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Atleta-estudante da UFPR compete nos JUBs por bicampeonato no karatê

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Emilly Amorim tem apenas 20 anos, mas já tem certeza de que o karatê vai fazer parte da vida dela pra sempre. Estudante do sexto período de educação física da Universidade Federal do Paraná (UFPR), ela disputa os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), em Natal, e competirá na categoria até 50 quilos nesta quinta-feira (16). Pela terceira vez ela participa dos JUBs e seu objetivo principal, além da medalha dourada, é ganhar um boneco do mascote da competição, o Joca, que está sendo entregue aos vencedores nesta edição. Emilly já conquistou uma medalha de bronze e uma de ouro nos JUBs, mas ainda não tem um Joca.

“Estou bastante animada, esse ano está bem mais difícil. No ano passado foram três lutas, este ano vou ter que fazer cinco, mas a minha expectativa ainda é alta: quero levar um Joca pra casa”, planeja a estudante.

O karatê entrou na vida da Emilly quando ela tinha apenas 5 anos, depois de ver o filme de animação “Kung Fu Panda” e começar a imitar as personagens pela casa. Os pais matricularam ela num projeto social no interior do Paraná e a partir daí, a Emilly nunca mais foi a mesma. “O karatê foi a base de tudo, eu aprendi respeito, saber competir, que é muito importante pra uma criança, então o karatê me moldou, eu não sei o que é que seria de mim nem da minha personalidade sem o karatê”, revela.

Com o esporte, Emilly realizou alguns sonhos. Um deles, representar o Brasil internacionalmente.

“Eu entrei na seleção brasileira com 16 anos, inclusive foi minha primeira viagem internacional sozinha, e os meus pais ficaram com muito medo. A seleção brasileira foi a conquista mais importante que eu tive, tanto pra mim, quanto pra minha família”.


Emily Amorim, karatê, JUBs Natal 2025
Emily Amorim, karatê, JUBs Natal 2025

Emily Amorim, de 20 anos, já faturou bronze e ouro nos JUBs. Nesta quinta (15) ela vai em busca de mais um pódio na categoria dos 50 kg no karatê – Reprodução Instagram/Emily Amorim

Para o futuro, Emilly tem muitos planos, todos com o karatê no meio. “Eu quero me formar no ano que vem, já entrar num projeto de pós-graduação, e iniciar a licenciatura. Quero continuar lutando, que é o principal, com certeza. Vindo em Jubs, muitos e muitos anos” enumera. Isso tudo acompanhado de uma rotina incansável de treinos e estudos, além do trabalho. Tudo bem organizado. “Eu arrumo a minha rotina por semestres, porque na faculdade não é a gente que escolhe os nossos horários. Quando saem os horários, eu me organizo para treinar, trabalhar e estudar todos os dias, sem falta, mas pelo menos no domingo eu consigo ficar de boa”, explica.

O trabalho da Emilly também envolve o karatê. Ela atua em um projeto de iniciação esportiva de crianças neurodivergentes.

“Eu trabalho com cross training, cross kids e com karatê também. Eu tive uma experiência muito boa com uma criança neurodivergente com o karatê e eu me apaixonei. Então comecei a fazer cursos, entender melhor como lidar com crianças assim, como ajudá-las a se desenvolver melhor”, revela Emily, que também planeja continuar trabalhando nessa área.

De todas coisas que o karatê trouxe pra Emilly, a mais marcante foi a persistência.

“Eu pratico desde meus cinco anos e o meu sonho desde sempre era entrar na seleção brasileira e todos os anos eu ficava em segundo lugar. Você tem que ganhar de todo mundo da sua categoria para entrar na seleção, e eu ficava em segundo. Eu chorava, mas aprendi. O meu sensei me ensinou: se você continuar tentando, uma hora vai dar certo. “E isso eu levei pra tudo na minha vida. Persistência. Não parar só porque eu caí. Levanta, vamos continuar. Se cair de novo, levanta de novo”, concluiu.

* Verônica Dalcanal viajou a Natal à convite da Confederação Brasileira de Desportos Universitários (CBDU).

Fonte: Agência Brasil

Aposentadoria de Barroso é publicada no Diário Oficial

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A aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi publicada há pouco no Diário Oficial da União (DOU).

Com a publicação do documento, Barroso deixará o cargo no próximo sábado (18). Caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar novo ministro para a Corte. Não há prazo para indicação.

Na semana passada, Barroso anunciou sua aposentadoria antecipada do Supremo. Ele tem 67 anos e poderia permanecer na Corte até 2033.

O anúncio ocorreu menos de um mês depois de Barroso deixar a presidência do STF e ser alvo de sanções do governo dos Estados Unidos.

O ministro tomou posse na Corte em 2013, quando foi nomeado pela ex-presidente Dilma Rousseff.

Fonte: Agência Brasil

Com música e IA, professores buscam chamar atenção dos alunos em sala

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O ritmo é de Halo, música da cantora norte-americana Beyoncé – acompanhada por uma batucada de funk improvisada com as mãos batendo nas mesas e cadeiras. Mas a letra ensina uma das fórmulas matemáticas mais marcantes que se aprende na escola: x é igual a menos b mais ou menos raiz de b ao quadrado menos quatro ac dividido por dois a. Uma sopa de letrinhas criada pelo matemático e astrônomo indiano Bhaskara para resolver equações de segundo grau.

Seria bem mais difícil sem Beyoncé e o professor de matemática Marcos Nunes, do Ginásio Educacional Olímpico Isabel Salgado, na zona oeste do Rio de Janeiro, sabe disso.

“Eu vou dando a aula normal, aí coloco a música da Beyoncé para tocar, mas não falo nada. Depois, vou cantando a música junto com a fórmula. Eles se motivam, ficam rindo e aprendem. Assim, conseguem gravar algumas coisas. Eu procuro tornar a aula mais dinâmica possível”, diz.

Nunes não está sozinho nesse desafio de chamar a atenção dos estudantes e fazer com que se motivem com os conteúdos ensinados. No Brasil, os professores gastam, em média, 21% do tempo de aula para manter a ordem em sala. Ou seja, a cada cinco horas de aula, uma hora inteira é dedicada apenas a pedir a concentração dos alunos.


Rio de Janeiro (RJ), 15/10/2024 - Dia do professor. Marcos Nunes. Foto: Marcos Nunes/Arquivo Pessoal
Rio de Janeiro (RJ), 15/10/2024 - Dia do professor. Marcos Nunes. Foto: Marcos Nunes/Arquivo Pessoal

Além disso, quase metade dos professores brasileiros (44%) relata que é bastante interrompida pelos estudantes. Os dados foram divulgados na semana passada, na Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) 2024, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

Neste Dia Nacional do Professor, 15 de outubro, a Agência Brasil conversou com professores sobre as dificuldades e as estratégias que encontram para tornar as aulas mais interessantes.

Depois de 20 anos de magistério, Nunes conta que já sabe identificar os estudantes que têm mais dificuldade. Eles são, por vezes, os que mais atrapalham a aula. “Eu tive muita dificuldade para aprender as coisas também. Então, sei o ponto que a matemática chega para o aluno que tem muita dificuldade. Para mim, o desafio hoje é o aluno que tem dificuldade e fazer com que ele aprenda”, diz. Isso implica, muitas vezes, revisar conteúdos de anos anteriores, o que o professor faz constantemente, para não deixar ninguém para trás.

“Fui aluno de escola pública. O que eu falo para eles diariamente é que não aceito isso de que o público tem que ser ruim. Eu falo para todos os meus alunos, eu vou para lá de manhã para fazer diferença na vida deles e explico o quanto as aulas são importantes”, diz. As estratégias têm gerado resultados. Os estudantes melhoraram o desempenho e, com isso, vão percebendo que podem acertar e dominar o conteúdo, também se engajam mais na aula. “Quando aquele aluno passa a entender e a conseguir resolver as questões, ele se motiva mais”, defende o professor.

IA na sala de aula

A tecnologia é objeto de estudo nas aulas da professora de inteligência artificial (IA) no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Paulo Freire, em Guaribas (PI), Amanda de Sousa. Desde o ano passado, ela faz parte do programa Piauí Inteligência Artificial, do governo do estado que, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), leva a disciplina de IA às escolas da rede.


Rio de Janeiro (RJ), 15/10/2024 - Dia do professor. Amanda Sousa. Foto: Ascom Seduc Piauí/Divulgação
Rio de Janeiro (RJ), 15/10/2024 - Dia do professor. Amanda Sousa. Foto: Ascom Seduc Piauí/Divulgação

Guaribas (PI) já foi considerada uma das cidades mais pobres do Brasil e a primeira a receber o Programa Fome Zero em 2003. O cenário foi mudando, de 2002 a 2013, a desnutrição caiu 82%. Sousa faz questão de explicar o contexto da cidade e a importância que o município dá para políticas públicas.

Por isso, quando teve a oportunidade de participar da formação para dar aulas de IA, a professora formada em biologia não pensou duas vezes. Além de ver uma possibilidade de melhorar a renda aumentando a jornada na escola, ela tinha muita curiosidade sobre o assunto, que conhecia pouco. No começo estava insegura, mas foi aprendendo cada vez mais e fez até pós-graduação no assunto. Descobriu que por mais que sejam nativos digitais, os próprios estudantes não dominam plenamente as ferramentas de IA e que a escola pode ajudá-los a ter mais autonomia. 

“Eu percebia que eles, às vezes, não prestavam tanta atenção nas aulas, mas, mais ou menos um mês depois, eles começaram a despertar interesse e vejo um avanço hoje em relação, por exemplo, à maturidade deles de utilizar a IA de forma coerente para ajudar nas pesquisas, nos trabalhos. A gente sempre foca também no uso ético da IA na sala de aula”, afirma.

Em uma escola com apenas 25 computadores para 200 alunos, Amanda criou estratégias para ensinar o modo de funcionamento da IA para os estudantes e passou a conseguir dar aulas também offline.  

“Tem uma aula que desenvolvi com alguns alunos que é a construção de árvores de decisão – um exemplo de algoritmo, utilizando imagens de animais típicos da caatinga, que é o bioma predominante aqui na nossa região. Quando eles começam a identificar ali os padrões, as características dos animais, eles vão classificando: o animal que tem pelo, o animal que é terrestre e vão construindo essa árvore de decisão. Quando eles veem o resultado, aí eu mostro: vocês construíram um algoritmo. Isso é inteligência artificial desplugada”, explica.

Um algoritmo é conjunto de instruções finitas e bem definidas para realizar uma tarefa ou resolver um problema. Os algoritmos são a base de funcionamento da IA. Entender a base e como operá-la é uma forma de aprender a usar melhor a ferramenta.

“Vejo que hoje eles estão bem mais engajados e maduros em relação a usar de forma consciente e utilizar para estudo mesmo, a fim de potencializar o que eles têm de dificuldade para melhorar e inclusive ajudar os colegas que ainda não têm tanta habilidade”.

O programa do estado foi um dos vencedores do Prêmio Rei Hamad Bin Isa Al-Khalifa, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em parceria com o governo do Bahrein.  

Mais atenção e respeito

Nas escolas indígenas Paiter Surui, em Cacoal (RO), o desafio é manter o interesse dos estudantes do ensino médio, de acordo com a coordenadora das escolas, Elisângela Dell-Armelina Surui. “Os alunos do 1º ao 6º ano do ensino fundamental adoram aula. Não precisa nem pedir para vir. Eles já chegam primeiro que o professor na escola. Mas ali, na fase da adolescência, já começa a ter que incentivar mais as aulas”, diz.

Surui conta que muitos jovens querem continuar os estudos em escolas rurais fora das aldeias. O que é uma preocupação para os pais e uma preocupação também da comunidade com a manutenção da língua indígena e a cultura.

“Quando ele está na escola, os conteúdos, mesmo sendo de língua portuguesa ou de outras disciplinas que não são a língua materna, são transmitidos na língua materna. Especificamente do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Os conceitos e conteúdos ficam melhores para eles entenderem. Quando eles saem, perdem muito”, afirma a coordenadora.

A tecnologia é ali, muitas vezes, motivo de distração. Quando há o uso excessivo de celulares nas salas de aulas, a escola aciona as famílias que, nas comunidades indígenas, tendem a participar bastante da vida escolar dos filhos. Por lei nacional, o uso dos aparelhos apenas é permitido na escola quando autorizado pelos professores para fazer tarefas educativas.

É, no entanto, da tecnologia que vem também o estímulo para seguir os estudos.

“Alguns professores conseguem fazer aulas com bastante tecnologia”, diz Surui. “Tem professores que passam vídeos, que gravam vídeos com os alunos explicando as aulas”. As escolas usam também ferramentas de IA para algumas tarefas, embora, a coordenadora reconheça que falta capacitação aos professores. 

Aprender no cotidiano

Outra estratégia usada para manter o interesse dos estudantes é aproximar a escola do cotidiano e estimular tarefas mais parecidas com aquelas já desempenhadas nas aldeias, como explica a educadora indigenista Maria do Carmo Barcellos, que há mais de 50 anos trabalha com povos indígenas, entre eles os Paiter Surui.

Maria do Carmo trabalhou com a elaboração de materiais para serem usados em aldeias que tratam de governança territorial e educação climática, além de promover a formação dos professores. Os materiais e jogos foram produzidos junto com os educadores das escolas indígenas.

“A gente trabalhou muito essa questão da importância das aulas mais práticas. É comum você chegar numa escola indígena e ver a criança copiando coisa que o professor está passando no quadro ou então copiando de um livro. A maioria dos materiais das escolas indígenas é completamente inadequada”, comenta.

Os materiais foram produzidos pensando nas próprias histórias locais e no modo de vida. Estimulam, por exemplo, o aprendizado ao fazer a comida, ao verificar na produção da roça os impactos das mudanças climáticas, entre outros.

“Tradicionalmente, a transmissão de conhecimentos era pela oralidade ou pelo fazer. As crianças muito pequenas, tanto os meninos quanto as meninas, já estão acostumadas a estarem numa escola, digamos assim. Porque, por exemplo, se a mãe vai fazer a cerâmica, vai no mato buscar o barro e tal, a criança acompanha todo o processo e faz, não só vê, como também fica ali tentando fazer”, diz.

Disciplinar é educar?

Para a educadora e pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Luana Tolentino, os dados divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) chamam atenção, mas é preciso ter cuidado ao focar apenas na disciplina dos estudantes.

“Uma coisa que sempre questionei é essa exigência da escola pela disciplina, como se fosse a coisa mais importante. Não que a sala tenha que ser o caos. Mas pensar a disciplina como pilar, como aquilo que faz uma sala de aula ser boa, que faz o professor ser bom, eu entendo que também dificulta pensar em uma escola, em uma aula que atenda de fato os anseios, os desejos dos estudantes”, diz.

Luana conta que, em muitas as escolas onde lecionou, a disciplina dos estudantes era prioridade e que isso não funcionava de forma efetiva para melhorar o aprendizado dos alunos. “Eu acho que isso dificulta também pensar em práticas pedagógicas que envolvam de fato os estudantes, porque se se mantém o foco só na disciplina, automaticamente eu entendo que os estudantes vão, enquanto jovens mesmo, focar em maneiras de indisciplinar”, defende.


Rio de Janeiro (RJ), 15/10/2024 - Dia do professor. Luana Tolentino. Foto: Fernando Rabelo/Divulgação
Rio de Janeiro (RJ), 15/10/2024 - Dia do professor. Luana Tolentino. Foto: Fernando Rabelo/Divulgação

Segundo a pesquisadora, a escola precisa estar atenta à vida, ao território, às vivências dos estudantes e ao que se passa no mundo.

“Eu defendo práticas pedagógicas em constante diálogo com as vivências, com os saberes dos estudantes. Acredito que os estudantes têm sede, têm o desejo de falar, de contar aquilo que também sabem. O conhecimento não nasce só nos livros, só na sala de aula, só na escola”, diz.

Ela ressalta que a profissão docente tem muitos desafios. Os dados da OCDE reforçam as dificuldades. No Brasil, apenas 14% dos professores acreditam que a própria profissão é valorizada na sociedade. Um a cada cinco, 21%, afirma que o trabalho é muito estressante, índice que aumentou 7 pontos percentuais em relação à última edição do estudo, de 2018.

Quanto aos impactos na saúde mental e física, o Brasil supera a média dos demais países pesquisados. Entre os professores brasileiros, 16% dizem que a docência impacta negativamente na saúde mental, enquanto entre os países da OCDE, a média é 10%. Já a saúde física é muito impactada pela profissão de acordo com 12% dos professores brasileiros, enquanto a média da OCDE é 8%.

“E eu não estou falando que tem sido fácil ser professor neste país, de jeito nenhum. Tem a questão do adoecimento, da desvalorização. Mas entendo que o diálogo, essa troca, na qual todo mundo fala, todo mundo ensina, acho que pode ser um caminho. A minha experiência mostrou que foi um caminho assim que deu certo”, diz Tolentino.

Dia do Professor: conheça a história

No dia 15 de outubro é comemorado o Dia Nacional do Professor, data instituída pelo imperador D. Pedro I que, em 15 de outubro de 1827, por lei, criou o Ensino Elementar no Brasil, levando escolas de primeiras letras a todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império. 

O Brasil ainda era escravagista – o fim da escravidão seria conquistado apenas em 1888 – e a educação chegava apenas a uma parcela da população.  A estimativa é que em torno de 12% das crianças brasileiras em idade escolar estudavam. A primeira homenagem aos docentes realizada na data ocorreu em 1947, em São Paulo. Em 1963, por meio de decreto, a data é oficializada no país.

Fonte: Agência Brasil

Mundial de 2027 será o melhor de todos os tempos, diz diretora da Fifa

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A menos de dois anos da Copa do Mundo Feminina no Brasil, entidades governamentais e do futebol envolvidas na organização se reúnem de hoje até quinta-feira (16) no Rio de Janeiro. O objetivo é definir os próximos passos para a realização do evento. Em maio, a Fifa divulgou as oito cidades-sedes e os estádios que receberão o maior evento mundial da modalidade.

Entre os participantes do encontro está a diretora de futebol da Fifa Jill Ellis, ex-técnica bicampeã mundial com a seleção feminina dos Estados Unidos (2015 e 2019). Para a diretora, estar aqui é uma oportunidade de visitar as cidades-sedes novamente e ter a certeza de que elas estão alinhadas com a Fifa. 

“É bom estarmos familiarizados porque temos que nos sentir um time. Não é a Fifa vindo aqui e sim a Fifa vindo trabalhar junto com os anfitriões brasileiros, construindo essa relação e indo nos detalhes, expectativas, padrões. Entender o que eles precisam, padrões de centros de treinamentos, todos os detalhes que tem que estar prontos para a Copa do Mundo”, detalhou a diretora, em sua terceira vinda ao país representando a Fifa. 


Jill Ellis, diretora da Fifa, encontro RJ
Jill Ellis, diretora da Fifa, encontro RJ

Jill Elis, ex-técnica bicampeã mundial à frente da seleção feminina norte-americana, diz que a Fifa quer trabalhar junto e construir uma boa relação com os anfitriões brasileiros – EBC

Jill ficará no Brasil apenas para esse encontro que conta com gestores das cidades-sede, dos estados, do governo federal e da CBF. Uma comitiva da Fifa permanecerá no país para realizar análises técnicas e estruturais dos estádios, em todas as sedes do mundial. 

Em entrevista à TV Brasil, Jill disse que acredita que o Mundial de 2027 será o melhor de todos os tempos.

“Eu sempre penso que próxima Copa do Mundo vai ser a melhor, mas essa vai ser a primeira Copa do Mundo feminina na América do Sul. É um continente que dorme, respira, se alimenta de futebol. É como se o futebol voltasse para casa pela paixão que existe aqui. O que nós vamos ver? Eu vou começar pelas atletas: o alto nível das jogadoras, o nível de competitividade, grandes estrelas virão jogar aqui. O  futebol vai ser incrível. Eu assisti jogos aqui no Brasil e ouvi os torcedores, eles são incríveis, eles cantam, eles interagem, ,eu sempre digo: os fãs da América do Sul não tem igual no mundo. Então eu estou muito empolgada, eu acho que vai ser incrível”.

Antes de conquistar dois títulos mundiais com a seleção norte-americana, Jill Ellis também foi laureada com duas Bolas de Ouro como melhor técnica naqueles anos. A diretora da Fifa  elogiou a seleção brasileira feminina o trabalho do técnico de Arthur Elias.

“Ele está fazendo um trabalho fantástico e ele já se provou dirigindo um clube, conquistou muitos títulos. Na seleção, conseguiu a medalha de prata nos Jogos olímpicos, eu acho até que isso nem era o esperado por várias razões. Eu vi como ele montou elenco, como ele utilizou as jogadoras, ele foi muito bem em trazer novos talentos, manter as jogadoras experientes e encontrar esse equilíbrio entre elas, porque quando você vai para uma Copa do Mundo são sete jogos e você não vai ganhar tendo somente jovens jogadoras e nem só com as jogadoras experientes. Mas, mais importante é a confiança de acreditar que você pode vencer. Quando você atinge o pódio você quer mais, você fica faminto pelo sucesso, então eu acho que o Brasil experimentou isso e acho que vai estar com essa fome de conquistar o título na sua casa”, concluiu. 

Fonte: Agência Brasil

Em carta ao FMI, Haddad pede taxação de super-ricos e transição verde

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu de forma enfática a taxação global dos super-ricos como instrumento para financiar o combate à crise climática e reduzir a desigualdade social. A posição foi apresentada pelo ministro em carta na reunião anual de 2025 do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington.

Representado pela secretária de Assuntos Internacionais, Tatiana Rosito, Haddad divulgou uma carta em que propõe uma reforma tributária internacional progressiva e uma “nova globalização” guiada por critérios socioambientais. O documento, segundo o ministério, sintetiza a visão brasileira de que “agora é a hora de os super-ricos pagarem sua parte justa de impostos”.

“O sistema tributário global continua inadequado, permitindo uma concentração de riqueza sem precedentes e facilitando a evasão e a elisão fiscais em larga escala”, ressaltou o documento.

A carta classifica a desigualdade e a evasão fiscal como falhas estruturais da economia global, que ameaçam a estabilidade econômica e a coesão social. O texto denuncia o sistema atual como “inadequado” e responsável por permitir uma “concentração de riqueza sem precedentes”.

Justiça fiscal

A carta apresentada em Washington também detalha o eixo da política econômica doméstica, centrado na consolidação fiscal com justiça social. O governo brasileiro reafirma o compromisso com uma agenda de tributação progressiva sobre renda e patrimônio, revisão de isenções fiscais ineficientes e integração de metas de sustentabilidade ambiental ao centro da política fiscal, por meio do Plano de Transformação Ecológica.

Haddad, que viajaria à reunião anual, permaneceu em Brasília para negociar soluções orçamentárias após a queda da medida provisória que previa aumento de impostos sobre aplicações financeiras, fintechs e empresas de apostas virtuais. Na carta, o ministro ressaltou que o equilíbrio das contas públicas deve ocorrer “sem abrir mão da equidade”.

Defesa do multilateralismo

No campo internacional, o Brasil expressou preocupação com o avanço de medidas unilaterais e protecionistas, que, segundo o texto, “alimentam a incerteza e ameaçam o crescimento global”. O país propôs “redobrar os esforços para construir uma nova globalização”, orientada por metas ambientais e inclusão social, com restauração de estruturas previsíveis baseadas em regras multilaterais.

“A economia global está navegando em águas desconhecidas”, diz o documento, apontando riscos estruturais como inflação persistente, juros altos, envelhecimento populacional e crise climática iminente. O governo brasileiro defende que o FMI e o Banco Mundial liderem uma transição para um sistema econômico mais estável e inclusivo.

Política interna

A carta também reafirma o “compromisso inabalável” do Banco Central com o controle da inflação, reconhecendo que a taxa de juros ainda se mantém em patamar contracionista. O texto destaca a resiliência da economia brasileira, com crescimento projetado de 2,4% para 2025, desemprego e desigualdade em queda e contas externas equilibradas.

No campo fiscal, o governo prevê superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026, com elevação gradual até 1,25% em 2029, ano em que projeta estabilizar a dívida pública.

Reforma do FMI

Por fim, o Brasil defende reformas estruturais na governança do FMI, incluindo maior representatividade para países em desenvolvimento e a preservação da independência analítica da instituição. O documento descreve o fundo como um “farol altamente valorizado” e pede que o órgão atue de forma mais transparente na avaliação dos impactos de restrições comerciais e cortes na ajuda internacional.

Para Haddad, o fortalecimento do multilateralismo e a justiça tributária são condições indispensáveis para uma economia global “mais verde, estável e inclusiva”.

Fonte: Agência Brasil

Governo anuncia classificação indicativa para apps e nova faixa etária

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O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assinou, nesta quarta-feira (15), portaria que aponta que aplicativos e jogos eletrônicos, além dos produtos audiovisuais, também poderão ter classificação indicativa.

Outro anúncio foi a criação de uma nova faixa etária indicativa, a de 6 anos de idade, para filmes, programas e também para os novos itens passíveis de classificação. Até agora, as classificações existentes são livre, 10 anos, 12, 14,16 e 18 anos.

“A portaria que assinamos é especialmente inovadora ao incluir a chamada interatividade digital”, disse o ministro. Ele explicou que, atualmente, a classificação indicativa se baseava apenas em conteúdo que continham sexo, nudez, drogas e violência.

“Mas a partir de agora serão avaliados riscos presentes em jogos eletrônicos, aplicativos de toda espécie à venda nas redes sociais. Serão averiguadas a possibilidade de contato com adultos desconhecidos, as compras online não autorizadas e as interações potencialmente perigosas. com agentes de inteligência artificial”, explicou Lewandowski.

O objetivo, segundo o ministro, é criar mecanismos que contribuam para a construção de um ambiente midiático e digital mais seguro, educativo e respeitoso para as crianças brasileiras.

Proteção


Brasília (DF), 15/10/2025 - A Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, e o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, durante anúncio das ações de 2025 da estratégia Crescer em Paz. Trata-se de um plano do MJSP para a proteção integral de crianças e adolescentes, com 45 ações focadas na prevenção da violência, crime e drogas, além do acolhimento e recuperação de vítimas e garantia de acesso à Justiça. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Brasília (DF), 15/10/2025 - A Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, e o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, durante anúncio das ações de 2025 da estratégia Crescer em Paz. Trata-se de um plano do MJSP para a proteção integral de crianças e adolescentes, com 45 ações focadas na prevenção da violência, crime e drogas, além do acolhimento e recuperação de vítimas e garantia de acesso à Justiça. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O governo ainda lançou vídeos do programa Famílias Fortes, para fomentar políticas para reduzir fatores de risco relacionados à violência, à saúde mental e ao uso de drogas. 

“Nosso objetivo é que até o fim de 2026 o programa beneficie três mil famílias, pelo menos”. 

Outro anúncio foi a aprovação de projeto do governo para dar prioridade à tramitação de procedimentos penais envolvendo mortes violentas de crianças e adolescentes. “A proposta também instituiu um sistema de monitoramento unificado para esses casos”. 

O objetivo é acelerar as investigações e julgamentos de crimes como homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. quando as vítimas são crianças e adolescentes. 

Ainda nesta quarta, o governo assinou o Pacto Nacional pela Escuta Protegida de crianças e adolescentes, vítimas ou testemunhas de violência.

Cenário preocupante

Ricardo Lewandowski destacou que dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2025 revelam um cenário muito preocupante para a infância e adolescência. O ministro citou que, nos últimos dois anos, as mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes aumentaram 4,2%, e totalizaram 2.356 casos. 

“Este lamentável cenário exige uma ação imediata e coordenada do Estado brasileiro. O projeto Crescer em Paz reafirma o compromisso do governo com a proteção e a dignidade das crianças e dos adolescentes”.  

A partir do novo pacto, foi criado, segundo Lewandowski, um sistema unificado para receber denúncias de violações online. com um protocolo de atendimento. 

Urgências

A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, destacou que o dever do Estado é garantir plenitude de acesso aos direitos para que seja possível assegurar um projeto de vida plena. “São mais de 54 milhões de crianças e adolescentes no país, mas os dados sobre sua situação de segurança são preocupantes”, citou.

Outro dado destacado é que houve o aumento de 245,6% de interrupções no calendário escolar por conta da violência. “Isso nos mostra a urgência da pauta de prevenção e proteção à vida e à integridade física de nossas crianças e adolescentes”. 

No ambiente digital, foram 2.543 registros criminais de bullying e 452 de cyberbullying, com uma concentração em ambos os casos em crianças e adolescentes de 10 a 17 anos. 

“Superar esse cenário é o que tentamos fazer no governo federal. Uma das nossas maiores vitórias no campo de garantias foi a aprovação do ECA Digital nesse ano, o que estendeu a proteção do ECA”.

Fonte: Agência Brasil

Copa América de futebol PC: Brasil fecha 1ª fase com 8 a 0 sobre Chile

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Com direito a uma goleada de 8 a 0 sobre o Chile, a seleção brasileira fechou nesta quarta-feira (15) a sua participação na primeira fase da Copa América de futebol PC (paralisados cerebrais) que está sendo disputada em Punta Del Este (Uruguai). Agora, a seleção brasileira mede forças com a Argentina nas semifinais da competição.

A equipe comandada pelo técnico Rodrigo Terra Cardoso fez uma grande campanha na primeira fase da Copa América, estreando com um triunfo de 7 a 0 sobre o Canadá, engatando uma goleada de 10 a 0 sobre o US PC Soccer e culminado com o 8 a 0 sobre o Chile.

O Brasil volta a entrar em campo pela competição na próxima quinta-feira (16), oportunidade na qual enfrentará a Argentina. A outra semifinal da Copa América será protagonizada pelos Estados Unidos e pelo Canadá.

Fonte: Agência Brasil

Ex-presidente da Funai é condenado por perseguir servidores

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A Justiça Federal do Amazonas condenou nesta quarta-feira (15) o ex-presidente Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) Marcelo Augusto Xavier da Silva a dez anos de prisão pelo crime de denunciação caluniosa. Cabe recurso contra a decisão.

Ex-dirigente do órgão no governo de Jair Bolsonaro, Marcelo Silva foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de perseguir servidores do órgão, integrantes da Associação Waimiri Atroari e outras entidades que atuam em defesa dos indígenas para aprovar a parte da Funai no processo de licenciamento ambiental do Linhão do Tucuruí, linha de transmissão de energia entre Manaus e Boa Vista.

A decisão foi proferida pelo juiz Thadeu José Piragibe Afonso, da 2ª Vara Federal Criminal do Amazonas. O juiz afirmou que o ex-presidente atuou para “intimidar e pressionar” os servidores a aprovar o licenciamento durante o governo Bolsonaro.

Segundo o magistrado, o ex-presidente solicitou à PF abertura de investigações contra os funcionários do órgão.

“O intuito do acusado de conferir celeridade ao processo de licenciamento do Linhão, ignorando formalidades administrativas, apontamentos técnicos e a própria história da população indígena diretamente envolvida, mostra-se patente e delineia a motivação por detrás do pedido de instauração do inquérito: retaliar e pressionar seus subordinados a tocar para frente o licenciamento da obra”, afirmou.

O magistrado também acrescentou que o acusado sabia que as acusações não tinham fundamento.

“As vítimas, além de inocentes, não apresentavam qualquer motivação ou conduta criminosa. Sua inclusão nos procedimentos foi infundada tecnicamente, dolosa subjetivamente e instrumentalizada politicamente, somente porque contrariavam os interesses políticos de que o ex-presidente da Funai nutria devoção”, completou.

Outro lado

Em nota enviada à Agência Brasil, o advogado Marcos Soares Júnior disse que recebeu a condenação com “perplexidade e indignação” e reiterou que os atos praticados por Marcelo Augusto Xavier estavam baseados no cumprimento do exercício legal da função.

A defesa acrescentou que vai recorrer da decisão.

 “Pode-se afirmar com convicção que não há prova nos autos quanto a alegação de instrumentalização da Polícia Federal e Ministério Público para fins de pressionar ou perseguir servidores, lideranças indígenas e afins”, declarou a defesa. 


Fonte: Agência Brasil

Ministro da Educação diz que professor tem que ser bem remunerado

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No Dia Nacional do Professor, nesta quarta-feira (15), o ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu a valorização dos docentes do país. “Professor tem que ser bem remunerado. No nosso país, o professor tem que ser valorizado”, afirmou em discurso em cerimônia de comemoração da data, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. 

Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de representantes do governo federal e municipal e de parlamentares, Santana destacou as ações do governo para valorizar a educação, como o programa Pé de Meia e a Carteira Nacional Docente do Brasil, que oferece uma série de benefícios aos professores e foi oficialmente lançada nesta quarta-feira. 

“O Brasil é um país muito desigual e só a educação possibilita transformar  a vida das pessoas”, defendeu o ministro. 

Remuneração digna 

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que também participou da cerimônia, também defendeu uma remuneração digna aos professores. Em discurso, ela lembrou que é docente de formação e que começou a dar aula aos 17 anos de idade.

“Qualquer 10 minutos a mais na nossa carga horária conta. Eu me lembro disso. Qualquer 10 minutos a mais também tem que ser remunerado e é isso mesmo que os professores merecem e se dedicam todos os dias para que aconteça”, disse. 

A ministra também destacou a importância do programa de cotas nas universidades, que foi o que a permitiu estudar tanto na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) quanto na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

A remuneração dos professores também foi o foco do discurso do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que abriu a cerimônia sob vaias dos professores presentes. Logo no início do discurso, ele reverteu o cenário e anunciou que os docentes municipais terão o salário reajustado. 

“Quero garantir aos professores do município que mais uma vez vão ter reajuste”, afirmou. E as vaias logo se transformaram em aplausos. 

De acordo com o Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), os professores da rede municipal estão sem reajuste há 18 meses, situação que, segundo a entidade, se repete em várias prefeituras de todo o estado. 

“Os profissionais da educação não aceitam essa situação e vêm lutando contra esses ataques aos servidores”, alertou o sindicato em publicação nas redes sociais, acrescentando ainda que a categoria não tem o que comemorar nesse dia do professor e da professora. 

Cenário desafiador 

O cenário brasileiro dos educadores é desafiador. O relatório Education at a Glance, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostrou que, no ano passado, no Brasil, os educadores receberam menos e trabalham mais do que a média dos países da entidade. 

Em 2023, o salário médio anual dos professores nos anos finais do ensino fundamental, que vai do 6º ao 9º ano, era equivalente a R$ 128 mil. Valor 47% abaixo da média dos países-membros da organização.

Em relação às horas trabalhadas, os professores brasileiros dos anos finais do ensino fundamental lecionam 800 horas anualmente, acima da média da OCDE, de 706 horas por ano. 

PNE

O Brasil discute o novo Plano Nacional de Educação (PNE), que definirá as metas para a educação brasileira para os próximos 10 anos. 

Segundo o relatório do PNE 2025-2035, apresentado nesta terça-feira (14) na comissão especial que analisa o tema na Câmara dos Deputados, o país precisará investir 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas pelo Brasil) para assegurar uma educação de qualidade, zerar deficiências, manter infraestrutura e valorizar profissionais da educação.

O texto plano será discutido em cinco sessões do colegiado antes de ser colocado para votação. 

Carteira 

A cerimônia desta quarta-feira marcou o início da emissão da Carteira Nacional Docente do Brasil. Ao todo, 1,5 mil professores presentes ao evento receberam o documento. 

A nova identidade funcional, emitida pelo Ministério da Educação, dará aos professores da rede pública e privada descontos em eventos culturais, como cinema, teatro e shows, além de vantagens junto a empresas parceiras, como Ifood e Decolar. 



Fonte: Agência Brasil

Corinthians se classifica para decisão da Copa Libertadores Feminina

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O Corinthians superou a Ferroviária por 6 a 5 na disputa de pênaltis, após um empate por 1 a 1, para garantir a presença na decisão da Copa Libertadores de futebol feminino. Com a vitória alcançada na noite desta quarta-feira (15) no estádio Francisco Urbano, em Buenos Aires (Argentina), as Brabas do Timão terão a oportunidade de buscar o hexacampeonato da competição.

Em um confronto no qual a tônica foi o equilíbrio, o Corinthians abriu o placar aos 40 minutos do primeiro tempo com gol de cabeça da zagueira Mariza. Mas na etapa final, as Guerreiras Grenás igualaram aos 36 minutos com a zagueira Andressa.

Como o empate perdurou até o apito final, a classificação para a final teve de ser decidida na disputa de pênaltis. E nas penalidades máximas as Brabas do Timão mostraram mais sangue frio para vencerem por 6 a 5 e garantirem a presença na decisão.

Na final da Libertadores Feminina, que será disputada no próximo sábado (18) a partir das 20h (horário de Brasília), o Corinthians enfrenta o Deportivo Cali (Colômbia).



Fonte: Agência Brasil