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Brasil estreia com vitória nas Eliminatórias da Copa do Mundo

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A seleção brasileira iniciou a sua caminhada nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2027 de basquete masculino com uma vitória de 82 a 66 sobre o Chile, na noite desta quinta-feira (27) em Valdivia (Chile).

Georginho (com 16 pontos, dois rebotes e três assistências), Léo Meindl (12 pontos, dez rebotes e uma assistência) e Lucas Dias (16 pontos, três rebotes e quatro roubos de bola) foram os destaques individuais da equipe verde e amarela.

O próximo compromisso do Brasil na competição é novamente contra o Chile, mas no Ginásio Wlamir Marques, em São Paulo. A partida será disputada a partir das 19h10 (horário de Brasília) do próximo domingo (30).

Nas Eliminatórias da Copa, o Brasil faz parte do Grupo C, ao lado de Chile, Colômbia e Venezuela. A primeira fase da competição será disputada até julho de 2026, com confrontos de de ida e volta com os rivais. Os três melhores da chave se classificam para a segunda fase.



Fonte: Agência Brasil

CMN amplia em R$ 3,1 bi limite de crédito de entes públicos em 2025

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A partir desta quinta-feira (27), os estados e municípios e os empreendimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) poderão pegar R$ 3,1 bilhões adicionais emprestados no sistema financeiro em 2025. Em reunião, o Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou o limite de crédito para atender aos governos locais.

O total de crédito que os entes públicos (União, estados, municípios e estatais) podem contratar em 2025 passou de R$ 21,426 bilhões, estabelecido em janeiro, para R$ 24,526 bilhões.

Para não comprometer a meta fiscal dos estados e dos municípios, o Ministério da Fazenda informou que os R$ 3,1 bilhões foram remanejados do Programas de Ajuste Fiscal e do Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal (PAF), cujo valor previsto não será integralmente utilizado neste ano.

As mudanças foram as seguintes:

  • ampliação do limite para contratação de operações de crédito com garantia da União para entes subnacionais, passam de R$9,5 bilhões para R$12,1 bilhões;
  • ampliação do sublimite para operações de crédito com garantia da União contempladas no âmbito do Novo PAC, passam de R$2,7 bilhões para R$2,9 bilhões; e
  • ampliação do limite para contratação de operações de crédito sem garantia da União para entes subnacionais, passam de R$4,3 bilhões para R$4,6 bilhões.

As operações com garantia da União são aquelas em que o Tesouro Nacional cobre eventuais inadimplências. O dinheiro é recuperado posteriormente com redução dos repasses obrigatórios do governo federal para os estados e os municípios.

Em nota, o Ministério da Fazenda explicou que os limites originalmente fixados para 2025 – tanto para operações com garantia quanto sem garantia da União – estavam praticamente esgotados. No caso das operações relacionadas ao Novo PAC, aproximadamente 85% do sublimite, com e sem garantia da União, já foi comprometido.

Em janeiro de cada ano, o CMN define o limite e os sublimites para a contratação de crédito pelos órgãos públicos para os 11 meses seguintes. Até agora, o CMN tinha remanejado internamente os sublimites de crédito, sem alterar o teto de contratação, mas, na decisão desta quinta-feira, o limite total foi ampliado.

Fonte: Agência Brasil

PL suspende atividades partidárias e salário de Bolsonaro

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O Partido Liberal divulgou, nesta quinta-feira (27), que o ex-presidente Jair Bolsonaro teve suas funções partidárias suspensas e também deixou de receber a remuneração da legenda.

Em nota, o PL argumentou que a medida ocorreu “infelizmente” em decorrência de lei (9096/95) e também em razão da suspensão dos direitos políticos de Bolsonaro, que é presidente de honra do partido. 

A suspensão das atividades partidárias e da remuneração irá perdurar, segundo a nota, enquanto houver os efeitos da condenação pela Ação Penal 2668.

Bolsonaro iniciou o cumprimento de prisão nesta semana e está encarcerado na sede da Polícia Federal em Brasília. Ele foi condenado por tentativa de golpe de Estado. 

Flávio pede “união”

Nesta noite, o senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, postou no X que a suspensão das atividades partidárias de Bolsonaro “foi algo obrigatório, e não por vontade do partido”. 

“Se ele está arbitrariamente impedido de trabalhar, a lei determina isso”, escreveu o senador.

Ele defendeu que o grupo político permaneça unido. “Enquanto eu estiver vivo, nada faltará ao meu pai. Repito, é hora de ficarmos unidos”, defendeu o senador.

Fonte: Agência Brasil

PF desarticula quadrilha que vendia canetas emagrecedoras clandestinas

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A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira (27), a Operação Slim, destinada a desarticular uma quadrilha dedicada à produção, fracionamento e comercialização clandestinos do princípio ativo tirzepatida, utilizado em medicamentos injetáveis para tratamento de diabetes e perda de peso. O produto era vendido sem controle de qualidade, esterilidade ou rastreabilidade, elevando o risco sanitário ao consumidor.

O tirzepatida é conhecido pela marca Mounjaro. 

Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, em clínicas, laboratórios, estabelecimentos comerciais e residências ligadas aos investigados.

Os agentes encontraram joias, carros de luxo e até um jatinho em poder da quadrilha. 

“A investigação identificou que o grupo mantinha estrutura de fabricação em condições incompatíveis com padrões sanitários, realizando envase, rotulagem e distribuição do produto de forma irregular. Foram encontrados indícios de produção em série em escala industrial, prática não permitida no âmbito da manipulação magistral autorizada pela legislação vigente”, disse a PF em nota.

As investigações também constataram que havia comercialização do produto clandestino pela internet e contava, inclusive, com estratégias de marketing digital para incrementar as vendas.

“As medidas cumpridas hoje visam interromper a atividade ilícita, identificar os responsáveis pela cadeia de produção e distribuição e recolher documentos, equipamentos e insumos que auxiliem na análise laboratorial e perícia técnica dos materiais apreendidos”, disse a PF.

A operação contou com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e das Vigilâncias Sanitárias dos estados de São Paulo, Bahia e Pernambuco.

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Fonte: Agência Brasil

Zanin autoriza julgar ação que acusa deputados do PL de corrupção

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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta quinta-feira (27) para julgamento a ação penal na qual a Procuradoria-Geral da República (PGR) pede a condenação de dois deputados federais e um suplente do PL pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.

A liberação foi comunicada ao ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma da Corte, colegiado que será responsável pelo julgamento. Caberá ao ministro marcar a data do julgamento.

No processo, os deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE) são acusados de cobrar propina para a liberação de emendas parlamentares.

De acordo com a PGR, entre janeiro e agosto de 2020, os acusados solicitaram vantagem indevida de R$ 1,6 milhão para liberação de R$ 6,6 milhões em emendas para o município de São José de Ribamar (MA).

Outro lado

Durante a tramitação do processo,  Josimar Maranhãozinho declarou ao Supremo que as acusações da PGR contra o parlamentar se “mostram frágeis e desfundamentadas”.

Os advogados de Bosco Costa defenderam a rejeição da denúncia por falta de provas. A defesa afirmou ao Supremo que a acusação está baseada em “diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas de Bosco”.

A defesa de Pastor Gil defendeu a ilegalidade das provas obtidas na investigação por entender que o caso deveria ter iniciado no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão. Os advogados também acrescentaram que a denúncia é baseada em “hipóteses e conjecturas”.

Fonte: Agência Brasil

“A conta não vai fechar no final do ano”, diz presidente do Iges-DF  

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Durante cerca de nove horas, nesta quinta-feira (27), representantes do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) prestaram contas da atuação da entidade entre os meses de maio e agosto deste ano. Promovida pela Comissão de Saúde da Câmara Legislativa, a audiência pública foi conduzida pela presidente do colegiado, deputada Dayse Amarilio (PSB), e contou com a participação do Ministério Público do DF (MPDFT) e do Conselho de Saúde.  

No período da manhã, o Iges-DF apresentou os investimentos realizados, no segundo quadrimestre do ano, nos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) sob sua administração. Já à tarde, foram detalhados os contratos formalizados pelo Instituto, as medidas de transparência implantadas, a gestão de funcionários, o balanço financeiro, os investimentos em ensino e pesquisa e, por fim, a avaliação do cumprimento das metas no período. 

De maio a agosto, a receita líquida do Instituto totalizou R$ 594,8 milhões, incluindo o montante do contrato de gestão, dos convênios federais, dos recursos próprios e dos rendimentos bancários. Por outro lado, nesses mesmos meses, as despesas somaram R$ 629,2 milhões

“Hoje, o nosso custo, sem dúvida nenhuma, é maior do que o que nós recebemos de repasse”, cravou o diretor-presidente do Iges-DF, Cleber Monteiro. Segundo o gestor, a instituição tem conseguido reduzir alguns custos, “apertar os cintos”, para honrar o contrato de gestão. “A Secretaria de Saúde está ciente e já pediu ao Tribunal de Contas do DF uma reavaliação da metodologia de precificação do que o Iges faz; no modelo atual, a conta não fecha no dia 31 de dezembro, porque nossos custos são maiores”, completou. 

As despesas com pessoal representam a maior fatia do custo total dos hospitais e UPAs administrados pelo Iges-DF, tendo alcançado o índice de 61,44% – custeando os pagamentos de 11.925 colaboradores (11.053 celetistas e 872 estatutários). De acordo com o contrato de gestão, os gastos com o quadro de funcionários não podem ultrapassar 70% do valor do repasse.

 

Foto: Carolina Curi/ Agência CLDF

 

Metas 

O diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira, apresentou os marcadores relativos ao cumprimento das metas de atendimento das unidades de saúde sob a gestão do Instituto. 

Conforme apontou o diretor, o Hospital de Base, por exemplo, cumpriu a maior parte das metas, entre elas, o número de internações cirúrgicas (cirurgias cardiovasculares e procedimentos invasivos) e de procedimentos de angioplastia coronária. Contudo, o quantitativo de procedimentos de mamografias bilaterais de rastreamento, bem como o tempo médio de permanência em leitos de UTI trauma, são indicadores que não atingiram a meta. 

Rodolfo Lira explicou que, no caso do tempo de permanência em leitos, o número de dias elevado é um “reflexo da ausência de resgate do usuário”: “Em média, o paciente espera 12 dias para ser regatado depois da alta”. 

Com relação ao desempenho das UPAs, o tempo entre a classificação de risco até o atendimento médico acendeu um alerta: nenhuma das unidades de pronto atendimento alcançou a meta de dez minutos de espera para a classificação laranja (casos muito urgentes) e de até 1h para a amarela (casos urgentes). Todas elas atingiram a meta de atendimento em até 6h para os pacientes classificados com a cor verde (sem urgência). 

Na opinião da deputada Dayse Amarilio, o desempenho desse indicador revela um “ponto crucial”. “Será que todas essas pessoas deveriam estar indo para uma UPA? Como fazer a UPA ter menos pressão? Não podemos esquecer a importância da retaguarda dos hospitais, nem da atenção primária”, argumentou, defendendo que as políticas públicas e os investimentos sejam pensados com base em evidências científicas. 

“Precisamos de mais UPAs, assim como de hospitais e da atenção primária”, reconheceu Rodolfo Lira. “A atenção pré-hospitalar é uma aposta política”, emendou, em referência ao cenário de construção de mais UPAs. “Precisamos das três soluções. O grande desafio é encaixar no orçamento”, completou. 

Para Hiza Carpina, promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), titular da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), a solução é complexa, mas falta um planejamento estratégico levando em conta “um cenário de escassez” de recursos. “Vamos superlotar mais sete UPAs por demanda reprimida”, alertou.

 

Foto: Rinaldo Morelli/ Agência CLDF

 

Contratos 

No segundo quadrimestre do ano, foram formalizados 533 instrumentos contratuais, dos quais 366 foram novos instrumentos (contratos, termos de aceite, ata de registro de preço etc.). Esses tinham um valor estimado de R$ 313,4 milhões, mas foram contratados por R$ 256,6 mi: uma redução de custos de 18%. 

Esses dados foram apresentados pela superintendente de Contratos do Iges-DF, Lorraynne Ribeiro, a quem foram endereçados vários questionamentos sobre a execução e fiscalização de contratos, em especial aqueles de caráter emergencial e alguns que seguem vigentes apesar de questionamentos levantados em auditorias. 

O Iges-DF explicou a situação de alguns contratos emergenciais questionados – como o firmado com a Diagnose, para a prestação de serviços de radiologia – apontando o estágio em que se encontra o processo licitatório. 

Por sua vez, a promotora Hiza Carpina sugeriu a implementação de instrumentos de avaliação dos serviços contratados. “Ninguém sabe melhor que o próprio usuário, a avaliação do cidadão é fundamental”, pregou. 

Fonte: Agência CLDF

Fluminense goleia São Paulo e confirma presença na Copa Libertadores

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O Fluminense goleou o São Paulo por 6 a 0, na noite desta quinta-feira (27) no estádio do Maracanã, e garantiu a classificação para a próxima edição da Copa Libertadores da América, ainda na fase prévia. O triunfo, válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, representou a pior derrota da equipe do Morumbi para o time das Laranjeiras na história da competição.

Graças à grande vitória jogando em casa, o Fluminense assumiu a 5ª posição da classificação com 58 pontos. Já o São Paulo permaneceu com 48 pontos após o revés, ocupando a 8ª posição.

O jogo

O Tricolor das Laranjeiras não tomou conhecimento do São Paulo na noite desta quinta no Maracanã. E, logo aos 8 minutos o primeiro tempo, abriu o placar graças a gol em cobrança de pênalti do uruguaio Canobbio. Sete minutos depois o Flu ampliou com o volante Martinelli, que aproveitou sobra de bola para bater para o gol vazio.

A equipe comandada pelo técnico argentino Luis Zubeldía continuou melhor no confronto, e chegou ao terceiro ainda na etapa inicial, aos 23 minutos, quando Serna puxou contra-ataque e tocou para Nonato, que ganhou da marcação de Ferraresi antes de bater colocado para superar o goleiro Young.

Após o intervalo o Fluminense não tirou o pé do acelerador e continuou mandando no confronto. E o quarto saiu aos 24 minutos, com John Kennedy após receber passe de Serna. Seis minutos depois o time das Laranjeiras chegou ao quinto em nova jogada de contra-ataque que terminou em finalização de Canobbio.

O Flu deu números finais aos 41 minutos, quando Ganso lançou Soteldo na ponta esquerda e o venezuelano cruzou rasteiro para Serna, que apenas escorou para o fundo do gol.



Fonte: Agência Brasil

Governo quer regulamentar mercado de carbono até fim de 2026

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Até dezembro de 2026, o governo pretende publicar todas as normas infralegais necessárias para a adoção do mercado regulado de carbono no país, disse nesta quinta-feira (27) a secretária extraordinária do Mercado de Carbono do Ministério da Fazenda, Cristina Reis.

Criada em outubro, a secretaria será responsável por estruturar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), previsto para entrar em operação em 2030.

A secretária disse que o mercado de carbono tem potencial para gerar oportunidades econômicas, renda e redução de desigualdades, mas lembrou que não se trata de uma “bala de prata” para enfrentar a crise climática.

“Essa jornada é de quase três anos no governo atual, mas é também de muitos anos de espera pela aprovação da lei do mercado regulado”, afirmou. 

Segundo ela, o trabalho envolve todo um ecossistema, incluindo setor público, empresas, setor financeiro, comunidades tradicionais e povos indígenas.

Cristina Reis disse que a nova estrutura tem caráter extraordinário, com começo, meio e fim, até que o governo institua um órgão gestor permanente. De acordo com projeções citadas por ela, o mercado de carbono pode elevar o crescimento adicional da economia em quase 6% até 2040 e 8,5% até 2050.

Segundo estimativas do Banco Mundial, as emissões de gás carbônico dos setores regulados poderiam cair 21% até 2040 e 27% até 2050. O preço da tonelada de carbono pode chegar a US$ 30 por tonelada, avançando para US$ 60 numa segunda fase.

Estudos

A subsecretária de Regulação e Metodologias da nova secretaria, Ana Paula Machado, informou que o governo conduz estudos e uma análise de impacto regulatório com foco em ampliar o escopo do mercado e aumentar sua eficiência. Segundo ela, o Ministério da Fazenda pretende preparar a economia brasileira para um cenário internacional em que a precificação de carbono seja considerada irreversível.

“Um país como o Brasil precisa estar equipado para monitorar emissões, precificar o carbono no processo produtivo e se inserir de forma competitiva no cenário internacional”, disse. 

Para ela, o Estado deve estar preparado para apoiar os agentes econômicos na transição para uma economia de baixo carbono.

Janela de oportunidade

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que a criação da Secretaria Extraordinária do Mercado de Carbono aproveita uma “janela de oportunidade” aberta com a reforma tributária. Ele explicou que o órgão integrará a estratégia do governo para fortalecer o Plano de Transformação Ecológica e modernizar instrumentos de financiamento, como o Fundo Clima.

Durigan destacou que o governo segue uma programação contínua desde 2023 para avançar na agenda de descarbonização. 

“A nova secretaria é um passo concreto e fundamental para que a gente estruture o mercado de carbono regulado no Brasil. Este é o primeiro passo de anos de trabalho”, afirmou.

A Fazenda avalia que a regulamentação do mercado de carbono deve estimular investimentos em atividades de baixo carbono, contribuir para a competitividade da indústria e apoiar a transição ecológica do país.

Fonte: Agência Brasil

“Perde o Brasil”, diz Gleisi sobre derrubada de vetos do licenciamento

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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse nesta quinta-feira (27) que a derrubada por parte do Congresso Nacional dos vetos à Lei de Licenciamento Ambiental é uma perda não para o governo, mas para o Brasil. 

“Perdem o meio ambiente, a proteção dos nossos biomas, a segurança dos alimentos e da saúde da população, os indígenas e quilombolas, a reputação dos produtos que exportamos”, afirmou a ministra.

Nesta quinta-feira (27), o Congresso Nacional derrubou 56 dos 63 vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei (PL) que elimina ou flexibiliza regras para o licenciamento ambiental no Brasil. O texto foi apelidado pelos críticos de “PL da Devastação”. 

Gleisi disse ainda que a decisão dos parlamentares contradiz o esforço que o Brasil acabou de fazer durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), na direção de enfrentar as mudanças climáticas.  

Entenda 

O projeto de lei que reduz exigências para licenciamento ambiental havia sido aprovado pela Câmara em julho e recebeu duras críticas de ambientalistas e entidades de setor. Em agosto, o presidente Lula sancionou o projeto ventando 63 dos 400 dispositivos propostos. 

Ontem, diante da possibilidade da análise dos vetos pelo Congresso Nacional, o governo divulgou nota defendendo sua manutenção.  

De acordo com o governo, os vetos foram definidos após avaliações técnicas e jurídicas rigorosas, com participação da comunidade científica e de diversos setores da sociedade. E levaram em consideração o cenário recente de desastres ambientais e climáticos no país.  

As medidas, afirma o Planalto, também buscam assegurar segurança jurídica a empreendimentos e investidores; incorporar inovações que tornem o licenciamento mais ágil, sem comprometer a qualidade; e garantir os direitos de povos indígenas e comunidades quilombolas. 

Fonte: Agência Brasil

Justiça decide manter Marcinho VP em presídio federal

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A Justiça do Rio de Janeiro autorizou a renovação da permanência de Márcio Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, pelo prazo de três anos, no sistema penitenciário federal. O pedido para manutenção em presídio federal foi feito pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

Considerado de alta periculosidade e líder do Comando Vermelho, Marcinho VP foi transferido para presídio de segurança máxima em janeiro de 2007. Ele possui condenações que somam 55 anos e 8 meses de reclusão. 

Atualmente, cumpre pena no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Na decisão, o juiz Rafael Estrela, titular da Vara de Execuções Penais, avaliou como necessária a permanência no sistema penitenciário federal, contribuindo para continuidade do combate ao crime organizado do Rio de Janeiro.

“A transferência do apenado para fora dos limites do Estado do Rio de Janeiro é obstáculo tanto a orquestrações de crimes, como ao fluxo de comunicações entre tais líderes e seus comandados, no que tange à transmissão de ordens ilícitas, aí englobados os noticiados atos violentos extramuros, o que viabiliza a continuidade da política de segurança pública de combate ao crime organizado”, destaca a decisão.

O juiz citou a recente megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, reduto de Marcinho VP, reiterando sua avaliação sobre o risco do retorno do presidiário ao sistema penal do estado.

“A operação Contenção, deflagrada em 28 de outubro de 2025, teve como propósito conter o tráfico de drogas e o avanço da facção criminosa Comando Vermelho (CV) nos Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade, reduto de Marcio Santos Nepomuceno. No caso concreto, as condutas criminosas praticadas pelo preso revelam desrespeito máximo ao Estado Democrático de Direito e suas instituições legais, sendo certo que, seu retorno a este Estado desestabiliza todo esforço contínuo do poder público no resgate da paz social e enfrentamento do crime organizado, notadamente às áreas marcadas pela influência deste apenado.”

Histórico prisional

O histórico de transgressões disciplinares de Marcinho VP, durante o período em que esteve em presídio estadual, assim como em presídio federal de segurança máxima, também foi destacado pelo magistrado.

“Marcio Santos Nepomuceno possui histórico prisional conturbado. No sistema penitenciário fluminense registra 15 transgressões disciplinares. Destas, dez foram transgressões de natureza grave. Ressalta-se aquela protagonizada pelo apenado, uma das rebeliões mais notórias do Rio de Janeiro, ocorrida em 2002, no Complexo de Gericinó. Já no sistema penitenciário federal, além da agressão a outro interno, o apenado também foi responsabilizado por conduta consistente em deixar de prestar obediência ao servidor ou respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se”, escreveu o juiz em sua decisão. 

Fonte: Agência Brasil