Luiz Carlos Costa
Juvenal, meu alter ego, está assistindo de camarote ao embate entre o Donald Trump, um Pitbull estratégico, contra Alexandre de Moraes, um Poodle metido a besta, que se faz algumas vezes de Rottweiler para meter medo nos adultos que se comportam como crianças. Ele deve imaginar que sua briga é com o outro Donald, o Pato e seus sobrinhos, ao invés do Presidente do maior país do mundo. E se faz de valentão. É bem provável que no final deste embate, ao invés de au, au, au, o ministro ficará mesmo é no ui, ui, ui.
O maior culpado desta sua “valentia” é a própria mídia que dá espaços demais a um narcisista radical e desiquilibrado. Ao ver seu nome citado diariamente na imprensa e nas midias sociais, retroalimentando sua vaidade doentia, ele fica sem limites na criação do absurdo. Houvesse uma campanha para não se falar mais o seu nome, trocando pela sigla STF, ele teria que procurar outra forma de ficar “famoso”, podendo até criar uma grife como a Dior, ou Prada, ou Gucci, ou Hermés, ou Versace, ou Cartier, ou até Careca´s ou Cabeça D´Ovo…
