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Meteorologia prevê frio e chuva para São Paulo e Porto Alegre

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê para este fim de semana a chegada de uma frente fria em São Paulo, com queda brusca de temperatura e possibilidade de chuva. Porto Alegre terá um final de semana de muito frio, com possibilidade de geada.

Para o Rio de Janeiro, que teve nesta sexta-feira (5) um dia de tempo quente e seco, a previsão para o fim de semana é de céu nublado a encoberto, com chuva fraca.

Rio de Janeiro

Esta sexta-feira (5), o Rio de Janeiro teve um dia de tempo quente e seco. O céu esteve predominante claro, com poucas nuvens no céu. A temperatura máxima atingiu os 33,4ºC, em Guaratiba, na zona oeste da cidade. A mínima da madrugada ficou em 14,3ºC, em Jacarepaguá, na mesma região.

Em pleno inverno, a temperatura acima dos 30ºC pode ser considerada um veranico. As praias tiveram grande movimento de banhistas para aproveitar o dia de sol.

Para este sábado (6), a previsão é que o tempo vai mudar com a aproximação de uma frente fria. A previsão é de céu nublado a encoberto, com chuva fraca, a partir do final da manhã. Temperatura entrará em declínio. A previsão do Sistema Alerta Rio, é que a temperatura máxima não ultrapasse os 26ºC. 

Os ventos estarão moderados, com rajadas que podem chegar aos 50 quilômetros por hora.

Para o domingo (7), o transporte de umidade do oceano em direção ao continente manterá o tempo instável. O céu estará nublado a encoberto e há previsão de chuva fraca isolada durante todo o dia. A temperatura máxima deve ficar em torno dos 23ºC.

São Paulo

Em São Paulo, neste final de semana, a chegada de uma frente fria provocará uma queda brusca na temperatura. Para este sábado, a previsão, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é de céu com muitas nuvens com possibilidade de chuva isolada. A temperatura mínima ficará em torno dos 15ºC e a máxima não ultrapassará os 20ºC. 

Para o domingo (7), a previsão é um dia de chuva e trovoadas isoladas, com a temperatura variando entre a mínima de 15ºC e a máxima, de 20ºC.

Porto Alegre terá um final de semana de muito frio, com possibilidade de geada e ventos fracos a moderados com rajadas. A temperatura mínima ficará em 9ºC e, a máxima, em 14ºC. 

Para o domingo (7), a previsão é que o frio se repetirá, com a mínima chegando aos 10ºC e a máxima em 14ºC, podendo gear novamente na capital.

Norte

No Norte do país, a meteorologia prevê um final de semana com céu com muitas nuvens e possibilidade de chuva isolada nas cidades de Belém e Manaus. A capital paraense terá um sábado de temperatura máxima chegando aos 33ºC, e a capital amazonense terá uma temperatura máxima um pouco mais elevada, atingindo os 35ºC.

Em Brasília, no final de semana, a temperatura ficará mais amena, com a máxima chegando aos 29ºC, no sábado, com umidade relativa do ar em torno dos 25%. Já no domingo, Dia da Independência, a temperatura máxima chega aos 28ºC, mas a umidade relativa do ar ficará em 20%. 

Essa umidade baixa pode causar ressecamento da pele e das mucosas, irritação nos olhos, boca e nariz, sangramentos nasais e agravar problemas respiratórios como asma e rinite, além de aumentar a suscetibilidade a infecções.


Fonte: Agência Brasil

Moraes pede sessão extra para julgamento de Bolsonaro no STF

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou nesta sexta-feira (5) uma sessão extra da Primeira Turma da Corte para julgar o núcleo 1 da trama golpista, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados.

No pedido enviado ao presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin, Moraes pediu o agendamento de uma sessão extraordinária para a próxima quinta-feira (11). Já estavam agendadas sessões para os dias 9, 10 e 12 de setembro. 

O julgamento começou nesta semana, quando foram ouvidas as sustentações das defesas do ex-presidente e dos demais acusados, além da manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, favorável à condenação de todos os réus.

A partir de terça-feira (9), colegiado vai iniciar a votação que pode condenar Bolsonaro e os demais acusados a mais de 30 anos de prisão.

Pesam contra os acusados a suposta participação na elaboração do plano Punhal Verde e Amarelo, com planejamento voltado ao sequestro ou homicídio do ministro Alexandre de Moraes, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Também consta na denúncia da PGR a produção da chamada “minuta do golpe”, documento que seria de conhecimento de Jair Bolsonaro e serviria para a decretação de medidas de estado de defesa e de sítio no país para tentar reverter o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente Lula.

A denúncia também cita o suposto envolvimento dos acusados com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. 

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Crimes

Os acusados respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Em caso de condenação, as penas podem chegar a 30 anos de prisão. 

A exceção é o caso do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, que, atualmente, é deputado federal. Ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes. A regra está prevista na Constituição. 

A suspensão vale para os crimes de dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado, relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro. 

Quem são os réus  

Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;

Alexandre Ramagem – ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

Almir Garnier- ex-comandante da Marinha;

Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;

Augusto Heleno – ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);

Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa;

Walter Braga Netto – ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice na chapa de 2022;

Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; 

Fonte: Agência Brasil

Youtuber é expulso da UnB por gravar aulas e debochar de professores

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O youtuber de extrema-direita Wilker Leão, estudante de História da Universidade de Brasília (UnB), foi expulso da instituição, após passar por um processo disciplinar discente (PDD) que analisou sua conduta em sala de aula, onde costumava gravar sem consentimento professores e alunos. Depois, o youtuber postava os vídeos em tom de deboche e de ridicularização em redes sociais.

A expulsão foi anunciada em comunicado divulgado nesta sexta-feira (5) pela reitoria da UnB.

“A Universidade de Brasília (UnB) informa que, após o despacho decisório no âmbito do processo disciplinar discente, o estudante Wilker Leão de Sá foi excluído da instituição e está impedido de realizar novos registros de matrícula. Cabe recurso. O ato está em conformidade com as recomendações do relatório final do PDD e o parecer da Procuradoria Federal junto à UnB”, diz a nota.

Leão, que tem mais de 940 mil inscritos em seu canal no Youtube, já estava suspenso das aulas desde o ano passado, enquanto respondia ao processo administrativo.

Em abril deste ano, ele e outros militantes de direita chegaram a convocar um ato na UnB que estimulava violência contra estudantes da instituição. Os vídeos gravados em sala de aula eram postados em seu canal.

Em vídeo postado em seu canal com trecho de um audiência sobre seu processo disciplinar, Wilker Leão escreveu, na descrição da postagem, que estava cursando História “justamente por ser um dos cursos que a esquerda mais dominou com suas narrativas ideológicas e doutrinárias. Combater isso é o meu principal objetivo dentro da universidade federal”.

A reportagem da Agência Brasil tenta contato com Wilker Leão, para obter uma posição sobre a expulsão da UnB. O espaço segue aberto.

Fonte: Agência Brasil

Maioria da América Latina manifesta preocupação com EUA no Caribe

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A maioria dos países reunidos na Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), incluindo Brasil, México e Colômbia, manifestaram “profunda preocupação” pela movimentação militar “extra-regional” na região do Caribe.

O documento é uma referência indireta ao envio de navios, submarinos e militares pelos Estados Unidos (EUA) à costa da Venezuela. Argentina, Equador, Peru e Paraguai se recusaram a assinar a nota.  

“Se recorda que a América Latina e o Caribe foram proclamados como Zona de Paz, compromisso adotado por todos os Estados membros e sustentado em princípios como: a abolição da ameaça ou o uso da força, a solução pacífica de controvérsias, a promoção do diálogo e o multilateralismo, o respeito irrestrito à soberania e à integridade territorial”, diz o documento.

O comunicado foi assinado por Brasil, México, Colômbia, Bolívia, Chile, Suriname, Uruguai e Venezuela; pelos centro-americanos Honduras, Guatemala, Belize e Nicarágua; e pelos caribenhos República Dominicana, Cuba, Barbados, Antígua e Barbuda, Granada, São Cristóvão e Neves, Santa Lucía, São Vicente e Granadinas e Dominica.

Por outro lado, não assinaram o documento os países Argentina, Equador, Paraguai, Peru, Costa Rica, El Salvador, Guiana, Jamaica e Trinidad e Tobago. Segundo o presidente atual da Celac, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, essa minoria de países do grupo se opôs à nota.

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Tensão aumenta

A nota da maioria da Celac foi publicada em meio ao aumento das tensões entre EUA e Venezuela. O governo Donald Trump deslocou navios e um submarino militar para a costa venezuelana sob o argumento do “combate às drogas”, enquanto acusa o governo de Nicolas Maduro de liderar um cartel narcotraficante. 

Maduro rejeita as acusações e diz que Washington usa esse argumento para promover uma “troca de regime” do país sul-americano, dono das maiores reservas de petróleo do mundo. Especialistas consultados pela Agência Brasil rejeitaram chamar a Venezuela de “narcoestado”, como diz o governo Trump. 

Nessa quinta-feira (4), em comunicado, o Departamento de Defesa dos EUA acusou a Venezuela de sobrevoar, com aeronaves militares, próximo a um navio dos EUA, supostamente em águas internacionais.

“Este movimento altamente provocador foi concebido para interferir nas nossas operações anti-narcoterrorismo”, disse o Pentágono em comunicado.  A Venezuela não comentou essa acusação.

Em seguida, agências internacionais de notícias, com base em fontes não identificadas, informaram que os EUA enviaram 10 caças F-35 para Porto Rico, ilha caribenha que é território estadunidense.

Segundo a Reuters, a medida seria para “conduzir operações contra cartéis de drogas, disseram duas fontes informadas sobre o assunto”. Os caças seriam adicionados à forte presença militar dos EUA no sul do Caribe.

Na última terça-feira (2), Donald Trump divulgou vídeo de um ataque a um pequeno barco supostamente carregando drogas próximo à Venezuela, o que teria assassinado 11 pessoas. O governo Maduro acusa os EUA de terem usado inteligência artificial em vídeo do ataque. 

Enquanto isso, o governo Maduro começou nesta sexta-feira (5) a convocação de civis para se alistarem às Milícias Bolivarianas, espécie de força paramilitar auxiliar do Exército do país. Segundo o governo, seriam 8 milhões de pessoas alistadas às milícias.

“Pela primeira vez na história, as unidades de milícias comunitárias serão ativadas, abrangendo todo o mapa nacional, de norte a sul, de leste a oeste, até a última comunidade. Os mecanismos de ativação já estão em vigor; estou apenas tornando isso público. Cada unidade de milícia comunitária terá um conjunto de bases populares para defesa abrangente”, disse Maduro.

Celac

Os países da Celac que assinaram a carta alertando sobre essas movimentações militares, destacaram que o combate ao crime organizado e ao narcotráfico deve ocorrer por meio da “cooperação e a coordenação regional e internacional no marco do despeito ao Direito Internacional”.

Ainda no documento, os países latino-americanos e caribenhos destacaram que a região tem um tratado [Tratado de Tlateloico] que proíbe armas nucleares na região.

“Esse tratado reflete a vocação de nossos povos pela paz, a segurança coletiva e o abandono definitivo das armas nucleares como meio de coerção ou ameaça”, diz o documento.

Rubio na América Latina

Enquanto as tensões aumentam, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rúbio, visitou México e Equador nessa semana e voltou a disparar contra Maduro, descartando avaliação de relatório das Nações Unidas (ONU) que não dão papel central à Venezuela no marcado global de drogas. 

“Não me importa o que a ONU diga. A ONU não sabe do que está falando. Maduro estava escalado para um grande julgamento no Distrito Sul de Nova York. Não há dúvida sobre isso. Nicolás Maduro é um traficante de drogas condenado nos Estados Unidos e um fugitivo da justiça americana”, disse Rúbio em visita ao Equador nessa quinta-feira (7).

Em comunicado, o chanceler da Venezuela, ministro Yván Gil, rebateu o homólogo estadunidense.

“Marco Rubio ataca a ONU e todos os dados científicos que confirmam que nosso país está livre de cultivos ilícitos e combate o narcotráfico com eficácia exemplar. Essa é uma lógica nazista e gangster: negar as evidências, inventar inimigos e semear o ódio para encobrir falhas”, disse a autoridade venezuelana.

Yván ironizou ainda a parceria firmada pelos EUA com o Equador para combater o narcotráfico. “Ele se senta ao lado de Daniel Noboa: o produtor de bananas que não exporta mais frutas, mas drogas para os EUA e Europa, com a cumplicidade da DEA [Departamento responsável por combate às drogas nos EUA]”, disparou.

A Venezuela vem associando o presidente do Equador, Daniel Noboa, ao tráfico de drogas uma vez que o pai do presidente equatoriano, o empresário Álvaro Noboa, é dono da maior empresa de exportação de bananas do país e as apreensões de cocaína em carregamento de bananas do Equador têm sido comuns.

A polícia do Equador, inclusive, estimou que cerca de 70% da cocaína contrabandeada é introduzida em carregamentos de banana, segundo informou a Reuters.

Por sua vez, Noboa adotou um programa de “mão dura” contra o crime e o narcotráfico e vem apoiado as ações dos EUA no mar do Caribe próximo à Venezuela.

Fonte: Agência Brasil

Cade aprova incorporação da BRF pela Marfrig

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), autarquia vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, aprovou nesta sexta-feira (5), sem restrições, a incorporação da empresa BRF pela multinacional Marfrig.

Segundo o Cade, a operação resultará na incorporação, pela Marfrig, de todas as ações da BRF que ainda não estavam sob seu controle. Em contrapartida, os acionistas da companhia incorporada receberão papéis da Marfrig.

Segundo a autarquia, o negócio não traz preocupações concorrenciais. “A participação conjunta das empresas nos mercados com sobreposição horizontal, em que ambas ofertam produtos semelhantes e concorrentes, é inferior a 20%, percentual abaixo do patamar presumido como posição dominante”, disse, em nota.

O Cade também verificou que, nos mercados verticalmente integrados, quando uma companhia atua em uma etapa da cadeia produtiva e a outra em estágio subsequente ou anterior, a fatia de cada parte é inferior a 30%, “reduzindo a possibilidade de fechamento de mercado”.

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A Marfrig é uma multinacional brasileira dedicada à produção de alimentos de alto valor agregado à base de proteína animal, sobretudo bovina, como hambúrgueres e outros produtos prontos para consumo. Já a BRF, que passará a integrar o grupo, atua na criação, produção e abate de aves e suínos, além da industrialização, comercialização e distribuição de carnes in natura, produtos processados, massas e margarinas, entre outros.

Fonte: Agência Brasil

Polícia Militar antecipa início da Operação Verão no Rio

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Para garantir a segurança de moradores e turistas, a Polícia Militar antecipou a Operação Verão 2025/2026 para este fim de semana. Serão empregados, diariamente, 1.380 policiais militares, com atenção especial à orla da capital e às cidades litorâneas, além das vias expressas e rodovias de acesso aos municípios com maior movimento turístico.

Como parte do planejamento, a Polícia Militar realizou uma reunião de alinhamento envolvendo vários órgãos municipais, com a finalidade de evitar episódios de depredação em ônibus, além de roubos e furtos, nos horários de saída das praias da cidade.

Além da ampliação do uso de tecnologias de monitoramento, a ação contará com equipes multidisciplinares, empregadas como parte do protocolo de abordagens a crianças e adolescentes. Esse protocolo foi pactuado entre as forças de segurança do estado, órgãos municipais, Ministério Público, Defensoria Pública e entidades representativas da sociedade civil.

“Nosso compromisso é garantir que moradores e turistas possam aproveitar a temporada de verão com tranquilidade. Estamos ampliando o uso da tecnologia e reforçando a integração com diferentes instituições para oferecer mais segurança em todo o estado”, afirmou o secretário de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.

Segundo o secretário, a estratégia da Operação Verão reforça o caráter preventivo das ações, priorizando a proteção da população. “A integração entre forças de segurança, órgãos municipais e entidades da sociedade civil é fundamental para alcançar resultados mais eficazes”, explicou.

Patrulhamento

Em toda a faixa litorânea do estado, o patrulhamento será realizado com viaturas, motocicletas e quadriciclos circulando também pela areia. Nas praias mais movimentadas, haverá tendas como pontos de apoio aos policiais e de referência para a população.

Na capital, o policiamento ficará mais concentrado na área entre o Leme e o Pontal, com a utilização de cavalos do Regimento de Polícia Montada (RPMont) e do Batalhão de Ações com Cães.

Ao longo dessas vias, os ônibus que se dirigem à orla serão monitorados e poderão ser interceptados caso sejam identificadas ações que coloquem em risco a segurança no transporte público. Haverá, ainda, operações nos terminais de ônibus e estações do Metrô.

Fonte: Agência Brasil

Moraes abre prazo para alegações do Núcleo 2 dos atos golpistas

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu nesta sexta-feira (5) prazo de 15 dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e as defesas dos réus do Núcleo 2 da trama golpista apresentarem suas alegações finais.

O grupo é acusado pela PGR de organizar ações para sustentar a tentativa de permanência ilegítima do ex-presidente Jair Bolsonaro no poder, em 2022. 

Pela decisão, a procuradoria será a primeira a entregar as alegações. Em seguida, o mesmo prazo deverá ser cumprido pelos advogados dos réus.

São réus do núcleo 2:  

  • Filipe Martins (ex-assessor de assuntos internacionais de Bolsonaro);
  • Marcelo Câmara (ex-assessor de Bolsonaro);
  • Silvinei Vasques (ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal);
  • Mário Fernandes (general do Exército);
  • Marília de Alencar (ex-subsecretária de Segurança do Distrito Federal);
  • Fernando de Sousa Oliveira (ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança do Distrito Federal). 

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As alegações fazem parte da última fase antes do julgamento dos acusados, que deve ocorrer ainda neste ano na Primeira Turma da Corte.

Fonte: Agência Brasil

“Troféu Câmara Legislativa é fundamental”, atestam cineastas, artistas e críticos

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“O prêmio da Câmara Legislativa deu visibilidade ao cinema brasiliense e, o que é melhor, viu lotarem todas as sessões do Cine Brasília, em cada uma de suas edições. Assisti a sessões abarrotadas”. A declaração da jornalista especializada em cinema Maria do Rosário Caetano – também pesquisadora, autora e organizadora de várias obras sobre o tema – dá a medida da importância do Troféu Câmara Legislativa para o setor audiovisual local.

Criado em 1996, com o objetivo de reconhecer o talento dos cineastas do Distrito Federal e incentivar os jovens realizadores, o Troféu, ano após ano, acompanhou o crescimento da produção cinematográfica local. Na primeira edição, apenas seis títulos concorreram.  Em 2025, “tivemos de avaliar mais de uma centena de inscritos”, observou Glaucia Rabelo Veloso, atriz, professora e pesquisadora, que integrou a Comissão de Seleção.

 

Cineasta Sérgio Moriconi recebe Troféu Câmara na 3ª edição do prêmio. Foto: Fábio Rivas/ Agência CLDF 

 

Vencedor na terceira edição do Troféu com o curta-metragem “Athos” – dedicado ao multiartista Athos Bulcão –, Sérgio Moriconi, cineasta, crítico e professor, acrescenta: “O Festival de Cinema era um funil apertadíssimo e várias vezes não entrava nenhum filme produzido aqui. A partir da premiação da Câmara Legislativa, os cineastas puderam apresentar seus trabalhos para plateias sempre cheias, estimulando uma cultura de cinema em Brasília. Os realizadores passaram a se encontrar, discutir e a ter um espaço maravilhoso para apresentar suas obras, o Cine Brasília”.

No início, os troféus eram concedidos apenas aos melhores filmes e não contemplavam categorias técnicas. Diretores, roteiristas, atrizes e atores, além de outros trabalhadores e trabalhadoras do cinema local começaram a ser contemplados a partir da edição de número 17, em 2012.

Para Gleide Firmino, duas vezes premiada como melhor atriz da competição – inclusive no ano passado, pelo seu trabalho no curta “Via Sacra” –, o Troféu Câmara Legislativa tem contribuído para “construir a história, muito bonita, do cinema brasiliense”. Além do reconhecimento, considera a premiação um estímulo “aos artistas que atuam tanto na frente quanto atrás das câmeras”.

 

A atriz Gleide Firmino. Foto: Carlos Gandra/ Agência CLDF

Paradigma

À época da criação, pela Câmara Legislativa, do Troféu para o cinema do DF, eram raras as premiações para filmes locais nos grandes festivais do país. Atendendo a reivindicações dos produtores, cineastas, técnicos e artistas de várias gerações, os deputados distritais acataram o pleito. “A CLDF, junto com a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, estabeleceu um paradigma”, atesta Maria do Rosário Caetano, chamando a atenção para a “realidade” da produção regional de filmes.

“Hoje, o Cine Ceará, além de sua competição ibero-americana, realiza mostra de curtas e longas cearenses; o soteropolitano Panorama de Cinema tem sua competição nacional e baiana; e o Festival Aruanda, de João Pessoa, reúne a produção dos nove estados nordestinos na mostra Sob o Céu do Nordeste, além da competição de longas brasileiros. Mais cedo ou mais tarde, outros estados da Federação acabarão por copiar os dois festivais mais antigos do país — o de Brasília (1965) e o de Gramado (1973)”, acredita Rosário Caetano.

 

O diretor Tiago de Aragão. Foto: Carlos Gandra/ Agência CLDF

 

O estímulo à produção de filmes brasilienses oportunizado pelo Troféu Câmara Legislativa é asseverado pelo diretor Tiago de Aragão que, ao lado de Cristiane Bernardes, venceu a 26ª edição do prêmio, no ano passado, com o longa-metragem “A Câmara” – documentário escolhido pelo júri popular, composto pelos espectadores que acompanham a Mostra Brasília.

“Para além da competição, o Troféu da CLDF consolidou-se como um importante impulsionador de nossa produção, revelador de talentos e registro dinâmico do cinema local”, afirmou Aragão, destacando ser possível, por meio do acompanhamento da premiação, “construir um importante panorama do cinema de Brasília, que aponta para a sua diversidade e potência”. Estes fatos, na avaliação de Sergio Moriconi, levam à conclusão de que a premiação é “fator fundamental para o desenvolvimento da cinematografia local”. “Então, vida longa ao Troféu Câmara Legislativa”, conclui Gleide Firmino.

Fonte: Agência CLDF

“Manipulação eleitoral” ganha força nos EUA com pressão de Trump

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Depois do Texas, o estado do Missouri foi mais um em que políticos republicanos iniciaram um processo para alterar os desenhos dos distritos eleitorais dos Estados Unidos, com objetivo de aumentar as cadeiras do partido nas eleições legislativas de 2026.

A prática, conhecida nos EUA como “gerrymandering”, ou “manipulação eleitoral”, em tradução livre, vem ganhando força com a pressão do presidente Donald Trump. Ele exige que estados controlados pelos republicanos alterem os mapas dos distritos eleitorais para aumentar o número de republicanos na Câmara de Representantes do país.

Críticos apontam que a estratégia corrói a democracia estadunidense. O professor emérito de história da Universidade de Brown, dos Estados Unidos, James N. Green, ponderou à Agência Brasil que Trump teme perder a maioria no parlamento em 2026.

“Historicamente, desde 1938, o presidente sempre perde algumas cadeiras na Câmara nas eleições ao Legislativo entre as eleições presidenciais. Ele tem medo de perder o controle da Câmara.  A maioria dele é de apenas três deputados republicanos. Se ele perder a Câmara, ele não pode iniciar a análise do orçamento sem o apoio dos democratas”, comentou.

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Texas

No final de agosto, o estado do Texas alterou seus distritos, aumentando em cinco o número de deputados para a Câmara do país. O deputado democrata do Texas, Vince Perez, disse que a mudança fez o voto de uma pessoa branca ter o mesmo peso que os votos de cinco pessoas negras.

“Hoje, hispânicos e texanos brancos representam cerca de 40% da população do nosso estado. Igual em número. No entanto, segundo este mapa proposto, 26 dos 38 distritos eleitorais — 70% da nossa delegação — serão controlados por distritos de maioria branca”, denunciou o parlamentar.

O professor James Green, que também é presidente do Washington Brazil Office (WBO), explicou como a manipulação eleitoral pode ser feita.

“Eles podem traçar a linha do distrito [dividindo] os centros das cidades, onde há maior parcela de pretos e negros ou outras pessoas mais liberais, e estender esse distrito até o campo, colocando a maioria de republicanos”, disse.

Ao contrário do Brasil, onde a eleição para a Câmara é pelo modelo proporcional, nos Estados Unidos, ela é distrital. Para se eleger, o candidato tem que receber a maioria dos votos em determinado distrito, não podendo, por exemplo, receber votos de outros distritos no mesmo estado.

Como em cada distrito há uma eleição majoritária entre candidatos específicos, a minoria de eleitores de um distrito não elege representantes nem tem seus votos considerados em outros distritos.

As propostas de manipulação eleitoral por meio das fronteiras dos distritos buscam, então, desenhar áreas em que a maioria seja favorável a determinada visão política.

No exemplo usado por Green, ao traçar a linha de divisão do distrito em uma área de maioria negra e urbana, o redesenho divide essa população em dois distritos diferentes, onde passa a ser minoria diante de populações brancas e rurais que foram incluídas na mesma área, mesmo estando distantes.

“O sistema americano não é nada democrático. O sistema brasileiro é mais democrático. E o discurso americano de maior democracia é papo furado”, finalizou o professor Green.

Missouri

Nessa quinta-feira (5), o parlamento do Missouri iniciou a análise do resenho dos distritos eleitorais. Existe a expectativa que a votação seja concluída na próxima semana. O governador Mike Kehoe comentou que a mudança visa priorizar os valores “conservadores” do estado.

“Os valores conservadores e de senso comum do Missouri devem ser verdadeiramente representados em todos os níveis de governo, e o Mapa Missouri oferece exatamente isso”, disse o governador republicano.

A iniciativa foi comemorada pelo presidente Trump em uma rede social, convocando os deputados do estado a aprovar o mapa proposto pelo governador.

“O novo mapa do Congresso, muito mais justo e aprimorado, dará ao incrível povo do Missouri a tremenda oportunidade de eleger mais um Republicano”, disse Trump.

Califórnia

Em contrapartida, a Califórnia, controlada por democratas, prometeu redesenhar seus distritos para anular a vantagem conquistada no Texas. “Vamos combater fogo com fogo”, disse o governador da Califórnia, Gavin Newsom.

Porém, a Califórnia tem leis mais rígidas para alterar os mapas eleitorais, e a mudança precisa passar por referendo, marcado para ocorrer em novembro.

O professor James N. Green explicou que o resenho dos distritos eleitorais ocorre, geralmente, após o Censo da população, a cada 10 anos, e deveria seguir critérios objetivos de mudanças demográficas.

“Porém, ao longo da história, ocorreram casos em que governadores com maioria em determinado estado mudaram os distritos, para favorecer o partido no poder. Essa prática começou a ser denunciada como não democrática. Alguns estados criaram comissões independentes para fazer esses redesenhos. Em outros estados, essas mudanças ficam a cargo da assembleia estadual”, completou.

A pressão de Trump para redesenhar os distritos eleitorais fez a discussão chegar aos estados de maioria republicana de Indiana, Flórida e Ohio.  

Os estados democratas Illinois, Nova York e Maryland também cogitam alterar os limites dos distritos eleitorais, para se contrapor às mudanças nos estados republicanos.

Fonte: Agência Brasil

Preço da cesta básica cai em 24 capitais em agosto

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O preço do conjunto dos alimentos básicos caiu em agosto, na comparação com julho, em 24 capitais, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta sexta-feira (5) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Desde julho de 2025, a pesquisa engloba todas as 27 capitais do país. Anteriormente, o levantamento era feito apenas em 17.  

As quedas mais importantes no preço da cesta básica ocorreram em Maceió (- 4,1%), Recife (- 4%), João Pessoa (- 4%), Natal (- 3,7%), Vitória (- 3,1%) e São Luís (- 3,6%). Já as altas ocorreram em Macapá (0,9%), Palmas (0,6%) e Rio Branco (0,02%).  

São Paulo foi a capital em que o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior preço (R$ 850,84), seguida por Florianópolis (R$ 823,11), Porto Alegre (R$ 811,14) e Rio de Janeiro (R$ 801,34).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, foram registrados os menores valores dos alimentos básicos: Aracaju (R$ 558,16), Maceió (R$ 596,23), Salvador (R$ 616,23) e Natal (R$ 622).

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Acumulado do ano

A comparação dos valores da cesta, de agosto de 2024 com o mesmo mês de 2025, mostrou que nas 17 capitais onde a pesquisa era realizada nesse período, houve alta de preço em todas, com variações entre 3,3%, em Belém, e 18%, no Recife.

No acumulado do ano, ou seja, de janeiro a agosto de 2025, nas 17 capitais pesquisadas, 13 cidades tiveram alta e quatro apresentaram queda.

As maiores elevações ocorreram em Fortaleza (7,32%), Recife (6,93%) e Salvador (5,54%). As capitais com variação negativa foram Goiânia (-1,85%), Brasília (-0,55%), Vitória (-0,53%) e Campo Grande (-0,20%).

Com base na cesta mais cara, registrada em São Paulo (agosto), e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas de uma família, de quatro pessoas, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o valor do salário mínimo necessário, no sétimo mês do ano, deveria ter sido de R$ 7.147,91 ou 4,71 vezes o mínimo atual de R$ 1.518. 

Em agosto de 2024, o salário mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.606,13 ou 4,68 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.412.

Tomate, arroz e feijão

O preço do tomate, em agosto, em comparação com julho, diminuiu em 25 das 27 capitais pesquisadas com variações entre -26,8%, em Brasília, e -3,1%, em Belém.

Os aumentos ocorreram em Macapá (9,1%) e Palmas (2,6%).

O preço médio do arroz agulhinha ficou menor também em 25 das 27 cidades, com destaque para Macapá (- 8,7%) e Florianópolis (- 5,7%.). Houve aumento em duas capitais: Porto Alegre (0,9%) e Rio Branco (0,9%).

O preço do feijão tipo preto, pesquisado nas cidades do Sul, no Rio de Janeiro e em Vitória, apresentou queda em todas as capitais, com destaque para Rio de Janeiro (-6,9%) e Vitória (-3,6%).

O feijão carioca, cujo valor é coletado nas demais capitais, aumentou apenas em Campo Grande (0,4%) e Teresina (0,1%). As quedas mais importantes foram registradas em São Luís (- 5,2%), Belo Horizonte (-4 ,6%) e Porto Velho (- 4,19%). 

Café e carne bovina

O preço do café em pó caiu em 24 capitais. As variações mais expressivas ocorreram em Brasília (-5,5%), João Pessoa (-4,7%) e Belo Horizonte (-4,7%). As altas foram observadas em Teresina (0,3%) e Fortaleza (0,1%). Em Aracaju, o preço não variou. 

O valor da carne bovina de primeira diminuiu em 18 capitais, com percentuais entre -3,8%, em Vitória, e -0,1%, em Florianópolis. Em São Luís, o valor médio não variou. Aumentos foram registrados em oito capitais, como em Rio Branco (2,2%) e Campo Grande (2,1%). 

“As exportações de carne cresceram em agosto, apesar do aumento das tarifas norte-americanas, e a oferta de abate foi menor, mas, mesmo assim, algumas cidades apresentaram queda no varejo”, destacou o Dieese.

Fonte: Agência Brasil