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Mais de 400 vagas de emprego estão abertas nas agências do trabalhador nesta sexta (20)

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As agências do trabalhador do Distrito Federal estão com 422 oportunidades de emprego disponíveis nesta sexta-feira (20). O maior salário é encontrado em duas vagas para reparador de instalações telefônicas em Planaltina, em que o selecionado receberá R$ 3.500. O cargo exige ensino médio completo, mas não cobra experiência.

Também destaca-se a remuneração de R$ 2.400 ofertada em dois postos para fiscal de operação em Vicente Pires e de R$ 2.368,74 disponível em três vagas de operador de empilhadeira em Ceilândia. Há ainda três chances para instalador de sistema fotovoltaicos sem local fixo de trabalho, com rendimentos de R$ 2.180, sem exigência de escolaridade ou atuação prévia na área.

Todas as chances contam com benefícios, além da remuneração. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das vagas do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo do Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF).

Fonte: Agência Brasília

Conmebol define grupos da Copa América Feminina 2025 no Equador

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Atual campeã da Copa América Feminina de futebol, a seleção brasileira já sabe quem irá enfrentar na fase de grupos da 10ª edição do torneio continental, entre os dias 12 de julho a 2 de agosto, no Equador. Após sorteio na sede da Conmebol, em Luque (Paraguai), o Brasil caiu na Chave B e vai reencontrar a Colômbia, rival derrotada na final na edição passada (2022), além de Paraguai, Venezuela e Bolívia. No Grupo A ficaram Equador, Argentina, Chile, Uruguai e Peru. Vice-campeã olímpica, a seleção brasileira comandada pelo técnico Arthur Elias, busca o nono titulo na competição.

Diferentemente das edições anteriores, a Copa América não garantirá vaga para o Mundial Feminino.  No último dia 13, a Conmebol anunciou a realização de Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2027, com sede no Brasil.  Mas segue em alta a importância da Copa América, já que assegura duas vagas na Olimpíada de Los-Angeles 2028 pra as seleções finalistas. Além disso, o torneio também distribuirá vagas para os Jogos Pan-Americanos de 2027 às equipes que terminarem em terceiro, quarto e quinto lugares.  

A fase de grupos prevê cinco rodadas. As duas melhores seleções avançam às semifinais, nas quais a líder do Grupo A medirá forças com vice-líder do Grupo B. Da mesma forma, a líder da Chave B enfrentará a vice-líder do Grupo A.  

O Brasil, maior vencedor da Copa América, levantou a taça nas edições de 1991, 1995, 1998, 2003, 2010, 2014, 2018 e 2022.



Fonte: Agência Brasil

Saúde mental materna ganha reforço com Programa de Pré-Natal Psicológico

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Reforçando a política de humanização do processo gestacional e do parto, a saúde de mulheres grávidas do Distrito Federal ganha mais uma aliada. A Lei nº 7.620/2024, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, estabelece diretrizes para a criação e a implementação do Programa de Pré-Natal Psicológico. O intuito é prevenir o adoecimento psíquico durante a gestação e o puerpério.

Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a implementação da iniciativa é um avanço na busca por uma abordagem mais integral e humanizada. “Essa medida fortalece o compromisso do GDF e da Secretaria de Saúde (SES-DF) com a saúde mental da gestante durante um período tão importante. É preciso ter em mente que as mulheres, que são as que mais cuidam, também precisam ser cuidadas”, aponta.

Sobre o programa

Entre as principais orientações da norma publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (19), estão a psicoeducação sobre a maternidade, o preparo para o parto e o puerpério, além do incentivo à participação da rede de apoio da gestante, como familiares e amigos. O programa busca, ainda, a promoção do bem-estar da mãe e da família, com ênfase na continuidade do cuidado por meio de um pós-natal psicológico.

A recomendação, segundo o texto, é de que as atividades do programa sejam realizadas preferencialmente em grupos, facilitando a troca de experiências e o fortalecimento de laços entre as participantes. Para muitas mulheres, especialmente aquelas que não têm uma rede de apoio estruturada, essa dinâmica se torna essencial frente às dificuldades emocionais relacionadas à maternidade.

O programa prevê também que a gestante poderá solicitar, previamente, acompanhamento psicológico durante o trabalho de parto, que será atendido a critério da instituição hospitalar, analisados os aspectos de conveniência e oportunidade. Na hipótese de a unidade não contar com profissional disponível, a parturiente poderá ser assistida por psicólogo de sua escolha, sem prejuízo da presença de outros acompanhantes previstos em lei.

Na hipótese de natimorto e de nascimento de bebês com síndromes, a mãe deverá ser orientada por equipe multidisciplinar e obter atendimento psicológico prioritário. A publicação prevê prazo de 90 dias para a regulamentação e a fixação dos protocolos de atendimento da lei pelo Poder Executivo.

Avanço

As mulheres na perinatalidade são até dez vezes mais suscetíveis ao adoecimento mental, destacando a necessidade urgente de um suporte especializado que leve em consideração as particularidades emocionais desse período”

Carolina Leão, psicóloga

A psicóloga Carolina Leão, da Gerência de Serviços de Psicologia da SES, ressalta que a legislação se destaca por reconhecer a importância crucial do apoio psicológico durante a gestação e o puerpério, períodos frequentemente marcados por mudanças físicas e emocionais intensas. “As mulheres na perinatalidade são até dez vezes mais suscetíveis ao adoecimento mental, destacando a necessidade urgente de um suporte especializado que leve em consideração as particularidades emocionais desse período”, destacou.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 20% das mulheres terão problemas de saúde mental durante a gravidez ou o pós-parto. O número evidencia a necessidade de preparar os serviços de saúde para lidar com essas questões.

Para enfrentar o desafio, a SES-DF promoveu, no início deste mês, uma aula inaugural do curso Parto do Princípio: Saúde Mental Perinatal e Parental, voltado para os profissionais de saúde. “A escolha do nome do curso sublinha a importância de começar pela atenção à saúde mental como um ponto de partida essencial no cuidado a gestantes, mães e seus parceiros, garantindo que todos os trabalhadores envolvidos estejam preparados para oferecer assistência adequada a esse público”, emenda Leão.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasília

Quarta edição do Dia do Cidadão faz 400 atendimentos na Rodoviária do Plano Piloto

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A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) realizou 400 atendimentos, durante a quarta edição do Dia do Cidadão, nesta quinta-feira (19). A ação ocorreu na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto e marcou o fechamento do ano de 2024.

A edição trouxe como novidade os serviços da Associação Brasileira de Atenção à Assistência em Saúde (Asbras), que disponibilizou um médico clínico-geral, um enfermeiro para a realização de triagem e uma ambulância para atendimentos de urgência.

O intuito da iniciativa é atender homens em situação de vulnerabilidade, especialmente os desempregados, com dívidas em execução de alimentos, ações de cobrança em geral ou que queiram realizar exames de DNA para reconhecimento de paternidade voluntária. Além disso, houve sessões extrajudiciais de mediação para a efetivação do direito de filiação, paternidade e maternidade. A ação contou com o apoio de uma das Unidades Móveis de Atendimento Itinerante da instituição.

“Além de garantir os direitos básicos dessas pessoas, a Defensoria Pública promove a inclusão social e busca resolver as demandas de forma extrajudicial, reduzindo o número de litígios”

Celestino Chupel, defensor público-geral

Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o Dia do Cidadão tem o potencial de transformar vidas, uma vez que tem impactos não só legais, mas emocionais e sociais. “Além de garantir os direitos básicos dessas pessoas, a Defensoria Pública promove a inclusão social e busca resolver as demandas de forma extrajudicial, reduzindo o número de litígios”, explicou.

O chefe da Assessoria Especial da DPDF e coordenador da ação, Celso Murilo de Britto, destaca o acolhimento que a ação proporciona à população em situação de vulnerabilidade do DF. “O Dia do Cidadão oferece também assistências psicossociais e serviços que influenciam no bem-estar e na saúde dos participantes, como corte de cabelo e barba e consulta com clínico-geral. Isso é fundamental para assegurar a qualidade de vida da população”, frisou.

O auxiliar de limpeza Paulo Mendes da Silva, de 54 anos, esteve no evento em busca de emprego. Desempregado há três meses, o morador do Riacho Fundo é pai de cinco filhos. “Com trabalho, eu terei dinheiro e ocupação. Desejo que as pessoas encontrem o que precisam, pois a DPDF sempre nos dá uma boa assistência”, explicou.

Já Glebson Santos de Araújo, de 42 anos, é morador do Jardim Ingá, em Luziânia (GO), e foi emitir a segunda via do Cartão Prato Cheio, programa social do Governo do Distrito Federal (GDF) para ajudar famílias em situação de insegurança alimentar. “Estou agradecido pelo tratamento que recebi da equipe da instituição. Deram-me a maior atenção e prestaram um apoio que me deixou sem palavras. Esse cartão é o meu presente de Natal”, declarou.

Maria Cleonice da Silva, de 73 anos, é moradora de Taguatinga e veio em busca de uma certidão que informa se há ou não processos em andamento para julgamento no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), a fim de tirar a carteira de identidade. “Meu problema foi resolvido em uma fração de segundo. Eu fui extremamente bem atendida pelas pessoas daqui. Foi tudo magnífico”, comemorou.

*Com informações da DPDF

Fonte: Agência Brasília

Definidos os adversários de Corinthians e Bahia na Pré-Libertadores

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A Conmebol definiu por sorteio nesta quinta-feira (19) os confrontos e o chaveamento das etapas preliminares da Copa Libertadores 2025.  Corinthians e Bahia são os únicos brasileiros entre os 16 times que disputarão a segunda fase (jogos de ida e volta) da principal competição de futebol do continente Sul-Americano.  O Timão estreará contra o Universidad Central (Venezuela), estreante na competição,  e o Tricolor de Aço fará o primeiro jogo contra o The Strongest (Bolívia). O Botafogo, recém-campeão da Libertadores, também deu o pontapé inicial no torneio no início deste ano, começando pelas fases prévias.

A Pré-Libertadores compreende três fases: a primeira delas, sem times brasileiros e argentinos, será de 5 de fevereiro a 12 de março, com um total de seis times. Três se classificarão à segunda fase, se juntado a outros 13 times mais bem ranqueados pela Conmebol. O regulamento prevê que os mais bem posicionados na lista decidam os jogos de volta em casa. Neste quesito o Timão (18º no ranking) levará vantagem jogar pela classificação em casa. Já o Tricolor de Aço (77º) fará o jogo da volta contra o The Strongest na Bolívia (36º).

Os jogos ocorrerão de 19 e 26 de fevereiro. Os oito melhores da segunda fase avançam à terceira e última fase prévia, prevista para o período de 5 a 12 de março. De acordo com o chaveamento, se o Timão avançar pegará na terceira fase o Barcelona de Guayaquil (Equador) ou um time vindo da primeira fase – El Nacional (Equador) ou um clube da Bolívia, ainda indefinido.  Já o Tricolor de Aço poderá pegar o Boston River (Uruguai) ou o Ñublense (Chile).

Quem for eliminado na terceira fase prévia da Libertadores competirá a fase de grupos da Copa Sul-Americana.

Fases prévias da Copa Libertadores

PRIMEIRA FASE – 5 a 12 de fevereiro

Jogo 1: Representante da Bolívia x El Nacional (Equador)

Jogo 2: Nacional (Paraguai) x Alianza Lima (Peru)

Jogo 3: Monagas (Venezuela) x Defensor Sporting (Uruguai)

SEGUNDA FASE – 19 a 26 de fevereiro

Deportes Iquique (Chile) x Independiente Santa Fe (COL)

The Strongest (Bolívia) x Bahia

Vencedor do jogo 3 x Cerro Porteño (Paraguai)

Vencedor do jogo 1 x Barcelona de Guayaquil (Equador)

Universidad Central (Venezuela) x Corinthians

Representante da Colômbia x Melgar (Peru)

Boston River (Uruguai) x Ñublense (Chile)

Vencedor do jogo 2 x Boca Juniors (Argentina)

TERCEIRA FASE – 5 a 12 de março

Deportes Iquique (Chile) ou Independiente Santa Fe (Colômbia) x Vencedor do jogo 2 ou Boca Juniors (Argentina)

The Strongest (Bolívia) ou Bahia x Boston River (Uruguai) ou Ñublense (Chile)

Vencedor do jogo 3 ou Cerro Porteño (Paragaui) x Representante da Colômbia ou Melgar (Peru)

Vencedor do jogo 1 ou Barcelona de Guayaquil (Equador) x Universidad Central (Venezuela) ou Corinthians



Fonte: Agência Brasil

Consumo nos lares brasileiros aumenta 7% em novembro

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O consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), cresceu 7% em novembro, na comparação com o mês anterior. Em relação a novembro de 2023, a alta é de 4,40% e, no acumulado do ano, de 2,85%. O resultado inclui os formatos de lojas do tipo atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e comércio eletrônico. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, as promoções da Black Friday ajudaram a impulsionar as vendas de novembro, que contaram com o pagamento do 13º salário, aumentando o volume no último fim de semana do mês. “Durante a Black Friday, o consumo teve elevação de 27,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Entre os itens mais procurados, destacaram-se artigos natalinos, bebidas, como sidras, pisco, whisky, champanhe e gin, panetones, carnes típicas de natal e frutas em calda”, disse.

Milan também atribuiu a alta ao aumento do emprego formal, à liberação de R$ 1,3 bilhões para os aposentados a partir de julho, ao pagamento de R$ 27,7 bilhões do PIS/Pasep, ao pagamento do lote residual do Imposto de Renda (R$ 559 milhões), do Bolsa Família (R$ 14,11 bilhões) e à liberação de R$ 2,4 bilhões de Requisições de Pequeno Valor para aposentados e pensionistas.

Conforme o levantamento, os descontos oferecidos no período reduziram os preços da cesta natalina em quase 7% na média nacional. A maior queda foi registrada em aves natalinas, panetones e sidras. O valor médio da cesta passou de R$ 345,83 para R$ 320,76, representando uma economia de R$ 25,07.

A maior redução ocorre na região Sul (-11%), seguida do Centro-Oeste (-9,75%), Nordeste (-9%) e Sudeste (-7,5%). Já no Norte, os preços apresentam alta de +1,5%, devido as questões logísticas que pressionaram os custos.

A pesquisa abrange produtos de marcas próprias dos supermercados, marcas regionais e tradicionais, incluindo aves natalinas, azeite, caixas de bombons, espumantes, lombos, panetones, pernis, perus, sidras e tender. O levantamento de preços foi feito entre os dias 12 e 17 de dezembro.

Segundo a Abras, com a terceira alta consecutiva nos preços dos alimentos, novembro terminou com a AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza), em alta de 3,02% na comparação com outubro. Os preços passaram de R$ 757,49 para R$ 780,36, na média nacional. No ano, a variação é de 8%. Em 12 meses, os itens da cesta subiram 9,46%.

Todas as carnes tiveram alta nos preços em novembro: carne bovina – cortes do dianteiro (+ 8,87%) e cortes do traseiro (+7,83%), pernil (+6,67%) e frango congelado (+2,50%). A única proteína animal cujo preço caiu foi o ovo (-1,23%).

A pesquisa mostrou que a maior variação nos preços veio do óleo de soja (+11%), seguido de café torrado e moído (+2,33%), batata (+2,18%), extrato de tomate (+1,10%), leite em pó integral (+0,94%), açúcar refinado (+0,85%) e farinha de mandioca (+0,25%). As quedas foram puxadas por cebola (-6,26%), leite longa vida (-1,72%), papel higiênico (-0,71%) e feijão (-0,51%).

As variações por região foram: Norte (+3,94%), com os preços da cesta saindo de R$ 816 para R$ 848,16; Centro-Oeste (+3,30%), de R$ 716,12 para R$ 739,75; Sudeste (+2,98%), de R$ 776,03 para R$ 799,15; Nordeste (+2,45%), de R$ 675,95 para R$ 692,53, e Sul (+2,18%) passando de R$ 839,08 para R$ 857,34.

Fonte: Agência Brasil

Câmara aprova PEC de corte de gastos em primeiro turno

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Por 354 votos a favor, 154 contra e duas abstenções, a Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) do pacote de corte de gastos obrigatórios do governo. O texto precisava de 308 votos, três quintos dos 513 deputados, para passar.

Após rejeitar dois destaques, o plenário discute a votação da PEC em segundo turno. Um destaque do PSOL buscava retirar as mudanças no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Outro destaque, relativo ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) foi rejeitado por unanimidade porque o tema será discutido em projeto de lei.

A PEC traz mudanças no abono salarial, no Fundeb, e prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU). A proposta também abre caminho para a votação do projeto que limita os supersalários do funcionalismo público.

Para evitar a derrota da PEC, o governo concordou que o relator do texto na Câmara, Moses Rodrigues (União Brasil-CE) enfraquecesse as verbas que podem ficar fora do teto de supersalários de R$ 44 mil. O texto original previa que uma lei complementar tratasse as verbas autorizadas a ficar fora do teto.

Agora, o tema será regulamentado por meio de uma lei ordinária, que exige maioria simples. Com a mudança, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pode editar resoluções, que têm status de lei orinária, para driblar o teto de remuneração no Poder Judiciário.

O governo também concordou em retirar da PEC um dispositivo relativo ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) que proibia deduções de renda para a concessão do benefício. A medida criaria na Constituição uma trava para que rendimentos não previstos em lei fossem desconsiderados na hora de calcular se a pessoa tem direito ou não à ajuda do governo.

Os deputados fecharam um acordo para que as mudanças no BPC sejam discutidas apenas por meio de projeto de lei ordinária a ser votado pelos deputados ainda nesta quinta-feira (19).

A votação da PEC ocorreu em clima de tensão. Por volta das 23h da quarta-feira (18), o presidente da Câmara, Arthur Lira, encerrou a sessão e transferiu a votação para esta quinta após um destaque de procedimento de votação da PEC ser aprovado por 294 votos, com quórum menor que os 308 votos necessários à aprovação de mudanças na Constituição. Durante a manhã, o governo reuniu-se com deputados do Centrão para tentar a aprovação do projeto, dada a resistência do PSOL, que votou contra a proposta.

Fundeb

A principal mudança ocorreu em relação ao Fundeb. O governo queria que até 20% dos aportes da União no fundo fossem destinados ao ensino em tempo integral, o que abriria um espaço fiscal de R$ 11,6 bilhões no Orçamento do Ministério da Educação no ano que vem.

A Câmara diminuiu o percentual para 10% e estabeleceu que a complementação da União ao Fundeb será usada para o ensino em tempo integral apenas em 2025, diminuindo o impacto para R$ 5,8 bilhões. Apesar da mudança, o valor ainda é superior à economia de R$ 4,8 bilhões anunciada pelo governo durante a apresentação do pacote fiscal.

Pelo acordo costurado, a partir de 2026, os estados e municípios terão de destinar 4% de aportes próprios ao Fundeb para o ensino integral. Com a mudança, o governo federal repassa aos governos locais a responsabilidade pelo programa aos os governos locais, economizando recursos.

Abono salarial

A PEC também reduz o direito ao abono salarial a quem ganha até 1,5 salário mínimo, com uma regra de transição até 2035. Atualmente, o benefício, que equivale a uma espécie de 14º salário, é pago a quem ganha até dois salários mínimos com carteira assinada. A partir do próximo ano, o benefício máximo, de dois mínimos, passa a ser corrigido apenas pela inflação, reduzindo o valor real até chegar a 1,5 salário mínimo.

Outros dispositivos

A PEC também prorrogou até 2032 a Desvinculação de Receitas da União (DRU), dispositivo que permite ao governo usar recursos carimbados de forma livre. Existente desde a década de 1990, a DRU dá flexibilidade ao Orçamento. Ao longo das últimas décadas, a DRU foi usada para pagar superávit primário (resultado positivo das contas do governo sem os juros da dívida pública) e, a partir do momento em que o governo passou a registrar déficit primário, para cobrir parte dos pisos para a saúde e a educação.

Os deputados rejeitaram a retirada de um dispositivo incluído na Constituição em 2019 que obriga o Poder Executivo a executar o Orçamento aprovado pelo Congresso. Na prática, a mudança impede o governo de cancelar as emendas parlamentares impositivas.

Fonte: Agência Brasil

Trens da Linha 11-Coral têm restrições após descarrilhamento, diz CPTM

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Desde o início da operação desta quinta-feira (19), a Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) está circulando por via única e com maiores intervalos entre as estações Brás e Tatuapé.

A situação é reflexo do descarrilhamento de um trem de carga da MRS Logística, na madrugada de quarta-feira (18), por volta das 2h10, próximo à Estação Brás da CPTM. A circulação de trens das Linhas 11-Coral e 12-Safira chegou a ser parcialmente interditada por um período na manhã de ontem.

A CPTM informou, em nota, que nesta manhã a equipe de manutenção da companhia está trabalhando no reparo da via, com a substituição de lastro, trilhos, dormentes e ajustes na geometria da  para posteriormente concluir o alinhamento de rede. A circulação em via única possibilita a continuidade dos trabalhos dos técnicos de manutenção.

A previsão é que para o horário de pico da tarde a via já esteja liberada sem restrições e a circulação normalizada na Linha 11-Coral. Desde ontem, as equipes da CPTM e da MRS Logística, com mais de 70 técnicos, trabalharam no local. Segundo a CPTM, por volta da 1h30 desta quinta-feira, a última locomotiva foi retirada.

A CPTM solicitou 10 ônibus do Sistema Paese entre as estações Brás e Tatuapé. Outras opções para o passageiro são a Linha 12-Safira e a Linha 3-Vermelha do Metrô, que está com a transferência liberada nas Estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera.

A Operação Comercial CTPM nas linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 12-Safira, 13-Jade e do serviço Expresso Aeroporto está normal na manhã desta quinta-feira (19), segundo a companhia.

 


Fonte: Agência Brasil

PGR analisa pedido para compartilhar inquérito do golpe com caso Abin

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta quinta-feira (19) prazo de cinco dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o pedido da Polícia Federal (PF) para compartilhar os dados do inquérito do golpe com as investigações sobre a atuação da “Abin Paralela” durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.

O pedido foi enviado ao ministro, que é relator do caso, no dia 6 deste mês, pelo delegado Fábio Shor, responsável pelas investigações. Segundo o delegado, as provas colhidas na investigação sobre a tentativa de golpe podem auxiliar a apuração do uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Segundo a PF, policiais e delegados da corporação que estavam cedidos para a Abin, além de servidores do órgão, teriam participado de uma organização criminosa para monitorar ilegalmente autoridades públicas durante o governo Bolsonaro.

O compartilhamento do inquérito do golpe também poderá ser usado pela corregedoria da PF para apurar a conduta de seus profissionais que estavam cedidos à Abin.

No mês passado, Bolsonaro e mais 36 aliados foram indiciados pela PF pela tentativa de golpe. De acordo com as investigações, Bolsonaro tinha conhecimento do plano para matar Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin.

Fonte: Agência Brasil

Câmara Legislativa aprova 352 proposições em 2024

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Debates e proposições que impactam diretamente a vida dos cidadãos do DF deram a tônica da atividade dos 24 deputados distritais em 2024. Assuntos como defesa pela manutenção do Fundo Constitucional do DF, a administração de unidades de saúde pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), a situação da educação, segurança pública e saúde, por exemplo, pautaram os debates na Casa.

Ao todo, 352 proposições foram aprovadas, um aumento de 19% com relação ao ano anterior. Desse quantitativo, são 221 Projetos de Lei, 104 Projetos de Decreto Legislativo, 14 Projetos de Resolução, 9 Projetos de Lei Complementar e 4 Propostas de Emendas à Lei Orgânica, que passaram a valer e a compor o ordenamento jurídico distrital.

Orçamento

Os deputados distritais aprovaram em plenário o projeto de lei que estima a receita e fixa a despesa do DF para 2025, a chamada Lei Orçamentária Anual (LOA). Matéria do PL nº 1.294/2024, de iniciativa do Poder Executivo, o orçamento total estimado para o próximo ano é de R$ 66,6 bilhões – R$ 5,5 bi a mais do que o previsto para 2024.

De acordo com as regras acertadas pelo Colégio de Líderes, cada distrital apresentou, no máximo, 30 emendas à proposta, até o limite de R$ 30,1 milhões. Foram apresentadas mais de 600 emendas ao texto original do Buriti.

A receita própria do DF está dividida em três esferas: fiscal (R$ 30,635 bilhões), seguridade social (R$ 9,281 bilhões) e investimento das empresas estatais (R$ 1,684 bilhão), totalizando R$ 41,600 bilhões. Já o repasse do Fundo Constitucional do DF está estimado em R$ 25,078 bilhões.

Os recursos do Fundo são destinados a financiar as áreas de segurança pública, saúde e educação. O maior montante será destinado à Segurança, com R$ 11,495 bilhões: 45,84% do total. Em seguida, a área de Saúde receberá R$ 8,135 bilhões, o que corresponde a 32,44%. Já a Educação ficará com 21,72%, ou seja R$ 5,447 bilhões.

 

 

Direitos da mulher

Seguindo uma tendência dos últimos anos, a Casa se debruçou sobre a pauta da defesa dos direitos da mulher, com debates e proposições de projetos que focaram em combater o machismo e a violência doméstica, além de preservar a dignidade e amparar mulheres vítimas de violência.

A aprovação da lei “Conheça seu Par” (Lei nº 7536/24), da deputada Doutora Jane (MDB), também contribuiu com o tema. A norma torna obrigatória a divulgação de sites e sistemas para consulta de antecedentes criminais de terceiros, possibilitando que mulheres verifiquem registros de violência doméstica antes de iniciar um relacionamento.

O deputado Fábio Félix (PSOL) também colaborou com a causa apresentando a lei nº 7456/24, que estabelece reserva de vagas para mulheres em situação de violência doméstica e familiar nos editais de licitação que visem à contratação de empresas para prestação de serviços nos órgãos públicos do GDF.

Proporcionar melhores condições de autodefesa às mulheres foi o que motivou o deputado Hermeto (MDB) a criar o PL nº 945/24, aprovado em dezembro. A medida visa capacitar mulheres, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade ou que tenham sido vítimas de violência doméstica, para que possam se defender e se proteger de forma segura e responsável.

Para isso, o texto prevê que as maiores de 18 anos terão acesso regulamentado a dispositivos de defesa não letais, como armas de incapacitação neuromuscular por eletrochoque e sprays de extratos vegetais. Jovens acima de 16 anos também poderão portar o spray, mediante autorização dos responsáveis legais.

Publicada no diário oficial do DF em dezembro, a Lei 7.598/24, de autoria dos deputados Wellington Luiz (MDB) e Paula Belmonte (Cidadania), garante apoio a mães que desejam entregar filhos para adoção. A norma determina que gestantes ou parturientes que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, antes ou logo após o nascimento, sejam encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude e recebam apoio social e psicológico durante o processo. O texto garante sigilo e a proteção dos direitos das genitoras que optarem pela entrega voluntária, assegurando que não haja constrangimentos para as partes envolvidas.

“O abandono de crianças é um problema social que ocorre no mundo desde sua antiguidade. Diversos são as razões que levam sua genitora a abandonar seu bebê, dentre elas: dificuldades financeiras; a ausência de estrutura familiar; a falta do acesso à informação; o medo à exposição; o receio de serem penalizadas, visto que muitas desconhecem o fato de que a adoção voluntária trata-se de um ato legal; ou simplesmente a inexistência do desejo de se tornar mãe”, defendeu Wellington Luiz.

Visando evitar exposições prejudiciais que possam perpetuar o ciclo de violência contra o gênero feminino, a Casa aprovou a Lei 7.548/24, do deputado Pastor Daniel de Castro (PP), que proíbe veiculação, transmissão e compartilhamento de cenas de agressão contra a mulher no DF. A norma veda a divulgação dos conteúdos em qualquer meio de comunicação, incluindo televisão, rádio, sites, redes sociais, fóruns de discussão e aplicativos de mensagens.

“Dirija como uma Mulher”, este é o tema da campanha permanente criada por meio do PL nº 1114/24, apresentado pelo deputado Robério Negreiros (PSD) e aprovado pela CLDF em dezembro. A proposta visa combater o assédio, o preconceito e a violência contra as mulheres no trânsito do DF.

O preconceito contra as mulheres no trânsito, conforme descrito no projeto, é sintetizado na expressão “mulher no volante, perigo constante”. Porém, as estatísticas caminham no sentido contrário: os homens se envolvem muito mais em acidentes de trânsito do que as mulheres.

Para fomentar o debate de políticas voltadas ao público feminino, a Casa conta com a Procuradoria Especial da Mulher (PEM), que zela pela participação mais efetiva das deputadas nos órgãos e nas atividades da Câmara Legislativa.

Garantias sociais e inclusão

Desde fevereiro, beneficiários de programas assistenciais podem indicar equipamentos públicos de assistência social como comprovação de residência no DF. Isso graças à lei 7452/24, da deputada Dayse Amarilio (PSB). A medida visa auxiliar a população em situação de rua ou sem residência fixa que tem o direito de acessar aos benefícios sociais previstos em lei.

Na prática, unidades do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e do Centro de Convivência (CECON) poderão constar no cadastro dos usuários de programas sociais do DF como comprovação de endereço.

Como forma de combater o superendividamento no Distrito Federal, a Câmara aprovou a lei nº 7525/24, de autoria do deputado Chico Vigilante (PT), que prevê ações com o intuito de informar os consumidores sobre seus direitos, deveres e obrigações, bem como sobre condições e custos de crédito, para que possam tomar decisões com autonomia e responsabilidade. 

Projeto de Lei de autoria do deputado Iolando (MDB), aprovado pela casa em dezembro, altera a Lei nº 6.466/2019 e aumenta para R$ 200 mil o valor máximo de automóveis que podem ser adquiridos com isenção de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) por pessoas com deficiência. 

São isentas as pessoas com deficiência física, visual, auditiva ou mental em grau severo ou profundo, assim como aquelas com transtorno do espectro autista. 

Preocupado em coibir qualquer tipo de discriminação e garantir a igualdade e dignidade a todos os trabalhadores, a CLDF aprovou o projeto de lei nº 675/2023, de autoria do deputado Max Maciel (Psol), que proíbe diferenciação de elevadores entre social e de serviço em prédios públicos e privados no âmbito do Distrito Federal. O texto prevê multa de R$ 5 mil em caso de descumprimento da norma.

A CLDF aprovou, em novembro, o PL nº 899/24, da deputada Paula Belmonte (Cidadania), que assegura gratuidade nos serviços de transporte coletivo para a mãe, pai ou responsável legal de bebê prematuro internado em unidade neonatal da rede pública.

A gratuidade será concedida mediante apresentação de atestado médico emitido por profissional da Secretaria da Saúde que comprove a internação, e valerá enquanto a criança estiver na unidade de saúde.

Em vigor desde julho, a Lei 7.537/2024, da deputada Jaqueline Silva (MDB), institui a Política de Estímulo ao Empreendedorismo na Terceira Idade. A medida busca criar oportunidades e melhores condições para que microempreendedores e pequenos empreendedores com idade igual ou superior a 60 anos gerir seus negócios. A política de incentivo abrange diversas ações integradas, que vão desde a educação empreendedora, como cursos técnicos e de gestão sobre o assunto, até o acesso ao crédito.

Bem-estar, saúde e segurança

De autoria do deputado Eduardo Pedrosa (União), a Lei 7.558/24 define diretrizes para a criação da Política Distrital de Atendimento às Pessoas com Dor Crônica. A medida garante atendimento especializado na rede pública de saúde do DF para pessoas com alguma condição caracterizada por dores persistentes, com duração de no mínimo três meses, como fibromialgia, artrite e hérnias.

Aprovado pelo plenário em outubro, o projeto de lei nº 1027/24, do deputado Gabriel Magno (PT), estabelece diretrizes para a política de atenção à saúde mental materna. Em suma, a medida estabelece que a política terá como diretrizes a atenção humanizada e cientificamente fundamentada, a conscientização da população sobre os direitos das mães e das famílias durante os períodos gestacional e puerperal e a articulação com a rede de atenção psicossocial, com priorização da prevenção do sofrimento mental em meninas e mulheres.

Também nesse contexto, o PL nº 678/24, aprovado pela CLDF em novembro, implanta o Programa de Pré-Natal Psicológico no âmbito da rede pública de saúde do DF. A norma, de autoria do deputado João Cardoso (Avante), busca prevenir o adoecimento psíquico da mãe na gestação e puerpério e promover saúde mental materna e familiar, além de promover o envolvimento da rede de apoio da gestante no ciclo gravídico-puerperal, colaborando para a conscientização do papel da rede de apoio nos cuidados com a mãe e do bebê.

Já a lei nº 7.530/2024, de autoria do deputado Jorge Vianna (PSD), reforça a prerrogativa de enfermeiros prescreverem medicação. O direito já era concedido à categoria pela lei federal nº 7.498, de 1986, que regulamenta o exercício da profissão. A novidade refere-se à possibilidade de sanção ao comerciante ou fornecedor farmacêutico que recusar receita assinada por enfermeiro.

O autor da lei explica que essa situação ocorria com frequência em estabelecimentos privados, ainda que as farmácias públicas respeitassem o direito. Tal descumprimento, definido pelo parlamentar como “uma discriminação”, comprometia a prerrogativa da categoria.

Aprovado pela CLDF em outubro, o projeto de lei 42/23, do deputado Rogério Morro da Cruz (PRD), abre caminho para criação do programa Cartão-Reforma que deverá ser implementado pelo Poder Executivo. O objetivo é conceder subvenção econômica para aquisição de materiais de construção por famílias de baixa renda.

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, em novembro, o projeto de lei nº 313/2023, do deputado Ricardo Vale (PT), que institui a oferta de merenda vegana nas escolas públicas do DF. A iniciativa surge para promover uma alimentação mais inclusiva, sustentável e saudável para os estudantes, atendendo tanto às necessidades nutricionais quanto às escolhas alimentares de alunos e suas famílias.

Visando coibir atos de agressão contra motoboys no exercício da profissão, a Casa aprovou o PL nº 639/23, do deputado Joaquim Roriz Neto (PL), que prevê multa administrativa para os infratores. Conforme o deputado, a norma busca garantir a dignidade e a segurança desses profissionais, que frequentemente enfrentam situações de violência.

Meio ambiente e pets

A proteção aos animais ganhou mais um importante reforço em 2024 com aprovação do PL nº 2376/21, do deputado Daniel Donizet (MDB), que cria uma espécie de “Ficha Suja dos Maus-Tratos”, com o objetivo de aumentar a transparência e o controle sobre as sanções aplicadas a infratores, impedindo que possam adotar ou assumir a responsabilidade por novos animais durante o período de sua punição.

O aumento das queimadas este ano provocou uma das maiores crises ambientais da história no Distrito Federal. Diante dessa situação, a Câmara Legislativa aprovou o projeto de lei nº 1.309/24, do deputado Pepa (PP), que prevê a criação do Programa de Prevenção e Enfrentamento às Queimadas no DF.

A norma prevê campanhas educativas anuais sobre riscos e impactos dos incêndios e produção de materiais informativos voltados para as comunidades rurais e urbanas. Além disso, o texto destaca que serão ofertados treinamentos em escolas, empresas e entidades civis sobre práticas preventivas e primeiros socorros em casos de incêndio.

Outros temas

O plenário da Casa aprovou este ano a redução do Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos (ITBI) de 3% para 2%. No caso específico da primeira transmissão de imóvel edificado novo, o comprador vai pagar apenas 1% do valor do bem. A medida consta de substitutivo que uniu o conteúdo do projeto de lei nº 501/2023, do deputado Thiago Manzoni (PL), e do PL nº 1.445/2024, do governo do Distrito Federal.

Casos do golpe da falsa intimação de protesto e da falsa cobrança de dívida vêm se alastrando pelo país. Há relatos de casos em que criminosos enviam para as vítimas intimações ou notificações falsas com uma cobrança fraudulenta, mas com aparência de documentos oficiais.

Para evitar esse tipo de fraude, lei aprovada pelo plenário em novembro (PL nº 2694/22) regulamenta o uso do termo cartório. O texto, de autoria do deputado Roosevelt Vilela (PL), disciplina a utilização dos termos “cartório”, “cartório extrajudicial”, “tabelionato”, “serventia” e “serventia extrajudicial” no DF.

O parlamentar explica que, com o advento das assinaturas digitais, houve surgimento expressivo de indivíduos e despachantes ou de intermediação de transações imobiliárias ofertando serviços análogos aos serviços públicos de notas e registros, o que pode levar o consumidor ao erro.

Para obrigar locadoras de veículos a disponibilizarem, de forma gratuita, cadeirinha auxiliar e assento elevado para crianças, a CLDF aprovou o PL nº 625/23, do deputado Martins Machado (Republicanos).

Conforme o texto, a oferta dos equipamentos deverá ser divulgada em local de fácil visualização nas dependências da locadora. A norma prevê também que a locadora exiba cartazes com os dizeres “Esta locadora disponibiliza cadeirinha auxiliar e assento elevado para transporte de crianças”.

Valorização do serviço público

Em 2024, o Poder Legislativo se debruçou em reivindicações de categorias de classe e garantiu melhorias para diversas carreiras do serviço público.

Em março, a Câmara votou favorável à reestruturação da carreira dos policiais penais do DF. A votação foi acompanhada da galeria do plenário por integrantes da carreira, que aplaudiram o resultado.

Em maio, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 foi alterada para atender reivindicação em benefício da educação pública do DF. A medida abriu a possibilidade de nomeação de mais de 4.100 servidores das carreiras da educação, sendo 3.104 professores da educação básica (40h).

Além disso, a CLDF viabilizou, em abril, a nomeação de 240 médicos concursados nos quadros da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Isso, graças à aprovação do projeto de lei nº 1.032/2024, que previa alteração na LDO.

A sessão ordinária de 28 de maio foi marcada pela aprovação do projeto de lei que altera a tabela de vencimento dos agentes comunitários de saúde (ACS) e cria nova gratificação para a categoria. A nova tabela salarial passará a valer a partir de 1º de janeiro de 2025. Outra alteração na LDO aprovada em plenário permite a contratação, pelo GDF, de 100 enfermeiros e 200 técnicos de enfermagem. A medida consta do projeto de lei nº 1.127/2024, encaminhado pelo Executivo e aprovado pelos distritais.

Na mesma sessão, o colegiado distrital aprovou a criação da Gratificação de Execução de Políticas Ambientais (Gepa), a ser concedida aos servidores efetivos lotados e em exercício no Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Brasília Ambiental). Detran e DER também tiveram suas demandas funcionais atendidas, com correção na nomenclatura e revisão de valores pagos.

A Casa votou favorável também ao projeto de lei 1.147/2024, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a instituição de assistência odontológica aos servidores da administração direta, autárquica e fundacional do DF.

Com as galerias ocupadas por servidores do Hemocentro, os deputados distritais aprovaram em setembro medida que permite a reestruturação de carreira da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB).

Em outubro, a categoria de técnicos de enfermagem foi beneficiada com a aprovação da reestruturação de sua carreira. Servidores receberam reajuste de 15% com a aprovação em plenário do projeto de lei nº 1.347/24. 

No mesmo mês, uma mudança aprovada na LDO abriu margem para a nomeação de 800 agentes de saúde, graças à aprovação do projeto de lei nº 1.405/2024 pela Casa. A CLDF deu ainda sinal verde para gratificação a 1,5 mil servidores do Detran, votando favorável ao projeto de lei nº 1.370/2024.

De autoria João Cardoso (Avante), o projeto de lei 340/2023 permite alteração de lotação na carreira de Assistência à Educação. O texto estabelece que o servidor possa alterar a lotação e de exercício, mediante concurso de remoção a ser realizado anualmente. Segundo o projeto, a Secretaria de Educação fica responsável por regulamentar a alteração de lotação e exercício dentro do prazo de 60 dias a partir da publicação da nova lei.

Servidores da Defensoria Pública, Detran e Procuradoria-Geral foram beneficiados novamente em novembro, em votação de projetos que concederam reajustes e reestruturação de carreiras.

 

 

Estrutura da Casa

Após 24 anos, a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou um novo Regimento Interno. O texto foi aprovado por unanimidade pelos 22 deputados distritais presentes à sessão. O último Regimento entrou em vigor no ano 2000. Mas de lá para cá foram aprovadas pelo menos 32 resoluções, com mudanças pontuais no texto, que rege o funcionamento do Legislativo local.

Entre outros assuntos, foram criadas mais cinco comissões permanentes: Comissão de Segurança; Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo; Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle; Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana e Comissão de Produção Rural e Abastecimento.

Em agosto, a Câmara oficializou mudanças nas Comissões Permanentes para o próximo biênio (2025 – 2026). Assim como no caso dos cargos da Mesa Diretora, os deputados distritais adiantaram a eleição dos presidentes e vices das 14 comissões permanentes da Casa para os próximos dois anos. A votação aconteceu em plenário, confirmando acordo costurado entre os parlamentares, todos os nomes inscritos foram acatados por unanimidade. A nova composição das comissões pode ser acessada por meio do link.

Já em outubro, a CLDF oficializou a criação do Bloco Parlamentar “A Força da Família”, que terá como integrantes os deputados João Cardoso (AVANTE), líder do bloco, Pepa (PP), vice-líder, e pastor Daniel de Castro (PP).

Transparência

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) atingiu a categoria diamante no Programa Nacional de Transparência Pública (Radar da Transparência), a mais elevada do levantamento feito pela Associação de Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). O índice de transparência da Casa foi de 98,84%, conforme critérios de avaliação adotados pela entidade.

O Radar da Transparência Pública é atualizado anualmente. No ano passado, a Câmara havia sido classificada na categoria ouro, e, em 2022, na categoria prata. Entre os critérios avaliados pela pesquisa, a CLDF recebeu nota máxima em acessibilidade, convênios e transferências, despesa, informações institucionais, informações prioritárias, obras, ouvidoria e SIC.

A coordenação dos trabalhos visando avançar a transparência da Casa foi da Vice-Presidência, por meio da Diretoria de Modernização e Inovação Digital (DMI). A ação contou com a parceria da Assessoria de Governança Legislativa e Gestão Estratégica (ASSEGE), ligada à Presidência. A ampliação do nível de transparência da CLDF teve ainda o apoio da Diretoria de Comunicação Social e da Diretoria de Administração e Finanças.

Fonte: Agência CLDF