidade.
A RMTC já passa por intervenções como a reconstrução e modernização de terminais e estações, redefinição de linhas, expansão e consolidação dos BRT Norte-Sul e Leste-Oeste (Eixo Anhanguera) e a substituição de pontos de ônibus.