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Escolas indígenas recebem 1° livro infantil em língua do Alto Xingu

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Cerca de mil crianças indígenas do Alto Xingu vão receber exemplares do primeiro livro infantil escrito na sua língua de origem, o idioma kuikuro.

O livro Ingu Helü (De Olho Aberto, em portugês) será distribuído para nove aldeias de quatro povos do Território Indígena do Xingu, no Mato Grosso.  

A publicação é de autoria do educador Daniel Massa e do professor Mutuá Mehinaku, e traz 45 verbetes escritos em kuikuro traduzidos para o português. Cada verbete é acompanhado de um desenho para colorir do ilustrador Ricardo Moura. 

Mehinaku é professor de uma escola estadual na aldeia Ipatse, do Alto Xingu, e conta que a falta de material pedagógico especializado foi o que motivou o projeto. 

“Dou aulas há mais de 20 anos e vinha observando todos os materiais que recebíamos para a alfabetização das nossas crianças. Eram livros bonitos e de bom conteúdo, mas não eram voltados para a nossa aldeia, para o nosso povo. Senti que a gente precisava produzir a nossa própria cartilha”, disse.

O Território Indígina do Xingu fica entre o Cerrado e a Amazônia e abriga 16 povos e quatro grupos linguísticos, com uma população de mais de seis mil pessoas. 

O kuikuro é parte do tronco linguístico karib, que tem cerca de 40 línguas com 60 a 100 mil falantes ao todo, espalhados por países da região da Amazônia.

No Alto Xingu, os povos falantes de kuikuro são: Kuikuro, Kalapalo, Matipu e Nahukwá. 

Ocupar espaços

O livro foi lançado no último dia 20 durante a Feira Literária Internacional de Saquarema (FLIS), no Rio de Janeiro. O painel  A Educação para a Diversidade nas Escolas Indígenas e Não-indígenas contou com a presença dos autores Massa, Mehinaku e Moura. 

Segundo eles, o livro também é uma oportunidade de aprendizado para escolas urbanas, como uma forma de abrir os olhos de não-indígenas sobre a realidade dos povos do Alto Xingu. 

Durante o evento, participaram também outros nomes da literatura indígena, como Eliane Potiguara e Márcia Kambeba. 

*Estagiária sob a supervisão da jornalista Mariana Tokarnia.


Fonte: Agência Brasil

Plano Diretor de Ordenamento Territorial é aprovado pela CAF

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O projeto de lei complementar 78/2025, que trata da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), foi aprovado na manhã desta terça-feira (25) pela Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O projeto obteve quatro votos favoráveis dos deputados Pepa (PP), Jaqueline Silva (MDB), Hermeto (MDB) e Rogério Morro da Cruz (PRD) e um voto contrário do deputado Gabriel Magno (PT). O PDOT segue tramitando nas comissões da Casa antes de seguir para votação em plenário, que pode acontecer ainda hoje.

O PDOT aprovado pela CAF estabelece um aumento de 5% na área urbana do Distrito Federal, além de prever a criação de condomínios habitacionais em áreas rurais. O texto aprovado também cria uma plataforma pública de monitoramento do PDOT para garantir o acompanhamento de indicadores, metas e execução das diretrizes previstas no plano. O projeto de revisão do PDOT, desenhado pelo governo Ibaneis Rocha, estrutura o plano diretor em eixos temáticos que tratam de habitação e regularização fundiária, gestão e valorização social da terra, ruralidades, território resiliente, meio ambiente e infraestrutura, mobilidade, desenvolvimento econômico sustentável e centralidades e participação social e governança.

Ao todo, foram apresentadas 670 emendas ao projeto na comissão, sendo que 152 foram acatadas, 29 foram acatadas na forma de subemendas, 48 foram declaradas prejudicadas e as demais foram rejeitadas pela relatora do projeto e presidente da CAF, deputada Jaqueline Silva.

 

Foto: Rinaldo Morelli/Agência CLDF

Para a deputada, o texto do projeto é um avanço, mas ainda não abarca todas as regiões do Distrito Federal que aguardam regularização. “Nosso objetivo é chegar em todas as áreas que necessitam de regularização, mas neste momento isso não foi possível. Estou feliz e alegre de votar este projeto, pois já se passaram 16 anos desde a aprovação do primeiro PDOT, em 2009. Não podemos mais ser omissos em relação à revisão do plano diretor”, explicou Jaqueline Silva.

O deputado Hermeto, membro da CAF e líder do governo na Câmara Legislativa, defendeu a aprovação da revisão do PDOT. “Este governo está fazendo a atualização do PDOT e isso vai ajustar, legalizar e trazer luz para muitas regiões do DF. É claro que não vai agradar a todos, mas é um marco para o Distrito Federal. Queremos um PDOT justo e dentro da legalidade. Houve diversas reuniões públicas e estamos com a consciência tranquila. O futuro vai dizer de que lado da história nós estamos”, afirmou. Rogério Morro da Cruz também declarou seu apoio à aprovação do texto. “Esta Casa precisa aprovar esse projeto. Sou contra novas invasões, grileiros têm que ir para a Papuda. Sou a favor, sim, do morador que está aguardando a regularização”, frisou.

Por outro lado, o deputado Gabriel Magno (PT), único a votar contra o projeto na comissão, teceu críticas ao texto da revisão do PDOT. “Acompanhamos várias reuniões públicas e audiências públicas muito participativas. Vários dos encaminhamentos dessas reuniões e audiências simplesmente não constam no projeto. Além disso, o PDOT apresenta um aumento de 5% da área urbana, o que representa uma redução da área rural, embora o IBGE aponte uma tendência de estabilização da população do DF para os próximos anos. Há casos como o do Jockey, que era para ser um bairro de habitação popular e passa agora a ser um local de condomínios habitacionais de alto padrão. Se a população não vai crescer e se a população de baixa renda não está sendo contemplada, a quem interessa o PDOT? Essa parte do PDOT interessa ao rentismo que vive de aluguéis nesta cidade, à especulação imobiliária, que vai continuar ganhando muito dinheiro nesta cidade, e à grilagem de terra, que vai continuar se beneficiando do processo histórico, pois no final das contas ela é autorizada e legalizada”, apontou.

 

Foto: Rinaldo Morelli/Agência CLDF

Gabriel Magno criticou ainda a introdução da modalidade de condomínios residenciais em áreas rurais. “Já vimos acontecer, é uma nova escala de ocupação das áreas rurais, o que coloca em risco a vocação destas áreas para a produção de alimentos”, disse. Em resposta, a relatora Jaqueline Silva pontuou que “os condomínios rurais são uma novidade, mas é preciso lembrar que há previsão da necessidade de legislação específica para sua regulamentação”. O projeto aprovado pela CAF ainda pode ser modificado por meio de emendas apresentadas em outras comissões ou no plenário.

Fonte: Agência CLDF

Em tempos de COP-30, a narrativa caiu: dados da Embrapa mostram que 65,6% do Brasil permanece coberto por vegetação nativa.

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Os dados apresentados pela Embrapa Territorial na COP30 desmontam, com serenidade científica, uma das distorções mais persistentes no debate ambiental brasileiro. Segundo o levantamento, 65,6% do território nacional permanece coberto por vegetação nativa — o equivalente a 5,58 milhões de km², área superior à da União Europeia.

O ponto decisivo, porém, está no papel desempenhado pelo produtor rural: 29% de toda essa vegetação nativa está dentro de imóveis rurais privados, preservada às expensas do próprio proprietário, por força do Código Florestal e das obrigações que recaem exclusivamente sobre quem produz.

Em termos jurídicos, isso revela três verdades que não podem mais ser ignoradas:

1. Cumprimento efetivo da função socioambiental — o uso produtivo da terra convive com expressiva manutenção de áreas protegidas.

2. Serviço ambiental não remunerado — o produtor rural conserva milhões de hectares sem qualquer contrapartida financeira do Estado.

3. Segurança jurídica fragilizada por narrativas — o discurso público frequentemente ignora o dado técnico e cria percepções distorcidas sobre o agro.

 

À luz desse quadro, e fazendo eco à hermenêutica que venho desenvolvendo em In dubio pro agro, é preciso afirmar: Na dúvida, o Estado deve proteger quem produz, sobretudo quando a evidência científica confirma que a produção lícita não ameaça, mas sustenta a preservação ambiental.

E é nesse ponto que se insere o olhar refinado que o debate exige. À vista desses dados técnicos, concretos e objetivos da Embrapa, só nos resta olhar de soslaio para as narrativas apressadas que tentam vilanizar quem produz.

O país precisa discutir política ambiental com base em fatos, não em fantasias. E nesse terreno — o dos fatos — o agro brasileiro demonstra, mais uma vez, que preserva, protege e cumpre seu dever constitucional.

Portanto, o In Dubio Pro Agro é a chave hermenêutica que faz jus a quem tanto faz pelo Brasil.

Embraer vai receber R$ 1 bi do BNDES para dinamizar exportações

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A terceira maior fabricante de aviões do mundo, a Embraer, vai receber um empréstimo de R$ 1,09 bilhão para produzir aeronaves comerciais que serão vendidas para o exterior. O financiamento foi aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), conforme comunicado divulgado pelo banco de fomento nesta terça-feira (25). Os recursos serão utilizados pela empresa para cumprir cronograma de entregas já acertado com importadores em vários países.

A companhia, líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos, espera fechar 2025 com um total de 77 a 85 jatos comerciais entregues. No ano passado, o número ficou em 73. Em 2023 foram 64. Somando aviões comerciais e aeronaves de defesa e segurança foram 206 entregas em 2024 e 181 em 2023.

Os recursos para o empréstimo são da linha de financiamento Exim Pré-embarque, voltado para exportadores, com taxas de juros formadas por custo financeiro, taxa do BNDES e taxa de risco de crédito.

Recorde de pedidos

De acordo com o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, a empresa vivencia um recorde no volume de pedidos e “ritmo sólido de vendas”.

“Estamos realizando investimentos significativos para atender à crescente procura por nossos produtos e o financiamento do BNDES é fundamental para apoiar iniciativas que visam aumentar a capacidade de produção e acelerar as entregas nos próximos anos”, disse no comunicado do banco.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destaca o fato de o Brasil fazer parte de um “seleto grupo” de países com capacidade de projetar, fabricar e exportar aeronaves comerciais, executivas, de defesa e agrícolas.

 


Rio de Janeiro (RJ), 28/08/2025 – O presidente do BNDES, Aluízio Mercadante, recebe o prefeito do Rio, Eduardo Paes, presidente da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FPN), além de prefeitos representantes outros municípios para detalhar as medidas de apoio do Plano Brasil Soberano. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 28/08/2025 – O presidente do BNDES, Aluízio Mercadante, recebe o prefeito do Rio, Eduardo Paes, presidente da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FPN), além de prefeitos representantes outros municípios para detalhar as medidas de apoio do Plano Brasil Soberano. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ), 28/08/2025 – O presidente do BNDES, Aluízio Mercadante. Foto-arquivo: Fernando Frazão/Agência Brasil – Fernando Frazão/Agência Brasil

“É um setor estratégico, devido à alta tecnologia envolvida, ao emprego de mão de obra com alta capacitação e à capacidade de gerar inovações com impactos positivos na economia do Brasil”, afirmou Mercadante.

O banco, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, financiou cerca de US$ 26,3 bilhões em exportações de aeronaves comerciais da Embraer, apoiando a produção de 1.350 jatos, desde 1997.

Embraer

A Embraer tem 23,5 mil funcionários em todo o mundo, sendo 18 mil no Brasil, principalmente na sede em São José dos Campos, em São Paulo.

Há contingente também nas cidades paulistas de Sorocaba, Botucatu e Gavião Peixoto, além de engenheiros em Florianópolis e Belo Horizonte.

A empresa mantém unidades industriais nos Estados Unidos e em Portugal. A maior parte das vendas da Embraer é destinada ao mercado externo.

Fonte: Agência Brasil

Incêndio em Ministério das Mulheres em Brasília deixa seis feridos

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O bloco C da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi evacuado na manhã desta terça-feira (25), após a explosão de uma subestação de energia no subsolo do prédio. No local, funcionam os ministérios da Igualdade Racial; das Mulheres; dos Povos Indígenas; e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Seis pessoas precisaram ser encaminhadas para atendimento hospitalar, uma delas com queimaduras graves.

Por volta de 9h40, uma equipe terceirizada fazia a manutenção da subestação, quando houve a explosão com princípio de incêndio. No momento, não há mais fumaça no interior do bloco, mas ele segue interditado pelas equipes de segurança.

A fumaça do incêndio ocupou alguns andares do prédio, que foi evacuado. O Corpo de Bombeiros atendeu 27 vítimas no local, a maioria com sintomas leves de intoxicação por fumaça. Das seis pessoas encaminhadas para os hospitais, três trabalham nos ministérios e outras três eram funcionários da empresa terceirizada, entre eles, a vítima de queimaduras.

O trabalhador teve queimaduras no tórax, braços, pernas e vias áreas, o que, segundo os bombeiros, é considerado uma queimadura mais grave. Todas as vítimas estavam conscientes e orientadas quando foram encaminhadas para atendimento hospitalar. As causas da explosão estão sendo apuradas.

 


Fonte: Agência Brasil

Quatro réus do Núcleo 1 apresentam novos recursos em ação do golpe

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As defesas de quatro réus do Núcleo 1 apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) novos recursos na ação penal que tem como alvo o núcleo central da trama golpista, que pretendia manter o ex-presidente Jair Bolsonaro ilegalmente no poder. 

Os advogados dos generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, bem como do almirante Almir Garnier, insistiram mais uma vez na inocência de seus clientes. 

Os demais quatro réus que formam este núcleo principal ainda não apresentaram novo recurso, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) também não apresentaram novos embargos de declaração no caso. 

Às 23h59 de segunda-feira (24) terminou o prazo para apresentar novos embargos de declaração no caso, após os primeiros terem sido rejeitados pela Primeira Turma do Supremo. 

Esse tipo de recurso pretende esclarecer dúvidas e lacunas apontadas pela defesa no texto da condenação e, em tese, não teria o efeito de reverter a condenação. 

Duas defesas apresentaram embargos infringentes, que permitem aos advogados se valer dos argumentos de algum voto pela absolvição para tentar anular a condenação. Nessa hipótese, o prazo para apresentação vai até o fim desta semana. 

Pela jurisprudência do Supremo, contudo, os infringentes são cabíveis somente quando houver ao menos dois votos pela absolvição, o que não ocorreu na ação penal que teve como alvo o “núcleo crucial” da trama golpista.

Apenas o ministro Luiz Fux votou pela absolvição dos réus. 

Como relator, cabe agora ao ministro Alexandre de Moraes decidir se os infringentes devem ou não ser analisados. Caso negue andamento aos apelos, ele pode determinar, na mesma decisão, o cumprimento imediato de pena. 

Os advogados ainda podem apresentar um agravo contra a decisão do relator de negar andamento aos infringentes, que deve ser julgado pela Primeira Turma, com parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR). 

A defesa de Mauro Cid, delator da trama golpista, não apresentou nenhum recurso. O tenente-coronel do Exército já cumpre a pena reduzida de dois anos em regime aberto, a qual foi condenado após ter reconhecida a utilidade de seus depoimentos para esclarecer o caso. 

Argumentos 

Nos novos embargos de declaração, a defesa de Augusto Heleno insistiu que o acórdão (decisão colegiada) de condenação não foi claro ao explicar o envolvimento do general com o núcleo central da trama golpista, uma vez que a Primeira Turma reconheceu sua falta de influência política e de envolvimento com o planejamento do golpe. 

A defesa de Paulo Sérgio Nogueira argumentou mais uma vez ter agido dentro de suas atribuições como ministro da Defesa e que a Primeira Turma não apontou as provas de seu “envolvimento político” com o grupo golpista. 

Os advogados do almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, apresentaram somente embargos infringentes. A defesa pediu que sejam aceitos, ainda que haja somente um voto pela absolvição, e insistiu na inocência do militar.

Entre os argumentos, a defesa de Garnier apontou mais uma vez a inexistência de ato concreto que prove o envolvimento dele na trama. O recurso voltou a negar ainda que o almirante tenha participado de qualquer reunião golpista ou promovido qualquer movimentação de tropas para eventual tomada de poder. 

Walter Braga Netto, por sua vez, apresentou novos embargos de declaração e também os infringentes. Com isso, a defesa tenta reabrir a discussão sobre a condenação, além de apontar o que considera obscuridades na decisão condenatória. 

Os advogados do ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro em 2022 voltaram a argumentar ausência de provas sobre algum ato concreto que tenha sido praticado por Braga Netto em prol de um golpe de Estado.

Para a defesa, a condenação segue sendo baseado apenas na delação de Mauro Cid, a quem acusa de mentir. 

 

Fonte: Agência Brasil

Último dia para pagar parcela de tributos

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Negocie Já - Parcela de novembro vence nesta terça, 25/11
Mais de 28 mil parcelas de tributos vencem nesta terça. Débitos somam R$ 66,7 milhões (Foto: Economia)

Os contribuintes que negociaram dívidas de ICMS, IPVA e ITCD devem ficar atentos ao prazo para pagamento da parcela do mês de novembro, que vence nesta sexta-feira (25/11). São 28,1 mil prestações com vencimento nessa data, somando R$ 66,7 milhões em impostos devidos à Receita Estadual.

No total, 21,3 mil contribuintes encontram-se nessa condição, segundo dados da Superintendência de Recuperação de Crédito (SRC) da Secretaria de Estado da Economia de Goiás.

O Relatório da SRC aponta ainda que o número atual da carteira de crédito da pasta é composta por 647 mil parcelas, o equivalente a R$ 3,2 bilhões a serem quitados junto ao erário estadual.

Negocie Já

De acordo com o levantamento, as dívidas negociadas por meio do programa de regularização fiscal Negocie Já somam a adesão de 3,5 mil contribuintes, resultando em 5 mil parcelamentos vigentes de ICMS, IPVA e ITCD.

Os acordos firmados totalizam R$ 1,8 bilhão a ser ressarcido aos cofres da Fazenda Pública Estadual.

Regras

Os contribuintes que aderiram a parcelamentos devem observar os prazos, pois o acordo é cancelado automaticamente em caso de falta de pagamento de 3 (três) parcelas, sucessivas ou não, ou atraso da última parcela por mais de 30 dias.

Nessas situações, há perda de benefício de lei de anistia, como Negocie Já, além da redução de multa prevista no art. 171 do Código Tributário Estadual (CTE).

Como pagar

Para emitir o boleto de pagamento do Documento de Arrecadação Estadual (Dare), o contribuinte pode acessar o site da Secretaria da Economia, clicando no ícone “Pagar ou Parcelar Tributos”, ou diretamente aqui. A emissão também está disponível no aplicativo EON – Economia Online.

Secretaria da Economia – Governo de Goiás

Fonte: Portal Goiás

DR com Demori: secretário de Política Econômica analisa justiça fiscal

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Doutor em economia pela Universidade de Campinas (Unicamp) e atual secretário nacional de Política Econômica do Ministério da Fazenda, o economista Guilherme Mello é o convidado desta terça-feira (25) do DR com Demori. Na entrevista, que vai ao ar na TV Brasil às 23h, Mello fala sobre combate à fome, investimentos públicos estruturais, reforma tributária e justiça fiscal.

Graduado em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e em ciências econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), mestre em economia política pela mesma instituição e doutor em ciência econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mello acumula ainda experiência na academia como professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico do Instituto de Economia da Unicamp.

Durante o bate-papo com Leandro Demori, Mello analisa a persistência da desigualdade global e da fome. “É pouco aceitável que, dado o avanço tecnológico e a nossa capacidade de produzir bens, serviços e alimentos, ainda existam pessoas passando fome no mundo”, condena. Para o economista, é fundamental a construção de mecanismos que garantam “uma renda básica para as pessoas que mais precisam […] e que exista uma organização internacional capaz de fazer chegar alimento, saúde e outros serviços essenciais.”

O convidado comenta ainda a inédita inclusão do tema da taxação dos super-ricos na agenda do G20 pelo Brasil, vista por muitos como um “tabu”. “Pela primeira vez uma declaração conjunta dos 20 maiores países do mundo trouxe o tema da taxação dos super-ricos como um compromisso desses países. Eles devem trabalhar em uma proposta para fazer essa taxação de uma forma que não seja espoliativa, mas que seja capaz de angariar recursos para combater a fome, a pobreza e financiar a transformação ecológica”, afirma.

 


Brasília - 11/11/2025 -Brasília (DF), 11/11/2025 –  Secretário de política econômica, Guilherme Mello, é o convidado do programa DR com Demori, na Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Brasília - 11/11/2025 -Brasília (DF), 11/11/2025 –  Secretário de política econômica, Guilherme Mello, é o convidado do programa DR com Demori, na Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

No tema da reforma tributária, o secretário aponta as propostas para tornar a carga mais justa. ”Você não vai mais tributar exportação, totalmente isento. Você não vai mais ter imposto em cascata. Você não vai ter mais guerra federativa e você ainda vai fazer o cashback para os mais pobres. Além do que, nós vamos isentar totalmente a cesta básica”, explica.

Segundo Guilherme Mello, o objetivo do cashback é devolver parte dos impostos por meio de um sistema “completamente automatizado”. “Vai ser o sistema de aferição de imposto mais moderno do mundo. A gente vai conseguir medir inflação e PIB, quase que em tempo real, porque todas as informações vão chegar e você vai conseguir automaticamente ter essas informações à mão”, completa.

Após a exibição na TV Brasil, o DR com Demori também fica disponível, na íntegra, no YouTube e no aplicativo da TV Brasil Play. O programa é transmitido em áudio, simultaneamente, na Rádio MEC, e as entrevistas ficam disponíveis em formato de podcast no Spotify.

Sobre o programa

O programa Dando a Real com Leandro Demori, ou simplesmente DR com Demori, traz personalidades para um bate-papo direto e aprofundado na tela da TV Brasil.

Já passaram pela mesa nomes como o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes; a deputada federal Erika Hilton; o ex-ministro José Dirceu, o ator Caio Blat, a cantora Zélia Duncan; e o fundador da banda Pink Floyd, Roger Waters.

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

Serviço

DR com Demori – Guilherme Mello

Terça-feira, 25 de novembro, às 23h, na TV Brasil e Rádio MEC
Quarta-feira, 26 de novembro, às 4h30, na TV Brasil

TV Brasil na internet e nas redes sociais

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TV Brasil Play – http://tvbrasilplay.com.br 



Fonte: Agência Brasil

Morre, aos 73 anos, a apresentadora de TV Ione Borges

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Ione Borges morreu nesta segunda-feira (24) aos 73 anos, segundo a Fundação Cásper Líbero, mantenedora da TV Gazeta, onde foi apresentadora durante anos do programa Mulheres. A causa da morte foi insuficiência respiratória.

“É com imenso pesar que a Fundação Cásper Líbero comunica o falecimento da apresentadora Ione Borges”, escreveu a instituição em nota oficial.

O texto segue: “Mais do que uma apresentadora, Ione foi uma companheira leal das tardes de milhares de brasileiros. Neste momento, a TV Gazeta manifesta sua profunda solidariedade e carinho aos familiares, amigos e fãs. Que sua luz e sua história permaneçam vivas na memória da TV brasileira”.

Ione comandou durante quase duas décadas o programa Mulheres – que se chamava inicialmente Mulheres em Desfile – ao lado de Claudete Troiano.

Carreira

Nascida em São Paulo, no dia 15 de dezembro de 1951, ela começou sua carreira aos 12 anos, participando de programas infantis como o Pullman Júnior, na TV Record. Também atuou como modelo na década de 1960. Teve ainda a oportunidade de fazer vários comerciais para a TV e atuou como atriz em novela da Globo, nos anos 1970.

Ione começou a trabalhar na TV Gazeta em 1972, quando passou a apresentar um quadro de moda num programa da emissora. Em 1980, depois de atuar durante anos no setor de moda, se tornou apresentadora do Mulheres, ao lado de Claudete Troiano. A dupla deu certo e ficou famosa em São Paulo. As duas eram chamadas de “as parceirinhas”.

Ione seguiu no comando da atração até 1999, permanecendo à frente do programa durante 19 anos. Trabalhou no canal até 2010 quando decidiu se aposentar.

Fonte: Agência Brasil

Prazo para novo recurso contra condenação de Bolsonaro termina hoje

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Nesta segunda-feira (24) encerra-se o prazo legal para que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresente novos embargos de declaração contra sua condenação a 27 anos e três meses de prisão por ter liderado uma tentativa de golpe de Estado

Esse tipo de recurso serve para esclarecer alguma dúvida que possa haver na decisão escrita de condenação. Bolsonaro já teve os primeiros embargos de declaração negados pela Primeira Turma do Supremo. 

A defesa tem até o fim desta segunda para apresentar segundos embargos de declaração. Não está certo, contudo, se há viabilidade jurídica para esse novo recurso, uma vez que, a cada recurso negado, fica mais estreita a margem de argumentação para os advogados. 

Pela jurisprudência do Supremo e decisões anteriores do próprio Moraes, os segundos embargos de declaração podem ser considerados “meramente protelatórios”, ou seja, mesmo sem chance de serem atendidos, foram protocolados somente para adiar a ordem de cumprimento da pena.

Prisão definitiva

Caso seja esse o entendimento de Moraes, uma ordem de prisão para cumprimento de pena poderia ser expedida assim que terminar o prazo, às 23h59 desta segunda (24), para a apresentação dos segundos embargos de declaração. 

Antes de determinar a prisão definitiva, contudo, Moraes pode optar por aguardar o fim do prazo para outro tipo de recurso, chamados embargos infringentes. Esse tipo de apelo permite que a defesa busque reverter a condenação, tendo como base votos pela absolvição que tenham ficado vencidos no julgamento.

No caso de Bolsonaro, contudo, a jurisprudência do Supremo não prevê o direito aos infringentes. Para isso, seria preciso haver ao menos dois votos pela absolvição, o que não ocorreu. Somente o ministro Luiz Fux votou pela inocência do ex-presidente. 

Nada impede, porém, que a equipe de defesa de Bolsonaro, liderada pelos criminalistas Celso Vilardi e Paulo Cunha Bueno, insista na apresentação dos embargos infringentes

Em precedente de março deste ano, o ex-presidente Fernando Collor apresentou embargos infringentes contra sua condenação por corrupção, no qual questionou a dosimetria da pena.  Moraes, contudo, negou andamento ao recurso, afirmando não haver votos pela absolvição. Na mesma decisão, o ministro determinou o início do cumprimento de pena. 

Prisão preventiva

Bolsonaro foi preso na manhã de sábado (22) após ter tentado violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Em audiência de custódia, o ex-presidente confessou o ato e alegou “paranoia” causada por medicamentos. 

Na decisão em que determinou a prisão preventiva, Moraes apontou também para uma vigília que fora convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, a ser realizada por apoiadores em frente ao condomínio em que Bolsonaro se encontrava em prisão domiciliar, no bairro do Jardim Botânico, em Brasília. 

Para justificar a preventiva, Moraes alegou ameaça à aplicação da lei penal, devido ao risco de fuga de Bolsonaro. Nesta segunda (24), a Primeira Turma formou maioria para manter a prisão

Bolsonaro está encarcerado em uma sala da Polícia Federal (PF) em Brasília. Ainda não está definida se o ex-presidente permanecerá no local se a prisão preventiva for convertida em prisão definitiva, para cumprimento de pena

Fonte: Agência Brasil