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Manutenção da Selic em 15% ao ano preocupa setor produtivo

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A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de manter a taxa Selic em 15% ao ano gerou reações entre representantes da indústria, do comércio, da construção civil e do movimento sindical. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o nível elevado de juros sufoca a atividade econômica e isola o Brasil no cenário internacional, onde a maioria dos países já iniciou ciclos de redução.

Em nota, o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que a continuidade de uma política monetária “excessivamente contracionista” é prejudicial ao país.

“A Selic tem freado a economia muito além do necessário, uma vez que a inflação está em clara trajetória de queda. A taxa atual traz custos desnecessários, ameaçando o mercado de trabalho e o bem-estar da população”, destacou Alban.

Pesquisa inédita da CNI mostra que 80% das empresas industriais apontam os juros como o principal obstáculo ao crédito de curto prazo, enquanto 71% consideram a taxa o maior entrave ao financiamento de longo prazo.

Construção civil

O setor da construção também demonstrou preocupação. Em comunicado, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, afirmou que uma Selic elevada por longo período encarece o crédito imobiliário e inibe novos projetos.

“A construção é um dos setores mais sensíveis ao custo do crédito e à confiança do consumidor. Uma Selic de 15% torna muitos empreendimentos inviáveis”, avaliou.

Em outubro, a CBIC reduziu a projeção de crescimento do setor em 2025 de 2,3% para 1,3%, citando os impactos do ciclo prolongado de juros altos.

Sindicatos apontam impacto fiscal

Centrais sindicais também criticaram a decisão. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), cada ponto percentual de aumento da Selic eleva em cerca de R$ 50 bilhões os gastos públicos com juros da dívida.

“Estamos falando de quase R$ 1 trilhão desviados para o rentismo, que poderiam ser investidos em saúde, educação e infraestrutura”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT.

A Força Sindical classificou o cenário como “era dos juros extorsivos”. Em nota, o presidente da central, Miguel Torres, afirmou que que a política do Banco Central compromete o consumo e a renda das famílias no fim do ano.

Supermercados

Os juros altos também atraíram críticas do setor de supermercados. Segundo a Associação Paulista de Supermercados (APAS), o Brasil está na contramão do restante do planeta, que reduz juros.

“Temos hoje a segunda maior taxa real de juros do mundo, prejudicando os investimentos, o consumo das famílias e perpetuando os entraves estruturais ao desenvolvimento”, destacou o economista-chefe da entidade, Felipe Queiroz.

Cautela monetária

Embora reconheça que os juros estão altos, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) considera que a política monetária responde a outros desafios. Segundo o economista da entidade, Ulisses Ruiz de Gamboa, a manutenção da Selic reflete um cenário de inflação ainda acima da meta, apesar da desaceleração da atividade econômica e da valorização do real.

“Esse quadro, somado à expansão fiscal, à resiliência do mercado de trabalho e às incertezas externas, justifica uma postura monetária cautelosa”, justificou.

Fonte: Agência Brasil

Pablo Marçal é denunciado por injúria e difamação contra Datena

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) paulista formalizou denúncia contra o empresário e influenciador digital Pablo Marçal por injúria e difamação. Marçal foi candidato à Prefeitura da capital paulista em 2024, com uma campanha marcada por acusações e postura de embate direto contra alguns dos demais candidatos. 

A denúncia do MPE está relacionada a transmissões ao vivo e publicações feitas por Marçal em seu perfil na rede social Instagram, quando “proferiu expressões e acusações ofensivas à honra e à reputação” do também candidato José Luiz Datena. Na ocasião o chamou de “agressor de mulheres”, “assediador sexual” e “comedor de açúcar”, além de afirmar que o jornalista “comprou o silêncio de uma menina” em um suposto caso de assédio sexual.

Na denúncia se considera que as declarações tinham intuito eleitoral. Segundo o promotor Cleber Masson, as ofensas, ocorridas em setembro de 2024, “configuram crimes de injúria e difamação com causa de aumento de pena por terem sido praticadas com finalidade de propaganda eleitoral e por meio de rede social. A denúncia requer, além da condenação, a fixação de valor mínimo para reparação dos danos morais causados à vítima”. 

Procurado por meio de sua assessoria, Marçal não se manifestou até a conclusão desta reportagem.

Fonte: Agência Brasil

Caminhão cai de ponte na capital paulista e deixa quatro feridos

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Um caminhão que transportava uma carga de caixas de papelão caiu de uma ponte que atravessa a marginal Tietê, na chegada da Rodovia Anhanguera à capital paulista. O acidente deixou quatro feridos, um deles em parada cardiorrespiratória, que foi transportado de ambulância para o Pronto Socorro Penteado. 

Outro homem, com fratura na perna e trauma no abdômen, foi transportado de helicóptero para o Hospital das Clínicas. Após ficarem presos nas ferragens, outros dois feridos foram resgatados e levados a pronto-socorros na região, pelos bombeiros e pela concessionária.

Ocorrido no final da tarde, o acidente não tem causas conhecidas. O veículo caiu de uma altura de aproximadamente 20 metros, na margem do rio, ficando a poucos metros da pista expressa, que teve de ser parada por cerca de três horas para o atendimento. 

 

Fonte: Agência Brasil

Justiça vê omissão da prefeitura de SP na prevenção de enchentes

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A Justiça de São Paulo determinou que a prefeitura da capital paulista faça um plano contra enchentes que consiga enfrentar o problema de forma estrutural. Segundo sentença da juíza Alexandra Fuchs de Araujo, da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), a administração municipal tem apresentado deficiência grave e omissão continuada no enfrentamento dos problemas de drenagem urbana.

A decisão da justiça foi motivada por uma ação civil pública movida contra o município pela Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo de São Paulo.

“No caso em tela, verifica-se a deficiência grave e a omissão continuada do serviço [de enfrentamento dos problemas de drenagem urbana], o que justifica a atuação jurisdicional”, diz o texto da sentença, publicado no último dia 23.

“A persistência do problema de inundações, a recorrência anual dos mesmos pontos de alagamento e a própria existência de planos emergenciais anuais, como o Plano Preventivo Chuvas de Verão, demonstram que as ações empreendidas têm caráter reativo e pontual, sem uma estratégia integrada e de longo prazo que permita a efetiva solução estrutural do problema”, acrescenta a sentença.

A Justiça decidiu obrigar o município a elaborar um plano de combate às enchentes para a solução estrutural do problema, contendo identificação das áreas críticas e hierarquização dos riscos; descrição detalhada das obras e intervenções a serem realizadas, incluindo não apenas obras de engenharia, mas também medidas de gestão urbana, controle de ocupação do solo, preservação de áreas permeáveis e outras ações necessárias; estimativa de custos; cronograma de execução; identificação das fontes de recursos; e compromisso de incluir nas propostas.

Segundo a decisão da Justiça, o novo plano deverá ser apresentado em três etapas, com prazos de 60, 120, e 180 dias, contados a partir do trânsito em julgado da sentença. As ações deverão ser implementadas, respectivamente, em prazos de dois anos; de dois a cinco anos; e em 15 anos. 

Em nota, a Prefeitura de São Paulo disse que irá recorrer da decisão. A administração municipal afirmou ainda “lamentar que a Justiça desconheça os investimentos de mais de R$ 9 bilhões em ações de combate às enchentes desde 2021 e que o Plano Municipal de Riscos está publicado e em execução”. 

Segundo a nota, as licitações para a execução de obras em 15 áreas prioritárias previstas no plano de riscos já foram iniciadas e, atualmente, 127 projetos estão finalizados para a mitigação de riscos geológicos e hidrológicos em regiões críticas. “O primeiro bloco de intervenções do plano contempla 121 áreas e representa investimentos de aproximadamente R$ 1,5 bilhão”.

Fonte: Agência Brasil

Especialistas consideram inadequada nota de apoio dos EUA ao Rio

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O comunicado enviado pelo governo norte-americano oferecendo “qualquer apoio que se faça necessário” à Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro não é um procedimento adequado, ainda que os EUA sejam reincidentes em suas relações com níveis de governos subnacionais de outros países.


ENTENDA O IRÃ 1 - Professor Bruno Lima Rocha. Foto: Arquivo Pessoal
ENTENDA O IRÃ 1 - Professor Bruno Lima Rocha. Foto: Arquivo Pessoal

Especialistas consultados pela Agência Brasil lembram que situação similar já ocorreu no país, no caso da Lava Jato, sob a justificativa de contraterrorismo e lavagem de dinheiro.

“Todo o imbróglio da Lava Jato se deu porque o Brasil estava tendo relações diretas com o FBI [Departamento Federal de Investigação dos EUA] por meio de autoridades do Ministério Público e até da Justiça”, lembra o cientista político, jornalista e professor de relações internacionais das Faculdades São Francisco de Assis (Unifin), Bruno Lima Rocha.

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“Incomum e inadequada”

Professor do Departamento de Estudos Latino-americanos da Universidade de Brasília (UnB), especialista em história latinoamericana, Raphael Lana Seabra classifica a forma como o governo Trump ofereceu ajuda ao Rio de Janeiro como “incomum e inadequada” por envolver questões relacionadas à soberania.

A carta enviada à Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro foi assinada pelo representante da Divisão Antidrogas dos EUA, James Sparks. Ela manifesta as condolências do governo norte-americano pela perda de quatro policiais durante a Operação Contenção nos complexos do Alemão e da Penha. A operação, entretanto, registrou 121 mortes.

Na sequência, colocou-se à disposição para “qualquer apoio que se faça necessário”.

“Isso não é algo que caiba ao governo dos Estados Unidos fazer. Afinal de contas, eles têm uma série de problemas com drogas também, com o narcotráfico e com grupos ilegais como a máfia. E ninguém faz isso quando acontece alguma coisa como essa nos EUA”, argumentou Seabra.

Guerra fria

Bruno Lima Rocha vai além e diz que o que o governo Trump fez não é muito diferente do que os EUA faziam no período da Guerra Fria, especialmente no Brasil, com a cooperação policial pan-americana, que deu, inclusive, o conceito da polícia militar moderna do Brasil.

“Essa ideia de classificar como narcoterrorismo seria uma espécie de uma ingerência”, disse Rocha ao lembrar que, assim como Israel, os EUA sempre tentam entrar no nível da chamada “paradiplomacia”, que, segundo o professor, é uma relação entre níveis de governos subnacionais: secretarias de Estado, prefeituras e demais níveis de governo que estão abaixo do governo dos países.

Dessa forma, acrescenta, toda força policial ou militar que tem elementos de ligação com instituições locais pode também acabar tendo uma série de vínculos com o governo dos Estados Unidos e os governos subnacionais do Brasil, “atropelando ou passando ao largo da diplomacia formal do Itamaraty”.

Narcoterrorismo

Os dois especialistas criticam a iniciativa da oposição brasileira em classificar facções ligadas ao tráfico de drogas como terroristas. “Isso seria uma aberração”, sentencia Bruno Rocha, sob o argumento de que a reclassificação descaracterizaria essa tipificação criminal.

“O terrorismo tem motivação doutrinária, religiosa, ideológica, política. É um projeto de poder, e não um projeto de acumulação de riqueza. É uma situação muito arriscada, principalmente neste período pré-eleitoral, em meio às tensões vividas em todo o continente”, acrescentou.

Em outubro, Trump admitiu ter autorizado a Agência Central de Inteligência (CIA) a conduzir operações secretas na Venezuela, com o objetivo de pressionar o regime do presidente Nicolás Maduro, sob o argumento de que grandes quantidades de drogas estariam entrando em território norte-americano.

Soberanias violadas

Segundo Raphael Seabra, o caso da Venezuela demonstra a pouca importância que os EUA dão a leis internacionais.

“Eles bombardeiam e assassinam as pessoas, sem muito critério. A questão da Venezuela está mostrando que [os EUA] violam soberanias em nome de um terrorismo supostamente cometido pelo narcotráfico”, disse, ao lembrar que o México também está sendo ameaçado pelo vizinho.

“A presidente Claudia Sheinbaum, inclusive, já declarou que não aceita qualquer ação por terra da CIA dentro do território mexicano. E, de fato, há uma relação bem mais conhecida e complexa do narcotráfico mexicano com os Estados Unidos”, acrescentou.

Para o professor da UnB, a estratégia dos EUA vem desde os anos 50.

“Eles constroem um inimigo externo, infiltrado, e elaboram uma situação em que todo indivíduo é um possível transgressor. Definem um padrão do que é suspeito; do que é terrorista; e do que é insurgente. Adotam então estratégias que são informais, não estatais e ilegais”.

O que fazer

Para o especialista em história latinoamericana, Raphael Seabra, a atitude tanto do governo federal como do estadual não deve ser a de buscar apoio nos Estados Unidos.

“Esta é uma questão própria nossa. Deveria ser de buscar uma solução nacional para o problema. Enfrentar o crime organizado na fonte de recurso, e não só na base da pirâmide, atacando os pequenos criminosos, sem chegar aos cabeças da organização”, disse.

Bruno Rocha defende que, diante do comunicado dos EUA ao Rio de Janeiro, o ideal é uma resposta conjunta de autoridades federais, como Polícia Federal e Itamaraty.

“Eles precisam dizer que o governo do RJ é um dos que não apoiaram a PEC da Segurança Pública, ao lado de operadores políticos que fazem demagogia policial penal. Precisam chamar atenção ao fato de que, ao lado de outros governadores de direita, eles estão tentando se subordinar a um governo estrangeiro”, acrescentou.

Ele sugere, também, tipificar essas atitudes, na forma da lei, como violação de soberania e crime de traição à pátria.

Resposta do governo

Em nota, o governo do Rio de Janeiro disse que mantém constante troca de informações com instituições de combate ao narcotráfico dos EUA e de outros países, “já que se trata de crime com ramificações internacionais”.

“É neste contexto que o DEA se coloca à disposição para qualquer apoio que se faça necessário. James M. Sparks, que assina a nota, trabalha no Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro. Essa interlocução nada tem a ver com qualquer permissão a ações do governo americano em solo brasileiro. Até porque não é permitido pela legislação brasileira”, diz o comunicado.

Matéria ampliada para acréscimo de nota do governo do Rio de Janeiro.

Fonte: Agência Brasil

SP: polícia envia mensagem para mil celulares com queixa de roubo

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Cerca de mil notificações foram enviadas para celulares que, roubados ou furtados, estão com restrição criminal. A ação da Polícia Civil do Estado de São Paulo faz parte do sistema SP Mobile, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), criada para recuperar os aparelhos. Os donos foram identificados após o cruzamento de informações de boletins de ocorrência com os dados fornecidos pelas operadoras de telefonia.

As pessoas notificadas terão três dias para comparecer à delegacia e comprovar a legalidade do aparelho ou fazer a devolução voluntariamente. Caso não atendam à intimação, poderão responder por crime de receptação, dependendo da situação.

Segundo o coordenador do SP Mobile, delegado Rodolfo Latif Sebba, o sistema está avançando e sendo constantemente aprimorado.

“O objetivo é desarticular organizações criminosas de receptação de celulares. O objetivo é entender como o esquema funciona e o avanço do comércio irregular de celulares, além de contribuir com a queda dos índices criminais de roubos e furtos dos aparelhos”, disse.

O SP Mobile foi implantado em junho deste ano e emite as notificações mensalmente. Além das notificações, os agentes também fazem buscas a partir de mandados judiciais e fiscalizações em estabelecimentos comerciais. Segundo o governo estadual, mais de 11 mil aparelhos foram recuperados por meio de comparecimentos, buscas e ações das Polícias Civil e Militar contra estabelecimentos e pontos de receptação, venda e comercialização de celulares produtos de crime.

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A Secretaria de Segurança Pública registrou a entrega espontânea de aparelhos por pessoas que não receberam notificação.

“As pessoas estão mais atentas à procedência dos celulares que adquirem, preocupadas com a idoneidade do aparelho e confiando mais no trabalho das forças de segurança. Mesmo sem serem notificadas, procuraram a polícia por desconfiarem da origem do aparelho, o que contribui muito com as investigações”, afirmou Sebba.

Quadrilha desarticulada

Nesta terça-feira (4) a Polícia Civil de São Paulo prendeu dois homens e uma mulher e apreendeu 43 celulares. Os três fazem parte de uma rede de receptação de aparelhos celulares na capital paulista. Os aparelhos serão analisados pela polícia. As detenções, parte da Operação Mobile Strike, ocorreram em um prédio no centro da cidade, onde funcionava estabelecimento comercial utilizado como fachada para a atividade,

Na operação também foram recolhidos oito capacetes, seis relógios, um veículo de luxo, uma arma de fogo falsa, anéis, colares e uma bolsa térmica utilizada para esconder os celulares e impedir o rastreamento. As investigações apontaram que a quadrilha movimentava cerca de 20 a 30 celulares por dia no esquema criminoso.

Onze pessoas foram conduzidas ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para prestar depoimentos. Elas passarão a ser investigadas por envolvimento no crime. O grupo era investigado há cerca de três meses pela 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat).

Na primeira fase da operação, em setembro, dois homens foram presos em uma central de receptação de celulares roubados, na Barra Funda, na zona oeste da capital.

“Os alvos das operações agiam como uma organização criminosa, com estrutura hierarquizada e funções bem definidas entre eles. Havia os responsáveis por roubar os aparelhos, os que revendiam ao comércio clandestino, inclusive para o exterior, e os que facilitavam o trâmite entre o roubo e a venda”, disse a SSP, em nota.

Fonte: Agência Brasil

STF adia conclusão de julgamento sobre aumento de planos de saúde

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O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou nesta quarta-feira (5) a conclusão do julgamento que vai decidir se as operadoras de planos de saúde podem reajustar contratos antigos de pessoas com mais de 60 anos.

O julgamento do caso foi suspenso por um pedido de vista feito pelo ministro Alexandre de Moraes.

O plenário da Corte julga uma ação protocolada pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSEG) para confirmar a constitucionalidade de um dispositivo do Estatuto do Idoso.

De acordo com um trecho do estatuto, as operadoras não podem cobrar valores diferenciados em razão da idade, ou seja, aumentar a mensalidade de pessoas idosas após o início da vigência da norma.

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Para a confederação, essa parte do estatuto deve ser mantida, permitindo o aumento em razão da idade para os contratos que foram assinados antes de 30 de dezembro de 2003, data em que a lei passou a vigorar.

A votação do caso começou em setembro deste ano, quando o relator do processo, ministro Dias Toffoli, votou para validar o estatuto e confirmar que a proibição de aumento não vale para contratos antigos.

Em seguida, os ministros André Mendonça, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes acompanharam o relator.

Na sessão de hoje, Flavio Dino proferiu seu voto sobre a questão. O ministro aderiu ao voto do relator, mas propôs que a decisão da Corte seja modulada para evitar impactos imediatos às operadoras e para proteger os idosos segurados.

“Nós teríamos uma moldura jurídica para o futuro. Essa adequação de preços seria a partir do direito regulatório [pela ANS], e sempre para a frente, que não houvesse retroação em desfavor dos planos de saúde. Isso é de interesse de todos, não só das empresas, mas também dos consumidores”, afirmou.

A data para retomada do julgamento ainda não foi definida.

Fonte: Agência Brasil

Mundial Sub-17 Feminino: Brasil luta, mas perde para Coreia do Norte

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Não foi desta vez. A seleção brasileira feminina Sub-17 foi superada por 2 a 0 pela favorita Coreia do Norte nas semifinais do Mundial da categoria, em Rabat (Marrocos) e adiou o sonho do título inédito na competição. Yu Jong Hyang marcou duas vezes para as asiáticas, maiores campeãs mundiais na categoria (elas somam três títulos). As norte-coreanas seguem na luta pelo tetracampeonato. Já as brasileiras, que pela primeira vez na história avançaram à semi Mundial, voltarão a campo no sábado (8) para brigar pelo terceiro lugar. A partida será às 12h30 (horário de Brasília)  no Estádio Príncipe Moulay Abdellah, em Rabat. Na sequência, ocorrerá a decisão do título.

A primeira etapa da partida começou com pressão das norte-coreanas, que quase abriram o placar aos dois minutos, com  Kyong Kim, mas ela chutou para fora.  Três minutos depois foi a vez do Brasil ameaçar o gol norte-coreano, com um belo chute de Kaylane,  mas a bola desviou na zaga, passando rente ao gol. Aos 14 minutos, a Amarelinha sofreu a primeira baixa: com dores na coxa esquerda, Gi Seppe foi substituída por Dulce Maria. A Coreia do Norte seguiu dominando o jogo: ao 16, Jong Hyang tentou finalizar, acabou travada pela marcação de Pepe e a goleira Ana Morganti atenta defendeu a tempo. Morganti fechou o gol ouras vezes: aos 21 agarrou uma bola cabeceada por Chong Gum, e cinco minutos depois fez ótima defesa de um chute cruzado de Rye Yong.

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Aos 32 minutos, o Brasil chegou ao ataque após falha na zaga; Maria roubou a bola de Jin Ju, disparou e chutou já dentro da grande área, mas goleira Son Gyong defendeu. Aos 41 minutos, após intervenção do VAR, o árbitro anotou pênalti contra o Brasil: Adreyna tocou com a mão na bola e foi expulsa. Na sequência, Jong Hyang cobrou e abriu o placar para a Coreia do Norte.

Na volta do intervalo, logo aos cinco minutos, Jong Hyang recebeu cruzamento da direita e chutou cruzado  para o fundo da rede, ampliou para 2 a 0 a vantagem das norte coreanas. Com uma a menos em campo e diante da forte marcação adversária, a seleção não se entregou. Aos 35 minutos, Kaylane se livrou da marcação, cruzou na grande área para Evelin cabecear ao gol, mas a zaga a impediu. Na sobra, Helena ainda chutou em direção ao gol, mas a bola foi para fora. Já nos acréscimos, aos 50 minutos, o Brasil partiu para o contra-ataque com Evenlin, que ganhou da marcação e desferiu o torpedo, mas a goleira Son Gyong impediu o gol.



Fonte: Agência Brasil

Projeto aprovado agiliza Aluguel Social a mulheres vítimas de violência doméstica

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Alteração na Lei nº 6.623/2020 – que trata do Aluguel Social às mulheres vítimas de violência doméstica – vai agilizar a concessão do benefício no Distrito Federal. Apresentado pela deputada Doutora Jane (Republicanos), o projeto de lei nº 1.339/2024, aprovado pela Câmara Legislativa, acrescenta à norma a garantia do recurso correspondente à locação desde o registro de boletim de ocorrência policial.

“O programa visa oferecer moradia temporária às vítimas, possibilitando-lhes condições mínimas de segurança e dignidade enquanto buscam reconstruir suas vidas longe do agressor”, comentou a parlamentar. A proposta foi aprovada em dois turnos e redação final na noite desta terça-feira (4). Na ocasião, a deputada solidarizou-se com familiares e amigos de Allany Fernanda, 13 anos, vítima de feminicídio. “Lamentavelmente, o Distrito Federal já superou o ano passado em número de feminicídios”, afirmou.

Marco Túlio Alencar – Agência CLDF

Fonte: Agência CLDF

Postes de iluminação podem ser usados por equipamentos de internet gratuita

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O projeto foi apresentado pelo deputado Martins Machado

Postes de iluminação pública do Distrito Federal poderão ser utilizados para a instalação de equipamentos de tecnologia que visam à disponibilização de internet gratuita para a população. A autorização para a utilização dessa infraestrutura foi aprovada pela Câmara Legislativa, de acordo com o projeto de lei nº 1.959/2021, de autoria do deputado Martins Machado (Republicanos).

A proposição foi votada em primeiro e segundo turno na noite desta terça-feira (4). Na ocasião, também foi aprovada a redação final do PL, que seguirá para a sanção do governador. “Autorizar o uso dos postes de iluminação pública para empresas que, de forma gratuita, ofereçam internet é essencial para que mais pessoas tenham acesso ao serviço”, justificou o distrital.

Marco Túlio Alencar – Agência CLDF

Fonte: Agência CLDF