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MAIS, MUITO MAIS…

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Os artigos que escrevo podem ser medidos pelos comentários que provocam. É o feed-back que todos nós buscamos quando nos comunicamos. O meu último artigo sobre o preço do café recebeu muitos comentários positivos e, pelo menos, até agora, 2 comentários negativos de amigos, ambos petistas, para os quais dedico estas linhas e mais, muito mais.
Acho que o petismo radical, que já era visto como uma doença, piorou muito, logo que o governo Lula começou a se desmoronar – não é uma opinião pessoal, mas estou apenas me baseando no resultado das eleições municipais de 2024, na queda vertiginosa das últimas pesquisas sobre o governo, na pequena presença de público nas aparições do Lula em espaços abertos (sem comentar sobre remuneração e lanchinho aos presentes), na prática de uma politica econômica irresponsável com gastança exagerada e irresponsável, nas viagens carissimas e desperdicios provocados por uma 1a. dama deslumbrada e ridicula. Isso até bastaria para justificar o desastre. E tem mais, muito mais.
A esquerda radical tem pecados, mas talvez o maior deles seja o de apenas ver e ouvir a mídia sustentada pelas verbas do governo que cria um cenário ficticio bem distante do cenário real e chega a fazê-los ridículos com o que defendem. Recentemente, uma amiga petista me questionou dizendo que Bolsonaro não fez nada pelo Brasil. Rapidamente eu lhe mandei uma relação com 60 ações importantes daquele governo. E tinha mais, muito mais.
Voltando ao preço exorbitante do café, o amigo fez questão de me lembrar sobre a regra número 1 da economia, a Lei da Oferta e da Procura para justificar o desastre. Seu comentário me levou novamente de volta ao passado, aos bancos da primeira faculdade, quando ouvi falar de Adam Smith, o pai da moderna economia que lá, no século XVIII, criou a lei que diz que o preço de um produto ou serviço é determinado pelo equilibio entre a oferta (produtores) e a procura (consumidores). Nunca mais me esqueci. E meu amigo me diz que esse raciocínio, tão obvio, seria uma justificativa para o preço alto do café, esquecendo de comentar a miopia política deste governo pouco sério, irresponsável e incompetente. Coisa de petista. Se tivesse pesquisado mais, lembraria que o governo se fez, inicialmente, contra o agronegócio e foi responsável pela baixa produtividade do café que, em 2024 ficou 3% abaixo da safra de 2023, segundo a CONAB. Os petistas falam do clima, das queimadas, mas tem mais, muito mais.
Finalmente, o amigo faz uma consideração sobre a imagem de um coador de café de papel que usei no artigo,. Ele disse que há 60 anos passados, quando se deu a história, o coador era de pano e que eu deveria tê-lo usado em meu artigo. Só que é uma publicaçao de ontem, em pleno 2025, e é o coador de papel que está na dispensa do brasileiro e, aqui pra nós, em nada prejudica a relação da ilustração com a história porque o foco era o café e não aquilo que o coa. E tem mais, muito mais.
Nas minhas palestras sobre marketing afirmo que um dos maiores segredos da comunicação é usar o “repertório de códigos” do destinatário, seja visual, auditivo, gustativo, olfativo ou tatil, e que o coador de papel o fez muito bem. E sobre isso eu até poderia falar mais, muito mais. Bem…como ele fez jornalismo e não marketing ou propaganda, está perdoado.

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