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Advogado afirma que recorrerá da decisão que prendeu Bolsonaro

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, diz – em nota – que a prisão preventiva decretada na manhã de hoje, “causa profunda perplexidade”. O advogado Celso Vilardi afirma que Bolsonaro foi preso em casa, com tornozeleira eletrônica, e que estava sendo vigiado por autoridades. 

Vilardi enfatiza que o estado de saúde de Jair Bolsonaro “é delicado e sua prisão pode colocar sua vida em risco”. Ele diz, ainda, que a defesa vai apresentar o recurso cabível.

Acrescenta que a prisão está “calcada em uma vigília de orações. A Constituição de 1988, com acerto, garante o direito de reunião a todos, em especial para garantir a liberdade religiosa”. 

Prisão preventiva

A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi realizada em cumprimento a uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por conta da convocação de vigília, neste sábado (22), nas proximidades da residência onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar.

Segundo Moraes, a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”.

O ministro do STF afirma que o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico de Bolsonaro na madrugada deste sábado. 

“A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, acrescenta.

Trama golpista

Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.

 

Fonte: Agência Brasil

Hoje é Dia: memória de Érico Veríssimo e Maradona são destaques

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Datas que relembram a perda de figuras célebres estão entre os principais destaques da semana entre os dias 23 e 29 de novembro de 2025. No dia 28, a morte do escritor gaúcho Érico Veríssimo completa nada menos do que 50 anos. Autor de obras que se tornaram clássicos, como “O Tempo e o Vento” e “Incidente em Antares”, ele teve a história contada pelo História Hoje (da Radioagência Nacional) em 2017 e recebeu uma homenagem póstuma no especial O Continente de Érico, exibido na TV Brasil em 2009.

No dia 25, a morte de outra figura marcante completa 5 anos. Foi em 25 de novembro de 2020 que o mundo se despediu de Diego Armando Maradona. Considerado um dos maiores jogadores de futebol da história (para alguns, o maior jogador da história), ele deixou o nome marcado por jogadas e por polêmicas. A TV Brasil já contou alguns episódios da sua história como o gol antológico contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986 e a conquista da Copa daquele ano.

Um dia antes, em 24 de novembro de 2020, o Brasil perdeu outra personalidade ligada ao esporte: o jornalista e apresentador Fernando Vanucci. Com sua voz inconfundível e bordões, como o clássico “Alô, você!”, Vanucci foi referência na cobertura esportiva e no jornalismo televisivo e foi homenageado na época pelo Rádio Sociedade.

Datas de reflexão

A semana também traz reflexões profundas sobre causas sociais. Em 25 de novembro celebra-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para reforçar a luta contra um problema estrutural que atinge milhões de mulheres no mundo todo. A data já foi destaque no Viva Maria (Rádio Nacional da Amazônia) e Repórter Brasil (TV Brasil):

Quatro dias depois, em 29 de novembro, é o Dia Internacional de Solidariedade para com o Povo Palestino. Criada pela ONU em 1947, a data marca a resolução que tratou da partilha da Palestina e abriu caminho para a criação do Estado de Israel. Mais de sete décadas depois, o tema continua atual por conta dos conflitos na Faixa de Gaza. No ano passado, o Repórter Brasil fez um conteúdo sobre a data.

Saúde

Na semana há, ainda, três datas ligadas à saúde. Em 23 de novembro é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, voltado para a conscientização sobre diagnóstico precoce e tratamento adequado, que podem salvar vidas e trazer esperança a milhares de famílias. A data já foi destaque na Agência Brasil e programas como Revista Rio (Rádio Nacional) e Repórter Brasil (TV Brasil):

No dia 25, celebra-se o Dia Nacional do Doador de Sangue, uma data de valorização da solidariedade, fundamental para manter os estoques dos hemocentros e garantir o atendimento a quem precisa. A Radioagência Nacional e o Repórter Brasil já falaram sobre a data:

Para fechar a semana, temos o Dia Nacional de Luta contra o Câncer de Mama, em 27 de novembro. A data, que reforça a importância da detecção precoce dessa doença que ainda é uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil, já foi tema de debates no Revista Brasil e no

*Confira a lista completa de efemérides de novembro de 2025

Novembro de 2025

23/11

Início da Intentona Comunista no Brasil (90 anos)

Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil

24/11

Morte do radialista, jornalista e apresentador mineiro Fernando Vanucci (5 anos)

25/11

Nascimento do escritor português Eça de Queiroz (180 anos)

Morte do treinador e ex-futebolista argentino Diego Maradona (5 anos)

Nascimento do general e ditador chileno Augusto Pinochet (110 anos)

Albert Einstein conclui sua Teoria da Relatividade Geral, apresentando o ensaio “Movimento Eletrodinâmico dos Corpos” para a Academia de Ciências da Prússia (110 anos)

Dia Nacional do Doador de Sangue

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres – comemoração internacional, ratificada pela ONU na sua Resolução A/RES 54/134, de 17 de dezembro de 1999

Dia Nacional da Baiana de Acarajé – comemoração criada pela Lei Nº 12.206, de 19 de janeiro de 2010, que tornou nacional uma celebração inicialmente apenas da capital do estado da Bahia

26/11

Criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (95 anos)

27/11

Nascimento do escritor paulista Raduan Nassar (90 anos) – recebeu o Prêmio Camões em 2016

Nascimento do lutador de artes marciais, ator e cineasta sino-americano Lee Jun-fan, o Bruce Lee (85 anos)

Dia Nacional de Luta contra o Câncer de Mama

Dia dos Profissionais de Segurança do Trabalho

28/11

Morte do escritor gaúcho Érico Veríssimo (50 anos)

29/11

Morte do escritor gaúcho Érico Veríssimo (50 anos)

Dia Internacional de Solidariedade para com o Povo Palestino – comemoração internacional instituída pela ONU. Tem como finalidade marcar a data da aprovação da resolução Nº 181, de 29 de novembro de 1947, na 2ª sessão da Assembleia Geral da ONU, que então versava sobre a partilha da Palestina, e que possibilitou a criação do Estado de Israel

*As datas são selecionadas pela equipe de pesquisadores do Projeto Efemérides, da Gerência de Acervo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que traz temas relacionados à cultura, história, ciência e personalidades, sempre ressaltando marcos nacionais e regionais. A Gerência de Acervo também atende aos pedidos de pesquisa do público externo. Basta enviar um e-mail para centraldepesquisas@ebc.com.br.


Fonte: Agência Brasil

Ministério Público denuncia oito por morte do ex-delegado Ruy Ferraz

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O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) denunciou oito pessoas pela execução do ex-delegado geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes (foto), ocorrida na Praia Grande, no dia 15 de setembro deste ano. Ele ocupava o cargo de secretário da Administração da prefeitura do município, na Baixada Santista.

Por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), o MPSP formalizou a denúncia pelos crimes de homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, favorecimento pessoal e por integrar organização criminosa armada.

“Segundo a investigação da Polícia Civil, os denunciados planejaram e executaram a vítima, que atuou por mais de 40 anos na instituição e era alvo de uma ordem emitida pelo alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC) para eliminá-lo por conta da sua atuação contra a facção”, divulgou, em nota, o MPSP. Um dos envolvidos identificados morreu no curso das investigações durante tentativa de prisão, segundo o órgão.

Licitação

Especialista na cobertura de casos relacionados ao PCC, o jornalista Josmar Jozino da Silva publicou que, com base no inquérito a que teve acesso, a esposa do ex-delegado teria dito, em depoimento à Polícia Civil, que Ferraz estava nervoso e preocupado com uma licitação envolvendo a Secretaria de Planejamento nos dias que antecederam a execução.

O MPSP divulgou que, de acordo com as investigações, o PCC começou o planejamento do crime em março de 2025, com furto de veículos, aquisição de armamentos e definição de imóveis na Baixada Santista para apoio logístico. O crime foi praticado com emprego de armas de fogo de uso restrito, em emboscada, e resultou também em duas tentativas de homicídio contra transeuntes atingidos por disparos. 

“No dia do crime, os executores emboscaram a vítima na saída da prefeitura de Praia Grande, efetuando dezenas de disparos com fuzis. Após a execução, os criminosos atearam fogo em um dos veículos utilizados e se dispersaram”, disse o MPSP.

Fonte: Agência Brasil

Mirando uma vaga na próxima Libertadores, Bahia recebe o Vasco

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Envolvido na luta por uma vaga para a próxima edição da Copa Libertadores, o Bahia recebe na Arena Fonte Nova, em Salvador, um Vasco que soma quatro derrotas consecutivas. A partida, que será disputada a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (23), contará com transmissão ao vivo da Rádio Nacional.

Vivendo um momento de altos e baixos no Brasileiro, o Tricolor de Aço começa a rodada com 53 pontos, na 7ª colocação, e com chances reais de garantir a classificação para a próxima edição da competição continental.

O Bahia chega pressionado após ser derrotado por 3 a 2 pelo Fortaleza em pleno Castelão pela última rodada da competição. Segundo o técnico Rogério Ceni, a falta de concentração pode ser uma das causas dos tropeços: “Fisicamente estávamos bem [diante do Fortaleza]. Mas, mentalmente, para quem quer ir direto para a Libertadores, precisamos de um nível de concentração maior”.

Neste domingo o Tricolor de Aço terá pela frente um adversário atravessa um momento de baixa na temporada, pois deixou de pensar na busca por uma vaga na próxima edição da Libertadores para passar a se preocupar com a proximidade da zona do rebaixamento do Brasileiro.

Após vitória de 3 a 0 sobre o Bragantino, no dia 26 de outubro fora de casa, a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz soma quatro derrotas consecutivas (para São Paulo, Botafogo, Juventude e Grêmio).

Segundo Fernando Diniz, a sua a equipe pode estar vivendo um momento de abalo de confiança: “Temos que pensar em descansar o time, recuperar e pensar apenas no Bahia. Quando perdemos em sequência pode existir um abalo de confiança, mas é algo que temos que retomar. Olhar para dentro, corrigir nossos erros, se juntar mais e procurar subir, como já aconteceu em outros momentos de baixa na competição”.



Fonte: Agência Brasil

Tarifaço continua a afetar 22% das exportações, diz Alckmin

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O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (21) que 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos permanecem sujeitas às sobretaxas impostas pelo governo norte-americano. A declaração foi dada no Palácio do Planalto, um dia após a Casa Branca retirar 238 produtos da lista do chamado tarifaço.

Segundo Alckmin, a nova decisão representa o maior avanço até agora nas negociações bilaterais. Ele destacou que, no início da imposição das tarifas, 36% das vendas brasileiras ao mercado norte-americano estavam submetidas a alíquotas adicionais.

“Gradualmente, tivemos decisões que ampliaram as isenções. Com a retirada dos 238 produtos, reduzimos para 22% a fatia da exportação sujeita ao tarifaço”, disse.

A medida anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, revoga a tarifa extra de 40% para uma lista de itens majoritariamente agrícolas, como café, carne bovina, banana, tomate, açaí, castanha de caju e chá. A isenção tem efeito retroativo a 13 de novembro e permitirá o reembolso de produtos já exportados.

>> Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30 

Impacto nas exportações

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) indicam que, tomando como base os US$ 40,4 bilhões exportados pelo Brasil aos EUA em 2024:

  • US$ 8,9 bilhões seguem sujeitos à tarifa adicional de 40% (ou 10% mais 40%, dependendo do produto);
  • US$ 6,2 bilhões continuam enfrentando a tarifa extra de 10%;
  • US$ 14,3 bilhões estão livres de sobretaxas;
  • US$ 10,9 bilhões permanecem sob as tarifas horizontais da Seção 232, aplicadas a setores como siderurgia e alumínio.

De acordo com a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, a parcela das exportações brasileiras totalmente livre de tarifas adicionais aumentou 42% desde o início da crise.

Ela ponderou, no entanto, que o setor industrial continua sendo o mais afetado e exige maior atenção por parte do governo. “Para a indústria, a busca de mercados alternativos é mais complexa do que para commodities”, afirmou.

Aeronaves da Embraer, por exemplo, seguem sujeitas à tarifa de 10%.

Negociações seguem

Alckmin afirmou que a decisão dos EUA foi influenciada pelo diálogo recente entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro na Malásia, em outubro. O governo brasileiro enviou aos EUA, em 4 de novembro, uma proposta de acordo comercial, cujo teor não foi detalhado.

O presidente em exercício reiterou que o país busca avançar nas tratativas para retirar novos produtos da lista de itens tarifados. Ele mencionou que temas tarifários e não tarifários seguem na pauta de discussão, incluindo áreas como terras raras, big techs, energia renovável e o Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata).

Alckmin também confirmou que Lula apresentou a Trump, além do pedido de redução tarifária, questionamentos sobre a aplicação da Lei Magnitsky, que resultou em sanções contra autoridades brasileiras.

Segundo o presidente em exercício, ainda não há reunião prevista entre os presidentes, embora Lula tenha convidado o mandatário norte-americano para visitar o Brasil.

Setores mais sensíveis

Apesar do alívio para diversos itens agrícolas, o governo avalia que os produtos industriais permanecem como o principal foco de preocupação. Parte desses segmentos, especialmente bens de maior valor agregado ou fabricados sob encomenda, têm mais dificuldade para redirecionar exportações para outros mercados.

Alckmin afirmou que seguirá empenhado em buscar novas exceções. “Continuamos otimistas. O trabalho não terminou, mas avança com menos barreiras”, declarou.

Fonte: Agência Brasil

Parlamentares se dividem entre apoios e críticas à prisão de Bolsonaro

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A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada neste sábado (22) em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), causou reações no Congresso Nacional.

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara, considerou que a decisão se baseou na necessidade de garantir a ordem pública. 

Segundo ele, mesmo em prisão domiciliar, Bolsonaro seguia atuando politicamente para tensionar o ambiente e pressionar instituições.

“A vigília convocada por Flávio Bolsonaro para esta noite, que transformou o processo criminal em ato político, pesou diretamente na decisão. A mobilização buscava criar clima de intimidação ao STF e à PF, reforçando o risco de desestabilização institucional e de interferência no andamento do processo, com a realização de aglomeração para impedir a prisão definitiva, inclusive com armas de fogo, além de indicar possível intenção de fuga, por violação da tornozeleira eletrônica”, escreveu o parlamentar nas redes sociais. 

O líder da oposição no Senado, senador Rogério Marinho (PL-RN), considerou a prisão uma “aberração”. 

“Prender o presidente Jair Bolsonaro, que já cumpria domiciliar há mais de 100 dias, está debilitado e sequer é acusado formalmente é uma aberração. O crime é impossível. A injustiça, real”, escreveu Marinho. 

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE) disse que o país vive um momento histórico. 

“A decisão foi tomada com base na garantia da ordem pública e determina que ele permaneça detido enquanto avançam as investigações. O país vive um momento histórico. Quem atacou a democracia vai pagar por isso!”. 

Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente de Bolsonaro e atual Senador da República, descreveu a prisão como uma perseguição.  

“O Presidente Jair Bolsonaro não constitui uma ameaça à ordem pública e sua transferência para a PF mostra claramente que o arbítrio e a perseguição não têm fim”.

Prisão

Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22). Em nota, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta sexta-feira (21) o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocou, pelas redes sociais uma vigília de orações próxima à casa onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto.  

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes diz que a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”. Foi ainda verificada tentativa de violar a tornozeleira eletrônica. 

Moraes também determina que seja realizada, neste domingo (23), audiência de custódia, por videoconferência, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, além da disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao réu. 

Fonte: Agência Brasil

PMs reforçarão segurança nas praias e estradas do Rio

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A Polícia Militar do Rio de Janeiro está com um esquema de segurança pública especial envolvendo o movimento nas praias e a Parada do Orgulho LGBTI+.

Cerca de 1.360 policiais militares atuam na Operação Verão, que reforça o policiamento em toda a orla carioca e cidades litorâneas do estado. Parte deste efetivo também será mobilizado extraordinariamente para atuar antes, durante e depois da Parada do Orgulho LGBTQIAP+, marcada para a tarde de domingo (23) na Avenida Atlântica, em Copacabana,

Há reforço também na Rodoviária Novo Rio e nas vias expressas. Para a Operação Verão, somente na orla carioca serão empregados quase mil policiais militares. O patrulhamento da orla, como também do desfile de domingo, contará com apoio de aeronaves do Grupamento Aeromóvel (GAM), equipadas para transmissão de imagens em tempo real para a central de comando.  

Operação especial

O Comando de Policiamento Rodoviário realiza uma operação especial nas rodovias estaduais até domingo (23), com o patrulhamento intensificado, a fim de garantir uma ida e volta tranquilas e trajeto seguro nas estradas. Serão empregados mais de 60 policiais por dia, além de patrulhamento em motocicletas, posicionadas em trechos com maior fluxo e risco de retenção.  

Segundo o Sistema Alerta Rio, ao longo deste sábado (22), o tempo no Rio seguirá sem grandes alterações em relação aos dias anteriores. O céu estará com poucas nuvens, com predomínio de céu parcialmente nublado e não há previsão de chuva. Os ventos estarão fracos a moderados e as temperaturas estáveis e elevadas, com mínima prevista de 18°C e máxima de 35°C.

 

 

Fonte: Agência Brasil

Manifestantes favoráveis e contrários a Bolsonaro fazem atos na PF

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Manifestantes contrários e favoráveis ao ex-presidente Jair Bolsonaro ocupam a entrada da Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, para onde o réu foi levado na manhã deste sábado (22).

De um lado da rua, aqueles que são contra o ex-presidente cantam e comemoram. Do outro, os favoráveis se posicionam em apoio a Bolsonaro. 

Os carros que passam buzinam, comemoram e até mesmo xingam os que estão ali. Uma manifestante estourou uma garrafa de champanhe para comemorar a prisão. 

Logo cedo, o músico Fabiano Trompetista foi ao local para tocar a marcha fúnebre, em alusão à prisão de Bolsonaro.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) também esteve no local, e considerou a prisão uma “perseguição política absurda e inconstitucional”. 

 


Brasília (DF), 22/11/2025 - Trompetista em frente a sede da Polícia Federal após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Brasília (DF), 22/11/2025 - Trompetista em frente a sede da Polícia Federal após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Advogada tributarista e historiadora, Verine Veiga, 36, está a turismo em Brasília e decidiu enfrentar o sol escaldante na frente da Superintendência da PF para participar deste que, segundo ela, é um “dia histórico para o país, após as medidas horripilantes adotadas por Bolsonaro durante a pandemia, que quase mataram meu pai”.

“Temos de lutar contra esse ser nefasto que destruiu economicamente o Brasil. Ele tentou destruir o Judiciário também, mas o STF foi mais forte. Felizmente, a Justiça está sendo feita no Brasil”, comemorou Verine.

Já a professora de dança Kátia Moraes, 59, disse ter vergonha do próprio sobrenome, por causa do ministro Alexandre de Moraes. 

“É por causa de todo esse contexto de injustiça, inveja e mentiras que vim aqui, sem hora para ir embora”, afirmou Kátia.

Ela disse não acreditar nas histórias de compras de imóveis da família Bolsonaro. “Isso é guerra de narrativas, assim como a história do golpe.”

Tentativa de fuga

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso nesta manhã. A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi realizada em cumprimento a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por conta da convocação de vigília, neste sábado, nas proximidades da residência onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar. 

Segundo Moraes, a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”. O ministro disse ainda que foi constatada, na madrugada, tentativa de violar a tornozeleira eletrônica. 

Está agendada para este domingo (23) a audiência de custódia do ex-presidente. A defesa diz que irá recorrer. 

Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.

Bolsonaro cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares já fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.

Na Polícia Federal, o ex-presidente recebeu remédios e visita médica, que foi autorizado pelo STF.


Brasília (DF), 22/11/2025 - Manifestantes em frente a sede da Polícia Federal após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Brasília (DF), 22/11/2025 - Manifestantes em frente a sede da Polícia Federal após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

*Colaborou Pedro Peduzzi

Fonte: Agência Brasil

Correios aprovam demissão voluntária e fechamento de agências

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Os Correios aprovaram um plano de reestruturação que prevê entre outras medidas, um novo programa de demissão voluntária, o fechamento de 1 mil agências consideradas deficitárias e a venda de imóveis da estatal que podem render R$ 1,5 bilhão.

O plano prevê, até o fim de novembro, um empréstimo de até R$ 20 bilhões, parar reduzir o déficit, retomar o equilíbrio financeiro em 2026 e gerar lucro em 2027. 

As ações planejadas para garantir “continuidade, eficiência e qualidade” dos serviços postais foram aprovadas na última quarta-feira (19).

Segundo os Correios, o plano foi elaborado após análises da situação financeira e do atual modelo de negócio para retomar o equilíbrio financeiro em um prazo de 12 meses.

“Diante do cenário de queda de receitas e aumento de custos operacionais, a reestruturação contempla três fases: recuperação financeira, consolidação e crescimento”, justifica a estatal .

>> Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30 

Medidas

Entre as medidas, estão:

  • Programa de Demissão Voluntária;
  • Redução dos custos com plano de saúde dos empregados;
  • Modernização e readequação do modelo operacional e infraestrutura tecnológica;
  • Redução de até 1 mil agências deficitárias para melhorar a rede de atendimento;
  • Venda de imóveis para gerar receitas, estimativa de R$ 1,5 bilhão.

previsão de expansão no e-commerce e parcerias estratégicas, além da possibilidade de operações de fusões, aquisições e outras reorganizações societárias para aumentar a competitividade no médio e longo prazo.

O novo modelo de negócio reforça a universalização dos serviços postais, como missão pública dos Correios, mesmo nas localidades mais remotas e de difícil acesso.

A expectativa é de que, adotadas tais medidas, o déficit seja reduzido ao longo do ano que vem, e que a lucratividade seja retomada já em 2027.

Pacote 

Após fechar o ano de 2024 no vermelho, com o prejuízo total de R$ 2,6 bilhões, a empresa anunciou, em maio deste ano, um pacote de medidas  que incluiu outro programa de demissão voluntária (PDV); redução de jornada de trabalho para 6 horas diárias em unidades administrativas; suspensão temporária das férias de 2025 e a decretação do fim do trabalho remoto.

A última edição do PDV do Correios teve a adesão de aproximadamente 3,5 mil empregados, o que gerou uma economia anual de cerca de R$ 750 milhões.

Estrutura 

Os Correios estão presentes nos 5.568 municípios, além do Distrito Federal e do Distrito Estadual de Fernando de Noronha (PE), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A estrutura abrange mais de 10 mil agências de atendimento, 8 mil unidades operacionais (de distribuição e tratamento de encomendas e correspondências), 23 mil veículos e 80 mil empregados diretos.

Entre os serviços realizados pelos Correios estão entrega de livros didáticos às escolas públicas; a distribuição das provas do Enem simultaneamente em todo o território; a entrega das urnas eletrônicas em locais de difícil acesso; distribuição de mantimentos e outros artigos em situações de emergência e calamidade, como nas enchentes no Rio Grande do Sul, e mais recentemente, às famílias atingidas pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu (Paraná), em 7 de novembro.

Fonte: Agência Brasil

No G20, Lula destaca transição energética e crescimento inclusivo

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste sábado (22), que o G20 – grupo das maiores economias do mundo – tem a responsabilidade de desenvolver um novo modelo de economia que priorize a transição energética e a resiliência climática. Lula discursou na sessão do G20 que tratou sobre a redução do risco de desastres, mudança do clima, transição energética justa e sistemas alimentares.

“Entramos agora numa nova etapa, que exigirá esforço simultâneo em duas frentes: acelerar as ações de enfrentamento da mudança clima e nos preparar para uma nova realidade climática. O G20 cumpre papel central em ambas”, disse em Joanesburgo, na África do Sul, onde ocorre a Cúpula de Líderes do G20.

“O grupo responde por 77% das emissões globais. É do G20 que um novo modelo de economia deve emergir. O grupo é um ator-chave na elaboração de um mapa do caminho para afastar o mundo dos combustíveis fósseis”, acrescentou Lula.

Lula lembrou que, sob a condução do Brasil, as nações estão concluindo as negociações da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) no Brasil. Representantes da sociedade civil, entretanto, criticaram a falta de ambição para buscar as metas climáticas previstas no Acordo de Paris, que procura conter o aumento da temperatura do planeta em até 1,5ºC, como limite para que o mundo não entre em um ciclo grave de catástrofes ambientais.

Um dos principais pontos de frustração foi a ausência do mapa do caminho para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis, como petróleo e carvão mineral, os principais responsáveis pelas emissões dos gases que causam o aquecimento global. O governo brasileiro e, especialmente, o presidente Lula insistiram na aprovação de um texto que abordasse alguma proposta de cronograma de implementação dessa transição energética.

“A COP30 mostrou que o mundo precisa enfrentar esse debate. A semente dessa proposta foi plantada e irá frutificar mais cedo ou mais tarde. A mudança do clima não é uma simples questão de política ambiental. É, sobretudo, um desafio de planejamento econômico”, destacou Lula aos líderes do G20.

Lula citou o documento Princípios Voluntários para Investir em Redução de Risco de Desastres, aprovado sob a liderança sul-africana do grupo, que enfatiza a necessidade de financiamento de longo prazo para prevenção e resposta a desastres.

“Sistemas de alerta precoce não bastam. O clima vai colocar à prova nossas pontes, rodovias, edifícios e linhas de transmissão, vai exigir formas mais eficientes de gerir a água, cultivar alimentos e produzir energia, vai obrigar milhares de pessoas e de negócios a buscarem áreas mais seguras para viver e empreender”, lembrou o presidente brasileiro.

“Construir resiliência não é gasto, é investimento. Para cada dólar investido em adaptação, ganham-se quatro dólares em prejuízos evitados e outros benefícios sociais e econômicos”, acrescentou.

Mas um mundo resiliente não se faz apenas com infraestrutura, argumentou Lula ao defender o combate à fome e a pobreza e a proteção social das populações. “Vai contra nosso sentido mais elementar de justiça permitir que as maiores vítimas da crise climática sejam aquelas que menos contribuíram para causá-la”, disse.

O presidente contou ainda que o Brasil lançou, na COP30, a Declaração de Belém sobre Fome, Pobreza e Ação Climática Centrada nas Pessoas. Nela, foram reforçados três compromissos: fortalecer a proteção social; apoiar pequenos produtores; e garantir alternativas de vida sustentáveis para comunidades que vivem nas florestas.

“O G20 pode proteger cadeias alimentares por meio de medidas como compras públicas e seguros rurais”, sugeriu durante seu discurso.

Crescimento inclusivo

Mais cedo, Lula também discursou na primeira sessão da cúpula de líderes, sobre crescimento econômico sustentável e inclusivo. Ele defendeu a taxação de super-ricos e a troca de dívidas dos países mais pobres por investimentos em desenvolvimento e em ação climática consistente.

“Está na hora de declarar a desigualdade uma emergência global e redesenhar regras e instituições que sustentam assimetrias”, disse ao defender a proposta da África do Sul de criação de um Painel Independente sobre Desigualdade, nos moldes do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, debate liderado pelo prêmio Nobel, o economista Joseph Stiglitz.

“Essa iniciativa será fundamental para recolocar nos trilhos a implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Sem financiamento a Agenda 2030 não passará de uma declaração de boas intenções”, afirmou Lula.

O G20 é o principal órgão para cooperação econômica internacional, criado em 1999 após a crise financeira asiática. Em 2008, ele também se tornou uma instância política, com uma cúpula de chefes de Estado e de governo.

Em 2025, a África do Sul conduz os trabalhos do G20 sob o lema “Solidariedade, Igualdade e Sustentabilidade”, com quatro prioridades: fortalecimento da resiliência e capacidade de resposta a desastres; sustentabilidade da dívida pública de países de baixa renda; financiamento para a transição energética justa; e minerais críticos como motores de desenvolvimento e crescimento econômico.

A presidência sul-africana encerra, ainda, um ciclo em que todos os países terão exercido, pelo menos uma vez, a liderança do grupo.

Lula, que esteve na primeira cúpula de líderes em 2008, criticou o protecionismo atual e defendeu o multilateralismo para as soluções globais. “Intervenções oportunas e a coordenação entre as economias desenvolvidas e os mercados emergentes foram fundamentais para evitar colapso de proporções catastróficas. Mas a resposta oferecida pela comunidade internacional foi incompleta e produziu efeitos colaterais que perduram até hoje”, afirmou.

“Enveredamos por uma trilha que repetiu a receita de austeridade como um fim em si mesmo, que aprofundou desigualdades e que ampliou tensões geopolíticas. Agora, o protecionismo e o unilateralismo ressurgem como respostas fáceis e falaciosas para a complexidade da realidade atual”, destacou.

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Lula desembarcou em Joanesburgo nesta sexta-feira (21) e manteve reunião bilateral com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, quando o parabenizou pela condução da presidência sul-africana do G20. Ramaphosa, por sua vez, saudou a realização da COP30 ressaltando, em especial, o forte componente de participação social.

“Ambos concordaram que os êxitos da COP30, em Belém, e da Cúpula do G20, em Joanesburgo, representam ativos essenciais para o fortalecimento do multilateralismo”, diz comunicado do Palácio do Planalto.

Na esfera bilateral, Lula convidou o presidente Ramaphosa para uma visita de Estado ao Brasil no início de 2026, quando deverão promover, também, um seminário empresarial. “Os dois líderes reconheceram que a balança comercial não condiz com o tamanho das duas economias e avaliam a possibilidade de negociações para ampliação do acordo entre Mercosul e a União Aduaneira da África Austral”, acrescenta.

O sul-africano ainda manifestou interesse em conhecer as políticas de inclusão social do Brasil e de promoção da segurança alimentar.

Neste domingo (23), Lula continua em Joanesburgo onde participa de mais uma sessão do G20 sobre minerais críticos, trabalho decente e inteligência artificial. À margem da cúpula, ainda está prevista reunião entre os líderes do Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (Ibas). A iniciativa trilateral foi desenvolvida em 2003 no intuito de promover a cooperação entre os países do Sul Global.

Na sequência, Lula embarca para Maputo, capital de Moçambique, onde faz uma visita de trabalho na segunda-feira (24). A viagem se insere nas comemorações de 50 anos das relações diplomáticas entre os dois países. A previsão é que Lula embarque de volta para o Brasil ainda na segunda-feira.

Fonte: Agência Brasil