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Brasil sobra diante de Cuba na estreia do Mundial de Handebol Feminino

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O Brasil estreou com sobra no Mundial de Handebol Feminino em Stuttgart (Alemanha). Na tarde desta quinta-feira (27), as Leoas – apelido da seleção feminina – aplicaram 41 a 20 em Cuba, na primeira rodada do Grupo G. Alguns destaques do Brasil em quadra foram a veterana Alexandra Nascimento (Alê), com sete gols marcados, e a estreante em Mundiais Jamily Felix, com seis. Quem também sobressaiu foi a ponta-direita Jéssica Quintino, eleita MVP (Most Value Player) –  melhor jogadora da partida.

O próximo adversário será a República Tcheca, no sábado (29), às 14h (horário de Brasília). Em caso de nova vitória, as Leoas selam a classificação.

As Leoas dominaram a partida do início ao fim. Ao término dos 30 minutos iniciais já lideravam o placar por 18 a 13. No segundo tempo, foram ainda mais implacáveis: aos seis minutos já tinham 24 a 14 de vantagem. O técnico Cristiano Rocha aproveitou o embate para colocar em quadra jogadoras do banco reserva e o ritmo seguiu intenso até o apito final, com a seleção cravando 41 a 20 sobre as cubanas.

A seleção busca o bicampeonato mundial. Em 2013 as Leoas já contavam com a ala-direita Alê quando conquistaram o primeiro título mundial da história. Um ano antes, ela fora eleita a melhor jogadora do mundo. Alê está de volta à Amarelinha após hiato de quatro anos, dedicados à maternidade. Atualmente, a atleta de 43 anos defende o clube Handball Erice (Itália). 


Alexandra Nascimento (Alê), lateral-direita, Mundial de handebol feminino 2025
Alexandra Nascimento (Alê), lateral-direita, Mundial de handebol feminino 2025

A veterana Alexandra Nascimento, a Alê, balançou a rede sete vezes na vitória do Brasil contra Cuba na estreia do Mundial. A jogadora integrou a seleção na conquista do inédito título mundial de 2013 – Bruno Ruas/Ruas Mídia/CBHb

Formato

O Mundial reúne 38 seleções, divididas em oito grupos de quatro. As três melhores equipes de cada chave na fase de grupos avançam ao Main Round (etapa principal). A partir daí, serão formadas quatro novas chaves e serão considerados os pontos obtidos na primeira fase. Só se classificarão às quartas de final os dois melhores de cada grupo do Main Round. A partir das quartas, todas as fases serão eliminatórias até a decisão do título, programada para 14 de dezembro.

Próximos jogos da seleção na primeira fase

Sábado (29) – 14h – Brasil x República Tcheca 

Segunda-feira (1º de dezembro) – 16h30 — Brasil x Suécia



Fonte: Agência Brasil

Lula envia para o Congresso projetos que criam a Unind e UFEsporte

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Os projetos de lei que criam duas novas instituições de ensino superior no país: a Universidade Federal Indígena (Unind) e a Universidade Federal do Esporte (UFEsporte), foram encaminhados ao Congresso Nacional pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira (27). A previsão é que as unidades entrem em funcionamento em 2027.

Para Lula, enquanto os colonizadores do país tentaram destruir a lembrança dos povos indígenas, a Unind vem para devolver a cidadania e o respeito a essas populações.

“Esta universidade é uma coisa necessária para dar a vocês um direito que nunca deveria ter sido tirado”, disse o presidente.

Além de demarcar territórios, segundo Lula, é dever do Estado dar condições para que os indígenas vivam com decência e não sejam violentados na sua cultura.

“Nós queremos que os povos indígenas sejam tanto quanto os outros povos que vivem nesse país, tratados com respeito, com carinho e ter o que eles merecem ter: o direito à dignidade, à vida, a trabalho, o direito à sua cultura, a comer e a fazer o que eles quiserem. Essa universidade é para isso”, afirmou.

O professor da Universidade de Brasília, Gersem Baniwa, que é indígena, disse que a criação da Unind é o início da derrubada definitiva da “última fronteira da colonização, que é o muro da violência cognitiva e epistêmica”, imposto por processos educativos colonialistas, homogeneizantes e eurocêntricos. Segundo ele, ela será também instrumento de autodeterminação dos povos.

 


Brasília - O professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e especialista em educação indígena, Gersem Baniwa, participa do 3º Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena (Valter Campanato/Agência Brasil)
Brasília - O professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e especialista em educação indígena, Gersem Baniwa, participa do 3º Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena (Valter Campanato/Agência Brasil)

Brasília – professor da Universidade de Brasília, Gersem Baniwa, disse que a criação da Unind é o início da derrubada definitiva da “última fronteira da colonização”. Foto-arquivo: (Valter Campanato/Agência Brasil) – Valter Campanato/Agência Brasil

“A universidade indígena é parte de um projeto civilizatório que reconhece os povos indígenas como produtores de conhecimento, com epistemologias próprias, modos de viver e cosmopolíticas próprias, que foram sistematicamente negadas pelas instituições coloniais”, afirmou Baniwa.

“Ela é resposta concreta às desigualdades históricas no acesso à formação superior, garantindo que jovens indígenas possam permanecer em seus territórios e estudar a partir de suas referências socioculturais e sistemológicas”, acrescentou.

Papel do Estado

No caso da UFEsporte, o presidente Lula argumentou que não é possível permitir que o esporte no país sobreviva “por conta do milagre” individual de cada atleta. Segundo ele, os patrocínios são importantes, mas a iniciativa privada “só entra no jogo quando o cara já é famoso”.

“Ninguém vai conseguir fazer um Pelé na universidade”, brincou Lula.

“O que a gente vai fazer é dar condições científicas e técnicas para aperfeiçoar aquilo que a pessoa já tem. A pessoa nasce com aquele dom, o que precisa é ter chance. Tem atleta que não tem um tênis para correr, que não tem as calorias e proteínas necessárias para se alimentar. Essas pessoas terão muito menos chance de ser um atleta de alto rendimento. E de quem é o papel? É do Estado”, explicou.

Para a atleta paralímpica, Verônica Hipólito, o esporte é transversal e, por isso, a nova universidade deve ser inclusiva, acessível e diversa. “Quando a gente também fala sobre a universidade do esporte, nós estamos falando que todas as pessoas vão poder ter uma formação digna”, disse.

“Dizem sempre que nós somos incapazes de estar em qualquer lugar, incapazes de estar no esporte, na educação, na gestão; mas nós somos muito capazes e quem mostra isso todos os dias é o esporte, porque o esporte é transversal. O esporte é educação, é saúde, o esporte é sobre mobilidade, sustentabilidade, o esporte é sobre tudo”, acrescentou.

Incentivo ao esporte

Lula também sancionou o texto que transforma a Lei de Incentivo ao Esporte em política pública permanente, nessa quarta-feira (26). A lei foi publicada hoje no Diário Oficial da União e institui regras atualizadas para execução dos incentivos fiscais para o setor.

A nova legislação aumentou o índice de deduções no Imposto de Renda (IR) em doações ou patrocínios para o setor esportivo. A partir de 2028, a dedução para pessoas jurídicas passará de 2% para 3%. Os projetos voltados para inclusão social seguem com possibilidade de 4% de dedução, enquanto as pessoas físicas podem deduzir até 7% do IR.

Unind

A Universidade Federal Indígena (Unind) ficará em Brasília, como uma estrutura multicampi dedicada à formação superior de povos indígenas de todas as regiões do país. A iniciativa, vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e ao Ministério dos Povos Indígenas (MPI), envolveu um processo de escuta e consulta a lideranças, educadores, jovens, anciãos e organizações indígenas, em 20 seminários regionais, em 2024.

A universidade terá processos seletivos próprios, com o objetivo de ampliar o ingresso de candidatos indígenas conforme a diversidade linguística e cultural. Com a oferta inicial de 10 cursos e previsão de oferecer até 48 cursos de graduação, a Unind atenderá aproximadamente 2,8 mil estudantes indígenas nos primeiros quatro anos de implantação.

Os cursos de graduação e de pós-graduação a serem ofertados serão voltados às áreas de interesse dos povos indígenas, com ênfase em gestão ambiental e territorial, gestão de políticas públicas, sustentabilidade socioambiental, promoção das línguas indígenas, saúde, direito, agroecologia, engenharias e tecnologias e formação de professores.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), estão inclusos, ainda, cursos em áreas consideradas estratégicas para o fortalecimento da autonomia dos povos indígenas, para a atuação profissional nos territórios e a inserção profissional indígena em diferentes setores do mercado de trabalho.

Pensada para responder “às desigualdades históricas de acesso à educação superior”, a Unind tem como pilares a autonomia dos povos indígenas, com a promoção de ensino, pesquisa e extensão sob uma perspectiva intercultural; a valorização de seus saberes, línguas e tradições; a produção de conhecimento científico em diálogo com práticas ancestrais; o fortalecimento da sustentabilidade socioambiental; e a formação de quadros técnicos capazes de atuar em áreas estratégicas para o desenvolvimento dos territórios indígenas.

UFEsporte

Já UFEsporte é resultado da articulação entre o MEC e o Ministério do Esporte com o propósito de integrar a formação acadêmica, a qualificação profissional e o desenvolvimento do esporte ao nível de excelência e em âmbito nacional, formando gestores, atletas e fomentando o esporte de alto rendimento no país.

A sede será em Brasília e haverá, também, parceria com a Universidade Aberta do Brasil, para cursos à distância. Também estão previstos com centros de excelência em todas as regiões do país, utilizando, inclusive, as infraestruturas construídas para as Olimpíadas de 2016 no Brasil.

Serão oferecidos cursos de bacharelado, tecnólogos e pós-graduação, com ênfase em ciência do esporte, educação física, gestão de esporte e lazer comunitário, medicina esportiva e reabilitação, gestão e marketing esportivo, nutrição esportiva, além de outras áreas estratégicas para gestão de entidades e formação de atletas de diversas modalidades.

Segundo o MEC, a proposta da UFEsporte também é demanda dos setores esportivos e fundamentada em estudos de impacto e possibilidade de crescimento no setor. A iniciativa prevê o fomento à acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência, com formação para o paradesporto, e valorização da diversidade esportiva, considerando modalidades, culturas e regiões do país.

A proposta também incorpora diretrizes de inclusão e direitos humanos. Entre elas, o compromisso com a equidade de gênero no esporte, com incentivo às modalidades femininas; o enfrentamento à misoginia, promovendo igualdade de oportunidades e remuneração; a equidade étnico-racial, ampliando o acesso e a permanência de pessoas negras e indígenas; o combate ao racismo no esporte, com formação crítica e atuação profissional qualificada.

Segundo o Levantamento sobre Diversidade no Futebol Brasileiro de 2023, 41% das pessoas negras e 31% das indígenas relatam ter sido vítimas de racismo no exercício de suas funções. Os dados são do Observatório da Discriminação Racial no Futebol.

Outro estudo da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que, apesar de 57% dos jogadores da elite do futebol serem pretos ou pardos, a presença de profissionais negros em cargos de liderança continua sub-representada, com apenas 12,5% dos treinadores das Séries A e B em 2024.

Fonte: Agência Brasil

Dívida Pública sobe 1,62% em outubro e supera R$ 8,2 trilhões

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A emissão de títulos vinculados aos juros fez a Dívida Pública Federal (DPF) subir em outubro. Segundo números divulgados nesta quinta-feira (27), em Brasília, pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 8,122 trilhões em setembro para R$ 8,253 trilhões em outubro, alta de 1,62%.

Em agosto, o indicador superou pela primeira vez a barreira dos R$ 8 trilhões. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), revisado em setembro, o estoque da DPF deve encerrar 2025 entre R$ 8,5 trilhões e R$ 8,8 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) avançou 0,31%, passando de R$ 7,82 trilhões em setembro para R$ 7,948 trilhões em outubro. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 41,38 bilhões em títulos a mais do que resgatou, principalmente em papéis vinculados à Taxa Selic. A essa emissão líquida, somou-se a apropriação de R$ 85,23 bilhões em juros.

Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 15% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo.

No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 162,59 bilhões em títulos da DPMFi. No entanto, mesmo com o alto volume de vencimentos de títulos prefixados em outubro, os resgates foram menores e somaram R$ 119,86 bilhões.

A Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 1,17%, passando de R$ 301,53 bilhões em setembro para R$ 305,06 bilhões em outubro. O principal fator foi a alta de 1,24% do dólar no mês passado, em meio a tensões entre o governo de Donald Trump e a China.

Colchão

Após uma queda em setembro, o colchão da dívida pública (reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimentos) voltou a subir em outubro. Essa reserva passou de R$ 1,032 trilhão em setembro para R$ 1,048 trilhão no mês passado. O principal motivo, segundo o Tesouro Nacional, foi a emissão líquida (emissões menos resgates) no mês passado.

Atualmente, o colchão cobre 8,81 meses de vencimentos da dívida pública. Nos próximos 12 meses, está previsto o vencimento de R$ 1,434 trilhão em títulos federais.

Composição

Com a forte emissão de títulos corrigidos pela Selic, a composição da DPF variou da seguinte forma de setembro para outubro:

•     Títulos vinculados à Selic: 47,47% para 48,19%;

•     Títulos corrigidos pela inflação: 26,81% para 26,68%;

•     Títulos prefixados: 22,02% para 21,44%;

•     Títulos vinculados ao câmbio: 3,7% para 3,68%.

O PAF prevê que os títulos encerrarão o ano nos seguintes intervalos:

•     Títulos vinculados à Selic: 48% a 52%;

•     Títulos corrigidos pela inflação: 24% a 28%;

•     Títulos prefixados: 19% a 23%;

•     Títulos vinculados ao câmbio: 3% a 7%.

Normalmente, os papéis prefixados (com taxas definidas no momento da emissão) indicam mais previsibilidade para a dívida pública porque as taxas são definidas com antecedência. No entanto, em momentos de instabilidade no mercado financeiro, as emissões caem porque os investidores pedem juros muito altos, o que comprometeria a administração da dívida do governo.

Em relação aos papéis vinculados à Selic (juros básicos da economia), esses títulos estão atraindo o interesse dos compradores por causa das recentes altas promovidas pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). A dívida cambial é composta por antigos títulos da dívida interna corrigidos em dólar e pela dívida externa.

Prazo

O prazo médio da DPF oscilou de 4,16 para 4,14 anos. O Tesouro só fornece a estimativa em anos, não em meses. Esse é o intervalo médio em que o governo leva para renovar (refinanciar) a dívida pública. Prazos maiores indicam mais confiança dos investidores na capacidade do governo de honrar os compromissos.

Detentores

A composição dos detentores da Dívida Pública Federal interna ficou a seguinte:

•     Instituições financeiras: 32,21% do estoque;

•     Fundos de pensão: 22,97%;

•     Fundos de investimentos: 21,21%;

•     Não-residentes (estrangeiros): 10,46%

•     Demais grupos: 13,2%.

Apesar da maior tensão no mercado financeiro em outubro, a participação dos não residentes (estrangeiros) subiu em relação a setembro quando estava em 10,19%. Em novembro do ano passado, o percentual estava em 11,2% e tinha atingido o maior nível desde setembro de 2018, quando a fatia dos estrangeiros na dívida pública também estava em 11,2%.

Por meio da dívida pública, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos – com alguma correção – que pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o dólar ou ser prefixada (definida com antecedência).

Fonte: Agência Brasil

Brasil perde para Itália nos pênaltis e fica em 4º no Mundial Sub-17

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A seleção brasileira masculina Sub-17 terminou o Campeonato Mundial Sub-17 em Doha (Catar) na quarta posição, após ser superada pela Itália por 4 a 2 na cobrança de pênaltis no complexo esportivo Aspire Zone. Mesmo com um jogador a menos expulso aos 12 minutos de jogo, o Brasil segurou o empate sem gols até o final do tempo regulamentar (90 minutos) da disputa por medalha de bronze. Na definição do placar nas penalidades, João Pedro chegou a pegar a cobrança do italiano André Luongo, mas o goleiro Longoni realizou duas defesas – chutes dos brasileiros Luiz Pacheco e Luiz Eduardo – e a Azzurra assegurou a terceira posição no pódio.

Embora tenha deixado escapar o bronze, o Brasil encerrou o Mundial se perder sequer uma partida nos 90 minutos. A Amarelinha somou duas vitórias e seis empates em oito jogos. Nas partidas eliminatórias, o Brasil eliminou nos pênaltis o  Paraguai nas oitavas de final e também a França nas quartas. Depois, nas semifinais,  a seleção comandada pelo técnico Carlos Eduardo Patetuci foi superada nos pênaltis, para Portugal.

Após a decisão do terceiro lugar, a seleção lusitana faturou o título inédito do Mundial Sub-17 após derrotar a Áustria por 1 a 0, no Estádio Internacional Khalifa, em Doha. O jogador Anísio Cabral fez o único gol da final, aos 31 minutos iniciais, e selou a vitória e a conquista do título. A Áustria foi vice-campeã do Mundial, que pela primeira vez reuniu 48 seleções.

O Brasil soma quatro títulos mundiais na categoria Sub-17: levantou a taça em 1997, 1999, 2003 e 2019.



Fonte: Agência Brasil

Congresso aprova crédito de R$ 42 bi para Previdência e Bolsa Família

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Os deputados e senadores aprovaram, nesta quinta-feira (27), dois projetos de lei do Congresso Nacional (PLN), de autoria do Executivo. O PLN 14/2025 abre crédito suplementar de R$ 42,2 bilhões para Seguridade Social e para o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. 

Segundo o governo, o dinheiro adicional é necessário para honrar compromissos deste ano para programas de benefícios previdenciários e Bolsa Família. Dos R$ 42 bilhões previstos, 52% vão para Seguridade Social e 47% para a assistência social. 

Na mesma sessão, o Congresso Nacional ainda aprovou o PLN 31 de 2025, que aumenta em 8,6 mil o número de cargos efetivos no Ministério da Educação (MEC). Essa proposta também contempla ajustes salariais de cargos e criação de funções comissionadas para as forças de segurança do Distrito Federal e do Superior Tribunal de Justiça (TSJ). 

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) comemorou a aprovação do PLN 31 dizendo que o projeto valoriza a segurança e a população da capital do país. 

“O PLN que vai assegurar que os acordos que foram feitos na mesa de negociação com a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil do Distrito Federal possam ter lastro orçamentário”, explicou.

Por outro lado, o senador Rogério Marinho (PL-RN) criticou trecho da proposta do governo que estabelece recursos de operações de crédito para suplementação do Bolsa Família e Previdência a serem incorporados no orçamento da União por decreto presidencial. 

Para ele, a medida elevará a dívida pública em busca de R$ 12 bilhões a mais para o Bolsa de Família. “O governo propõe que esse recurso seja incorporado ao orçamento da União através de decreto, ou seja, vai permitir literalmente um cheque em branco sem aquiescência, sem anuência, sem a fiscalização do Legislativo Federal”, acrescentou. 

*colaborou Luiz Claudio Ferreira

Fonte: Agência Brasil

No Rio, Casa de Rui Barbosa recebe acervos de autores indígenas

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A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) (foto) oficializa nesta sexta-feira (28), às 19h, no Rio de Janeiro, a doação de acervos de escritores indígenas, que, pela primeira vez, passam a integrar o patrimônio da instituição. A cerimônia será durante a 1ª Festa Literária da Fundação Casa de Rui Barbosa (FliRui) e contará com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes.

A incorporação dos materiais reforça a política de preservação da fundação e reconhece o papel central de autores indígenas na literatura brasileira contemporânea. Os acervos passam a compor o Arquivo-Museu de Literatura Brasileira, setor responsável por salvaguardar a produção literária nacional.

“A Casa de Rui Barbosa faz hoje o que sempre esperamos das instituições públicas: coragem para abrir espaço, rever narrativas e acolher a diversidade que molda o Brasil. Ao incorporar os acervos de três grandes autoras e autores indígenas, a fundação sinaliza que a memória literária do país precisa refletir todas as vozes que a constroem. Este é um passo firme, necessário e profundamente simbólico”, disse a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Munduruku

Entre os doadores está Daniel Munduruku, escritor, educador e ativista do povo Munduruku, autor de mais de 70 livros. Ele entrega itens como sua primeira máquina de escrever, fotografias, cartas, desenhos e exemplares originais de primeiras edições.

Também integra o conjunto a escritora, poetisa e fotógrafa Márcia Kambeba, do povo Omágua/Kambeba, que doa álbuns fotográficos produzidos em aldeias, desenhos autorais baseados em grafismos tradicionais, poemas inéditos e objetos como maracá, cuia e bordados feitos por ela.

“Esses ambientes históricos tornam-se mais completos quando acolhem vozes ancestrais que escrevem a partir de seus saberes, memórias, vivências e cosmologias. Ao receber autores indígenas, suas narrativas, grafismos e modos de ver o mundo, ampliam-se horizontes, desconstroem-se estereótipos e fortalecem-se outras formas de compreender a relação entre humano e não humano, território e bem-viver”, disse Márcia Kambeba.

Escritora indígena

Outra doação é feita por Eliane Potiguara, primeira escritora indígena do Brasil e fundadora do Grumin. Ela entrega cartas recebidas e enviadas ao longo de sua trajetória, manuscritos, materiais de pesquisa, registros de atuação política e comunitária, pôsteres, diplomas e documentos que testemunham décadas de participação no movimento indígena.

O presidente da FCRB, Alexandre Santini, afirma que a chegada desses acervos representa um gesto profundo de reconhecimento e uma mudança institucional.

“Ao acolher as culturas indígenas como protagonistas do pensamento, da memória e da criação literária, abrimos caminho para uma compreensão mais ampla do país e do povo brasileiro. Esse processo foi construído com muito cuidado, respeitando um protocolo de consultas aos indígenas e incorporando outras formas de conceber e preservar a ideia de acervo”, assegurou Santini.

A programação da FliRui inclui atividades dedicadas às culturas originárias, como rodas de histórias, narrativas tradicionais e mediações para o público infantil, além de mesas sobre línguas indígenas, processos criativos e modos de narrar o mundo. O evento será encerrado com uma conferência de Ailton Krenak sobre imaginação, arte e cinema.

Com o tema “Literatura e Democracia”, a Fundação Casa de Rui Barbosa celebra a diversidade literária no ano em que o Rio de Janeiro é reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Capital Mundial do Livro. A iniciativa pretende fortalecer a cidade como território de leitura, memória e criação.

Fonte: Agência Brasil

Defesa diz que Bolsonaro não usou celular durante visita de Nikolas

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A defesa de Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (27) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-presidente não usou aparelho celular durante a visita que foi realizada pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) no dia 21 de novembro, data na qual ele ainda cumpria prisão domiciliar.

A manifestação dos advogados foi enviada ao STF após o ministro dar prazo de 24 horas para a defesa explicar imagens que mostram o deputado utilizando o celular durante o encontro com Bolsonaro.

Segundo Moraes, a visita do parlamentar foi autorizada, mas a utilização de celulares estava proibida. A medida é válida para o ex-presidente e para visitantes.

O suposto uso do aparelho foi flagrado por veículos de imprensa e também foi denunciado pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que enviou ao Supremo uma notícia-crime contra Nikolas.

Segundo a defesa, o ex-presidente não usou o celular nem fez contato visual com o aparelho do parlamentar. 

“O peticionário reafirma que sempre cumpriu estritamente todas as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal, reiterando que não fez o uso de qualquer telefone celular, direta ou indiretamente, ao longo de todo o período em que esteve submetido à prisão domiciliar”, afirmou a defesa.

Atualmente, Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão em uma sala localizada na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. A pena foi definida na ação penal da trama golpista.

Confira as informações do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil

Fonte: Agência Brasil

Nota Fiscal Goiana distribui R$ 200 mil em prêmios

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Sorteio Nota Fiscal Goiana de novembro de 2025
Programa distribuiu 158 prêmios neste mês (Foto: Vinícius Antonelli)

O prêmio principal da Nota Fiscal Goiana, sorteado nesta quinta-feira (27/11), foi para Tarllyta Hayane Borges da Silva, moradora do Bairro Goiânia Viva, na capital. Inscrita no programa desde 2016, ela vai receber R$ 50 mil após concorrer com 22 bilhetes entre mais de 4,4 milhões de bilhetes participantes.

Ao todo, o programa distribuiu 158 prêmios neste mês, totalizando R$ 200 mil em valores sorteados, incluindo o prêmio máximo. A lista completa de ganhadores, com valores que vão de R$ 50 mil a R$ 500, está disponível para consulta por meio do link https://goias.gov.br/nfgoiana/. Os vencedores também serão avisados por e-mail. 

Coordenador do programa, Leonardo Vieira de Paula lembra que os contemplados devem ficar atentos aos prazos.

“Os vencedores têm 90 dias para pedir o resgate dos prêmios e podem fazer o pedido no próprio site do programa”, destacou.

Ele também antecipou que o último sorteio de 2025 será realizado no dia 18 de dezembro, com premiação especial de R$ 700 mil, incluindo um prêmio principal de R$ 400 mil.

Nota Fiscal Goiana

Podem participar do último sorteio do ano todos os consumidores que tiverem notas fiscais com CPF emitidas até 30 de novembro. Além de concorrer aos prêmios, os inscritos acumulam desconto no IPVA, que pode chegar a 10%, conforme o volume de compras feitas no varejo local.

A cada R$ 100 em compras, o consumidor gera automaticamente um bilhete eletrônico para os sorteios mensais.

O programa também mantém, a cada três meses, o sorteio do Time Goiano do Coração, que beneficia os clubes de futebol do Estado. Para mais informações veja o site www.goias.gov.br/nfgoiana.

Secretaria da Economia – Governo de Goiás

Fonte: Portal Goiás

“Estamos jogando a nossa riqueza no lixo”, avalia relator da CPI do Rio Melchior

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Nesta quinta-feira (27), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Rio Melchior trouxe a experiência de São Paulo na gestão de resíduos sólidos. O estado tem feito a transição do modelo centrado em aterros sanitários para a adoção de tecnologias de reaproveitamento do lixo e de recuperação energética.

O relator da CPI, deputado distrital Iolando (MDB), considera que o Distrito Federal também precisa adotar práticas nesse sentido. “Nós temos uma produção de 2,5 toneladas diárias de lixo, que mandamos quase 99% para o aterro sanitário, sem nenhum tipo de recuperação, sem participação efetiva da população e sem conscientização da sociedade”, lamentou o parlamentar.

“Nós estamos jogando a nossa riqueza no lixo”, definiu Iolando. O deputado afirmou que a CPI entregará um relatório para melhorar essa situação e nortear as políticas públicas de estado.

Ao longo da investigação sobre a poluição do Rio Melchior, o colegiado também buscou conhecer as melhores práticas ambientais, realizando visitas aos estados São Paulo e Rio Janeiro e aos países Alemanha e Suécia.

Nesta 17ª reunião, a CPI ouviu representantes da SP Regula, autarquia responsável pela fiscalização do serviço de gestão de resíduos — função semelhante ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do DF.

“Lixo não é um passivo ambiental, é um ativo econômico. Nós temos que mudar esse conceito de que lixo é um problema. O lixo pode ser uma solução econômica”, afirmou o superintendente de contratos de delegação da SP Regula, Maurício Cruz.

 

O superintendente da SP Regula, Maurício Cruz. Foto: 

Uma das condutas paulistas é a utilização do gás metano, decorrente da decomposição, como combustível para os próprios caminhões da coleta de lixo. No DF, o gás é apenas queimado, sem aproveitamento.

Os representantes da SP Regula também destacaram o papel fundamental da modernização dos contratos de concessão. Atualmente, as empresas de gestão de resíduos são contratadas com remuneração variável, de acordo com o atingimento das metas estabelecidas.

“O que mais vale na remuneração das concessionárias é a recuperação do lixo, não simplesmente o despejo no aterro sanitário. E elas podem ter até 10% de desconto mensal no caso descumprimento das metas”, explicou Maurício Cruz.

A meta do final do período contratado (2024 a 2044) é que 70% do lixo seja reaproveitado — apenas um terço deverá ser depositado em aterros. Atualmente, São Paulo produz 12 mil toneladas diárias e não possui espaços para a construção de novos aterros.

A conscientização da população também foi incluída no contrato paulista: as concessionárias precisam investir 0,5% da tarifa recebida em ações de educação ambiental.

Ao final, os representantes da SP Regula se colocaram à disposição para apresentar os detalhes da modelagem dos contratos do estado paulista. E deixaram uma mensagem de esperança, lembrando dos casos de rios que foram recuperados, como o Jundiaí (São Paulo), o Sena (Paris), o Tâmisa (Londres) e o Cheonggyecheon (Seul).

“Não existe isso de rio morto, de natureza morta. A natureza se recupera, com a gente fazendo captação e tratamento de esgoto e de efluentes”, disse Mauro Haddad, diretor da SP Regula.

A reunião completa pode ser assistida no YouTube da TV Câmara Distrital

Fonte: Agência CLDF

Pé-de-Meia: nascidos em julho e agosto recebem 9ª parcela

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O Ministério da Educação (MEC) paga, nesta quinta-feira (27), a nona parcela do programa Pé-de-Meia de 2025 aos beneficiários nascidos nos meses de julho e agosto.

O programa federal é voltado aos estudantes do ensino médio inscritos no Cadastro Nacional de Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) até 7 de fevereiro de 2025, que estão matriculados na rede pública regular, que têm entre 14 e 24 anos de idade, e, também, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), com idade de 19 a 24 anos.

Para ter direito ao benefício, os alunos devem ter presença mínima de 80% nas aulas e Cadastro de Pessoa Física (CPF) regular.

Nesta nova etapa, a Caixa Econômica Federal – responsável pela gestão dos recursos repassados pelo MEC – informa que, ao todo, cerca de 3,2 milhões de estudantes de escolas públicas receberão o benefício no valor de R$ 200 até a próxima segunda-feira (2).

Pagamento escalonado

Os pagamentos do incentivo-frequência ocorrem até o dia 2 de dezembro, conforme o mês de nascimento dos alunos que estão matriculados em uma das três séries do ensino médio na rede pública de ensino.

Confira o calendário desta parcela: 

– nascidos em janeiro e fevereiro recebem em 24 de novembro;

– nascidos em março e abril, em 25 de novembro;

– nascidos em maio e junho, em de 26 de novembro;

– nascidos em, em 27 de novembro;

– nascidos em setembro e outubro recebem em 28 de novembro;

– nascidos em novembro e dezembro, em 2 de dezembro.

Depósitos

As parcelas da chamada poupança do ensino médio de 2025 são depositadas em uma conta da Caixa Econômica Federal, aberta automaticamente em nome dos estudantes.

Se o estudante tiver 18 anos ou mais, a conta já estará desbloqueada para a movimentação imediata do valor recebido. A instituição lembra que é possível solicitar de forma gratuita o cartão Pé-de-Meia no aplicativo Caixa Tem, o que permite o uso dos recursos financeiros em compras e pagamentos.

Se o participante desejar, o valor também pode ser sacado nos terminais de autoatendimento mesmo sem o cartão, apenas com o uso da identificação biométrica previamente cadastrada.

No caso de menor de idade, será necessário que o responsável legal autorize a movimentação da conta. O consentimento poderá ser feito no próprio aplicativo ou em uma agência da Caixa.

Conferência

O participante poderá consultar no aplicativo Jornada do Estudante, do MEC, informações escolares, regras do programa e status de pagamentos (rejeitados ou aprovados).

As informações relativas ao pagamento também podem ser consultadas no aplicativo Caixa Tem ou no aplicativo Benefícios Sociais.

Incentivos

A chamada Poupança do Ensino Médio tem quatro tipos de incentivos:

matrícula: por matrícula registrada no início do ano letivo, valor pago uma vez por ano, no valor de R$ 200;

frequência: por frequência mínima escolar de 80% do total de horas letivas. Para o ensino regular, são nove parcelas durante o ano de R$ 200.

conclusão: por conclusão e com aprovação em cada um dos três anos letivos do ensino médio e participação em avaliações educacionais, no valor total de R$ 3 mil. O saque depende da obtenção de certificado de conclusão do ensino médio;

Enem: paga após a participação nos dois dias do Exame Nacional do Ensino Médio, no ano em que o estudante conclui o 3º ano do ensino médio. Os R$ 200 são pagos em parcela única.

Dessa forma, a soma do incentivo financeiro-educacional pode alcançar R$ 9,2 mil por aluno no fim do 3º ano do ensino médio.

Pé-de-Meia

Criado em 2024, o programa do governo federal é voltado a estudantes de baixa renda do ensino médio da rede pública.  A iniciativa funciona como uma poupança para promover a permanência e a conclusão escolar nessa etapa de ensino.

Saiba aqui quais são os requisitos para ser inserido no programa.

O MEC esclarece que não há necessidade de inscrição. Todo aluno que se encaixa nos critérios do programa é incluído automaticamente na iniciativa do governo federal. O MEC apenas verifica os dados fornecidos pelas redes de ensino dos estados e do Distrito Federal e pelo CadÚnico.

Para tirar dúvidas sobre o programa Pé-de-Meia, o Ministério da Saúde criou um site com perguntas e respostas. Confira aqui. 

Fonte: Agência Brasil