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A TRAIÇÃO QUE FORTALECEU A ESQUERDA EM PERNAMBUCO: COMO GILSON MACHADO SABOTOU A DIREITA E ENTREGOU O RECIFE AO PSB

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Por Paulo Kémmer – Jornalista DRT 6778

Durante duas décadas, a esquerda dominou o Recife sem resistência efetiva. De 2000 a 2020, o comando da capital ficou com João Paulo (PT), João da Costa (PT), e depois Geraldo Júlio (PSB), todos mantidos por um projeto de poder ininterrupto e bem estruturado.

Em 2020, o cenário era outro. O país vivia o auge da onda conservadora, com Bolsonaro na presidência e a direita fortalecida. Era a grande chance de virar o jogo em Recife. Mendonça Filho despontava como nome natural da direita, experiente, preparado, com a credibilidade de ter ao seu lado a então deputada estadual Priscila Krause, ambos herdeiros políticos do saudoso Marco Maciel.

Mas aí entra a figura nefasta de Gilson Machado, que, movido por interesses pessoais e uma vaidade desmedida, agiu nos bastidores para desestabilizar a única candidatura viável do campo conservador. Ele interferiu diretamente, manipulando Bolsonaro para declarar apoio à Delegada Patrícia Domingos — uma novata, sem base política real, e sem densidade eleitoral. O resultado foi trágico: a direita rachou, e com isso, Mendonça ficou em terceiro. Patrícia, mesmo com o apoio presidencial, teve a metade dos votos de Mendonça e ficou em quarto.

O segundo turno ficou com João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT). Resultado final: mais dois mandatos para o PSB no Recife. João Campos assumiu e agora se projeta para disputar o Governo do Estado, com chances reais de vitória. Gilson Machado é, portanto, diretamente responsável por esse prolongamento do domínio socialista no Recife.

Em 2022, mesmo com a derrota de Danilo Cabral para Raquel Lyra, o PSB conseguiu manter seu fôlego graças ao poder que ainda exerce na capital — um poder dado de bandeja por Gilson. O homem que deveria ter ajudado a direita, preferiu alimentar seu ego, sabotando aliados e abrindo espaço para adversários.

É preciso dizer com todas as letras: Gilson Machado é o maior cabo eleitoral da esquerda em Pernambuco.

Enquanto ele continuar agindo em nome próprio, não há projeto conservador que se sustente. A direita precisa acordar, organizar-se e afastar de suas fileiras quem trabalha contra seus próprios eleitores.

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