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Síria: líder apoiado pelos rebeldes assume cargo de premiê interino

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O novo líder da Síria anunciou nesta terça-feira (10) que estava assumindo o comando do país como primeiro-ministro interino, com o apoio dos antigos rebeldes que derrubaram o presidente Bashar al-Assad há três dias.

Em breve discurso na televisão estatal, Mohammed al-Bashir, uma figura pouco conhecida na maior parte da Síria, que anteriormente dirigia uma administração em um pequeno bolsão do noroeste controlado pelos rebeldes, disse que liderará a autoridade interina até 1º de março.

“Hoje realizamos uma reunião de gabinete que incluiu uma equipe do governo de Salvação, que estava trabalhando em Idlib e seus arredores, e o governo do regime deposto”, afirmou.

“A reunião teve como tema principal a transferência dos arquivos e das instituições para cuidar do governo.”

Atrás dele havia duas bandeiras: a bandeira verde, preta e branca, hasteada pelos oponentes de Assad durante toda a guerra civil, e uma bandeira branca com o juramento islâmico de fé escrito em preto, tipicamente hasteada na Síria por combatentes islâmicos sunitas.

Na capital síria, os bancos reabriram pela primeira vez desde a derrubada de Assad. As lojas também foram reabertas, o tráfego voltou às ruas, os trabalhadores da construção civil voltaram a consertar uma rotatória no centro da cidade de Damasco, e os limpadores de rua estavam varrendo as vias.

Houve diminuição notável no número de homens armados nas ruas. Duas fontes próximas aos rebeldes disseram que seu comando havia ordenado que os combatentes se retirassem das cidades, e que a polícia e as forças de segurança interna afiliadas ao principal grupo rebelde, Hayat Tahrir al-Shams (HTS), se posicionassem lá.

Os passos em direção à normalização ocorreram apesar dos intensos ataques aéreos de Israel contra bases do Exército sírio, cujas forças se dispersaram diante do avanço relâmpago dos rebeldes que expulsaram Assad.

Israel, que enviou forças por meio da fronteira para uma zona desmilitarizada dentro da Síria, disse que seus ataques aéreos têm como objetivo evitar que as armas caiam em mãos hostis. O país negou relatos de que suas forças haviam avançado além da zona de proteção para a zona rural a sudoeste de Damasco.

Em um sinal de que os estrangeiros estão prontos para trabalhar com o HTS, antiga afiliada da Al Qaeda que liderou a revolta anti-Assad e que ultimamente tem enfatizado seu rompimento com as raízes jihadistas, o enviado da ONU à Síria minimizou sua designação como organização terrorista.

“Até o momento, a realidade é que o HTS e também os outros grupos armados têm enviado boas mensagens ao povo sírio de unidade, de inclusão”, disse Geir Pedersen em entrevista em Genebra.

Novo líder

O novo líder interino da Síria tem pouco perfil político além da província de Idlib, a pequena região do noroeste, em grande parte rural, onde os rebeldes mantiveram uma administração durante os longos anos em que as linhas de frente da guerra civil da Síria ficaram congeladas.

Uma página do Facebook da administração rebelde diz que ele foi treinado como engenheiro elétrico, depois se formou em sharia e direito, e ocupou vários cargos em áreas como educação.

A incursão de Israel no sudoeste do país e seus ataques aéreos às bases do Exército derrotado criam um problema de segurança adicional para a nova administração, embora Israel insista que sua intervenção é temporária.

Depois que a fuga de Assad, no domingo (8), pôs fim a mais de cinco décadas de governo de sua família, as tropas israelenses entraram na zona tampão dentro da Síria, estabelecida após a guerra do Oriente Médio de 1973.

Três fontes de segurança disseram hoje que os israelenses haviam avançado para além da zona desmilitarizada. Uma fonte síria afirmou que eles chegaram à cidade de Qatana, a vários quilômetros a leste da zona de segurança e a curta distância de carro do aeroporto de Damasco.

O porta-voz militar israelense, tenente-coronel Nadav Shoshani, disse que as tropas permaneceram na zona de proteção e em “alguns pontos adicionais” nas proximidades, e que não houve nenhum avanço significativo para a Síria além da área de separação.

“Não estamos envolvidos no que está acontecendo internamente na Síria, não somos um dos lados desse conflito e não temos nenhum outro interesse além de proteger nossas fronteiras e a segurança de nossos cidadãos”, afirmou Shoshani.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Fonte: Agência Brasil

Comissão do Senado aprova novos diretores do Banco Central

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A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou, na manhã desta terça-feira (10), três novos diretores do Banco Central (BC). As indicações foram encaminhadas ao plenário da Casa, que deverá votar os nomes ainda hoje.

A indicação de Nilton José Schneider para a Diretoria de Política Monetária foi aprovada por 22 votos a 5. Ele ocupará o cargo que hoje é do futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo.

Indicada para a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Izabela Moreira Correa (MSF 59/2024) foi aprovada por 24 votos a 3. Indicado para a Diretoria de Regulação, Gilneu Astolfi Vivan obteve 23 votos a favor e 4 contra.

Antes da aprovação, os três foram sabatinados pela CAE e se comprometeram com o controle da inflação. Para Nilton Schneider, o mundo vive “um momento desafiador”, que exige do Banco Central brasileiro “um olhar atento à política econômica”.

Sobre uma possível intervenção do BC no câmbio, Schneider  reconheceu que as reservas internacionais “formam a primeira linha de defesa” do Brasil, mas disse que uma intervenção não teria efeitos no longo prazo. “Não tenho a menor dúvida de que a intervenção do Banco Central altera temporariamente o preço do câmbio, mas a minha experiência mostra que ela é apenas efêmera”, declarou Schneider sobre a possibilidade de venda de reservas internacionais para reduzir a cotação do dólar.

A indicação dos três diretores foi anunciada no último dia 29. Caso sejam aprovados pelo plenário, eles assumirão os cargos em 1º de janeiro.

De acordo com o Banco Central, Nilton David, chefe de Operações de Tesouraria do Bradesco, tem grande experiência no mercado financeiro, tendo trabalhado em diversas instituições no Brasil e no exterior. O diretor indicado é graduado em engenharia de produção pela Escola de Engenharia Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Atual secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União (CGU), Izabela Correa substituirá a diretora Carolina de Assis Barros, cujo mandato acaba no fim do ano. Servidora do Banco Central desde 2006, Correa foi pesquisadora de pós-doutorado na Escola de Governo da Universidade de Oxford e tem doutorado em governo pela London School of Economics and Political Science, concluído em 2017. Graduada em administração pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro, é mestre em ciência política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Gilneu Vivan substituirá o diretor Otávio Damaso, cujo mandato também se encerra no fim de 2024. Servidor de carreira do Banco Central desde 1994, Vivan atualmente é chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) da instituição financeira. Até o início deste ano, atuou como chefe do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro Nacional. Também representou o Brasil em grupos internacionais, como o Grupo Analítico de Vulnerabilidades, do Conselho de Estabilidade Financeira, órgão do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana), responsável pela avaliação de ameaças ao sistema financeiro mundial.

*Com informações da Agência Senado

Fonte: Agência Brasil

Governador de Goiás nomeia interventor para a saúde de Goiânia

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, nomeou o médico Márcio de Paula Leite como interventor estadual na saúde pública de Goiânia. Auditor da Prefeitura de Aparecida de Goiânia e emergencista em um Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) da capital goiana, Leite foi indicado a Caiado pelo prefeito eleito Sandro Mabel, que comandará o município a partir de janeiro de 2025.

“Dei total liberdade ao prefeito eleito para que ele buscasse uma pessoa”, declarou Caiado a jornalistas, após participar da reunião do Fórum de Governadores, na manhã desta terça-feira (10), em Brasília.

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), atendendo a um pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO), aprovou, nesta segunda-feira (9), por unanimidade, a intervenção do governo do estado na gestão da saúde pública de Goiânia. Em sua decisão, o colegiado estabeleceu que, até o próximo dia 31, quando se encerra a atual gestão municipal, o interventor designado pelo governador “terá total liberdade para exercer suas atribuições e iniciar, de forma imediata, as ações necessárias para reorganizar o sistema de saúde”.

Ao pedir à Justiça que autorizasse a intervenção estadual, o MP-GO apontou graves problemas estruturais, administrativos e financeiros no sistema municipal de saúde. Problemas que, de acordo com o próprio governador de Goiás, demandarão tempo, esforços e investimentos.

“O desmando é grande demais. Destruíram a saúde. Não se conserta aquilo [em um curto espaço de tempo]. Vai ser matéria para mais de ano. Matéria de um grande esforço”, afirmou Caiado, garantindo apoio não só ao interventor, como à futura equipe de governo municipal.

Ainda conforme a decisão da Justiça goiana, assim que Mabel e sua equipe assumirem, o interventor designado deverá apresentar um relatório detalhado das medidas adotadas durante sua gestão de 21 dias. 

Já o novo prefeito deverá apresentar ao Tribunal, em até 90 dias, um plano de gestão para solucionar os déficits no sistema de saúde. O TJ-GO ainda criou uma mesa de mediação para tratar de passivos com fornecedores de serviços e produtos, já que os pagamentos só poderão ser realizados mediante comprovação da legitimidade dos débitos, evitando que recursos públicos sejam usados para quitar contas indevidas.

Ao recomendar que o TJ-GO acolhesse ao pedido do MP-GO, o relator do processo, desembargador Jeronymo Pedro Villas Boas, destacou que os relatórios que os promotores apresentaram evidenciam a precariedade dos serviços essenciais, como a falta de medicamentos, insumos básicos e de pessoa, incluindo em maternidades e unidades de pronto atendimento.

“Não há como não reconhecer a urgência dessa medida. A situação [na saúde de Goiânia] caminha para uma calamidade caso não haja intervenção imediata”, destacou o desembargador em seu voto. 

O procurador-geral do município, José Carlos Issy, defendeu que a situação não requeria uma intervenção. Segundo ele, “o interventor não vai conseguir mudar a situação, porque de fato o município não tem recursos”.

A intervenção ocorre duas semanas após o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara; o secretário executivo da pasta, Quesede Ayres Henrique, e o diretor-financeiro da pasta, Bruno Vianna Primo, terem sido presos em caráter temporário no âmbito da Operação Comorbidade, do MP-GO, que investiga supostos pagamentos irregulares em contratos administrativos e de associação criminosa.

De acordo com o MP-GO, os investigados se associaram para “a prática reiterada de crimes, com a concessão de vantagens em contratos, ocasionando prejuízo para a administração pública”. Somada ao descumprimento de decisões judiciais que buscavam remediar eventuais falhas administrativas, inclusive relacionadas a repasses de verbas destinadas à manutenção de hospitais e maternidades municipais, a prisão de integrantes da cúpula da pasta intensificou uma crise que, segundo promotores, já vem de longe, tendo resultado em “um cenário de colapso no sistema de saúde pública local, caracterizado por violações sistemáticas aos direitos fundamentais à vida e à saúde, além de descumprimentos reiterados de decisões judiciais”.

No mesmo dia em que a Operação Comorbidade foi deflagrada, 27 de novembro, a cirurgiã-dentista especialista em saúde coletiva e servidora pública Cynara Mathias Costa assumiu o comando da Secretaria Municipal de Saúde no lugar de Pollara. Contudo, ela pediu demissão apenas uma semana depois, dando lugar ao administrador especialista em gestão de saúde e políticas públicas Pedro Guilherme Gioia de Moraes, empossado no dia 5 de dezembro.

Fonte: Agência Brasil

Médica da Marinha é atingida por tiro em complexo hospitalar no Rio

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A capitã de mar e guerra e médica geriatra Gisele Mendes de Souza e Mello foi atingida, nesta terça-feira (10), com um tiro na cabeça durante uma operação do Comando da Coordenadoria da Polícia Pacificadora no Conjunto de Favelas do Lins, na zona norte do Rio. De acordo com a Marinha, Gisele foi ferida ao participar de um evento em um dos prédios do complexo do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins, zona norte do Rio, de onde é superintendente de saúde.

“A militar está passando por procedimento cirúrgico, e seu estado de saúde é grave. A Marinha lamenta o ocorrido e se solidariza com os amigos e familiares da militar e informa que está prestando todo o apoio necessário para garantir a sua pronta recuperação”, informou, em nota, a força naval.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Polícia Militar, a unidade de polícia pacificadora (UPP) Lins realizou uma operação hoje na região, e os policiais foram atacados quando chegaram na Comunidade do Gambá. “Posteriormente, o comando da unidade recebeu informações sobre uma vítima ferida dentro do Hospital Marcílio Dias. O policiamento segue reforçado no local”, informou.

Segundo a Secretaria de Estado da Polícia Civil (Sepol), a investigação está a cargo da Marinha do Brasil. A pasta acrescentou “que já se colocou à disposição para dar qualquer apoio necessário no curso da apuração”.

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) expressou consternação pelo episódio ocorrido com a militar. Segundo a comissão, a médica foi atingida em meio a um confronto próximo ao hospital, que resultou de uma operação da UPP na região, conforme a Polícia Militar do Rio de Janeiro. “Este é mais um caso que expõe a falta de planejamento e inteligência nas ações de segurança pública, colocando vidas inocentes em risco”, diz nota divulgada pelo colegiado.

A presidente da comissão, deputada estadual Dani Monteiro (PSOL) cobrou uma investigação rigorosa e imediata para esclarecer as circunstâncias do crime. “Nós nos solidarizamos com a vítima, esperando sua pronta recuperação. A segurança da população não pode ser comprometida por operações que falham em garantir a integridade de todos”, disse a parlamentar.

Fonte: Agência Brasil

Segurança pública de Goiás é reconhicida em prêmio do Consórcio Brasil Central

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Patrulha Rural, gestão de penitenciárias e Sala Lilás foram os projetos goianos que se destacaram no Prêmio Boas Práticas do Brasil Central – Segurança Pública (Foto: SSPGO)

Segurança pública de Goiás – A Patrulha Rural Georreferenciada foi o projeto goiano que mais se destacou na terceira edição do Prêmio Boas Práticas do Brasil Central – Segurança Pública. O anúncio foi feito nesta terça-feira (10/12) pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), realizador do certame.

O BrC é uma associação que promove a cooperação entre os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Rondônia, Tocantins e o Distrito Federal.

Ao todo, 174 projetos foram inscritos por servidores dos estados integrantes do BrC. As iniciativas foram julgadas, inicialmente, em nível estadual, e os primeiros lugares de cada unidade federativa concorreram ao prêmio geral. As avaliações foram feitas por uma equipe de 15 profissionais ligados ao Centro de Liderança Pública (CLP).

Boas práticas do Governo de Goiás na segurança pública

Em Goiás, o primeiro lugar foi conquistado pelo projeto Patrulha Rural Georreferenciada, da Polícia Militar.

A iniciativa foi descrita como “um modelo inovador de policiamento comunitário focado no meio rural, que combina tecnologia e proximidade para levar segurança e tranquilidade ao homem do campo. A iniciativa implementa ferramentas como georreferenciamento de propriedades, banco de dados de semoventes e maquinários, e meios de comunicação alternativos”.

Policiais do Batalhão RuralPoliciais do Batalhão Rural
1ª lugar foi conquistado pelo projeto Patrulha Rural Georreferenciada, da Polícia Militar (Foto: SSPGO)

O segundo lugar no estado ficou com o projeto Ordem, Disciplina e Respeito: Importância do isolamento de lideranças negativas nos índices de criminalidade, da Diretoria-Geral de Polícia Penal.

Já o terceiro lugar foi conquistado pelo projeto Implementação da Sala Lilás para Atendimento de Mulheres Vítimas de Violência, das polícias Civil e Científica.

O vencedor geral da terceira edição do Prêmio Boas Práticas do Brasil Central – Segurança Pública foi o projeto Plataforma de Predição de Incêndios Florestais, do Mato Grosso.

Presidente do Consórcio Brasil Central, o governador Ronaldo Caiado destacou que a terceira edição do Prêmio de Boas Práticas ajuda a divulgar iniciativas positivas na área de segurança pública e incentiva o intercâmbio de experiências com todos os interessados em “realmente combater o crime e proporcionar resultados concretos à população”.

Ele também elogiou os projetos goianos que se destacaram no concurso. “Mostram a excelência do trabalho das nossas forças policiais”, ressaltou.

O secretário de Segurança Pública de Goiás, Renato Brum dos Santos, evidenciou o trabalho de qualidade feito pelas Forças.

“Este reconhecimento do Consórcio Brasil Central é uma prova do compromisso das forças de segurança de Goiás com a inovação e a eficiência no combate ao crime e na proteção da população”. Brum reforçou que o trabalho continua. “Nosso objetivo é sempre avançar, garantindo segurança, bem estar e qualidade de vida para toda população”.

Premiação

A cerimônia de homenagem aos vencedores será realizada no primeiro trimestre de 2025. O primeiro lugar de cada unidade federativa levará R$ 20 mil, além de certificado e placa; o segundo lugar, R$ 10 mil e certificado; e o terceiro, R$ 5 mil e certificado.

O primeiro lugar geral ganhará, além de R$ 20 mil, certificado e placa, um pacote de viagem com acompanhante para qualquer lugar do Brasil no valor de R$ 15 mil. Durante o evento será lançada ainda uma coletânea das iniciativas premiadas.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Fonte: Portal Goiás

Uber defende no STF que não há vínculo de emprego com motoristas

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A plataforma Uber defendeu nesta terça-feira (10) no Supremo Tribunal Federal (STF) que o modelo de trabalho dos motoristas do aplicativo é incompatível com o vínculo de emprego previsto pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A empresa se manifestou durante o último dia da audiência pública convocada para debater a controvérsia sobre o vínculo de emprego entre motoristas de aplicativos e as plataformas digitais.

A diretora jurídica, Caroline Arioli, explicou que a Uber é uma empresa de tecnologia que impacta a vida dos motoristas, que usam a plataforma para gerar renda.

Segundo a representante da plataforma, 5 milhões de brasileiros receberam cerca de R$ 140 bilhões de renda ao longo de dez anos, período no qual a plataforma está no país.

A advogada disse que o perfil dos motoristas da plataforma é formado por pessoas empregadas que buscam renda extra, aposentados que voltaram ao mercado de trabalho, desempregados que ainda não conseguiram recolocação e mulheres que buscam independência financeira.

“O que une esses perfis tão variados? A liberdade de escolher onde e quando se ativar na plataforma. Uma liberdade que é incompatível com as obrigações de um vínculo de emprego, como previsto hoje na CLT”, afirmou.

Caroline também disse que a empresa já assumiu globalmente o compromisso de maior proteção social aos trabalhadores.

“Nós acreditamos no aperfeiçoamento da regulamentação para garantir a proteção previdenciária e a proteção social aos motoristas e que viabilize a livre iniciativa e o valor social do trabalho”, completou.

Debate

O debate foi convocado pelo ministro Edson Fachin, relator do processo que trata da questão no Supremo.

Com a audiência, o ministro pretende colher informações das plataformas e entidades que representam os trabalhadores para balizar seu voto sobre a chamada uberização das relações de trabalho. Devido ao recesso de fim de ano no STF, o caso deve ser julgado pela Corte somente em 2025.

Na sessão de ontem (9), representantes dos sindicatos de motoristas por aplicativo afirmaram que as plataformas se isentam de qualquer responsabilidade trabalhista. Para os sindicatos, a relação entre as plataformas e os motoristas é de contrato de trabalho por tempo indeterminado.

Vínculo

O principal processo que trata do assunto foi protocolado pela plataforma Uber. A empresa considera inconstitucionais as decisões do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que reconheceram a relação de emprego da plataforma com um motorista do aplicativo.

A decisão da Corte terá a chamada repercussão geral, mecanismo que obriga todo o Judiciário a seguir o entendimento do STF após o julgamento de uma causa.

Apesar de várias decisões da Justiça Trabalhista reconhecerem o vínculo empregatício, o próprio Supremo possui decisões contrárias. Em dezembro do ano passado, a Primeira Turma da Corte entendeu que não há vínculo dos motoristas com as plataformas. O mesmo entendimento já foi tomado pelo plenário em decisões válidas para casos concretos.

Cerca de 10 mil ações tramitam em todo o país e aguardam a decisão definitiva do Supremo. 

Fonte: Agência Brasil

CLDF aprova projeto que fortalece direitos trabalhistas de terceirizados no GDF

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O projeto do deputado Ricardo Vale, que segue para a sanção do governador, assegura dignidade e proteção aos trabalhadores terceirizados no serviço público do DF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou o projeto de lei 1.298/2024, de autoria do deputado distrital Ricardo Vale (PT), que estabelece medidas para garantir os direitos trabalhistas dos terceirizados contratados pelo Governo do Distrito Federal. A proposta resguarda os trabalhadores contratados pela administração pública local, reforçando a responsabilidade das empresas contratadas.

O PL introduz dispositivos que asseguram o cumprimento de obrigações trabalhistas, como o pagamento regular de salários, benefícios e rescisões, além de prever jornadas mais flexíveis, previsibilidade de férias e a adequação às normas de segurança do trabalho. Outra inovação é a exigência de comprovação do pagamento de encargos sociais pelas empresas terceirizadas antes de receberem valores do GDF, uma medida que visa evitar irregularidades que penalizem os trabalhadores.

“Os terceirizados são essenciais para o funcionamento de serviços públicos no Distrito Federal. Este projeto busca protegê-los de práticas abusivas, como atrasos salariais e descumprimento das leis trabalhistas, garantindo que sejam tratados com dignidade e respeito”, destacou Ricardo Vale.

O texto também adota regras semelhantes a um decreto federal, obrigando a contratação de serviços contínuos com dedicação exclusiva de mão de obra e a apresentação de planilha de custos e formação de preços. Essa exigência coíbe propostas de preços abaixo do valor real das licitações, que geralmente resultam em salários e benefícios reduzidos para os trabalhadores.

“Queremos trazer para o DF um padrão de contratação que priorize o trabalhador, garantindo que a administração pública seja coerente e proteja os terceirizados da exploração. Esta é uma medida que reforça a justiça e a responsabilidade nas relações de trabalho”, afirmou o deputado.

Com a sanção da lei, os órgãos e entidades do GDF deverão adaptar seus processos de contratação, incluindo os contratos vigentes, assegurando que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. “A aprovação deste projeto é um passo importante para assegurar segurança e dignidade a milhares de trabalhadores terceirizados no Distrito Federal”, concluiu Ricardo Vale. A proposta agora segue para sanção do governador.

* Com informações da assessoria de comunicação do deputado Ricardo Vale (PT)

Fonte: Agência CLDF

Brasil é bicampeão por equipes na Copa do Mundo de taekwondo na China

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A terça-feira (10) começou dourada para a seleção brasileira de taekwondo que conquistou o bicampeonato por equipes da Copa do Mundo em Wuxi (China), que reuniu sete países. O time nacional formado por Maria Clara Pacheco – que já levara bronze no individual – , Milena Titoneli, Edival Pontes, Henrique Marques e Luiz Aquino venceu três jogos seguidos (Austrália, Coreia do Sul e China) para garantir o topo do pódio. A China ficou em segundo lugar, seguida por Uzbequistão. O primeiro ouro do país na competição foi no ano passado, na Coreia do Sul.

O formato da competição previa série de três lutas para cada uma das sete seleções (Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Jordânia, Rússia e Turquia). O Brasil levou a melhor na estreia contra a Austrália, nas quartas de final,  por 2 combates a 0. Na sequência venceu de virada a Coreia do Sul por 2 a 1. Na disputa final, os brasileiros bateram os anfitriões chineses por 2 a 1.   

“Saindo daqui da China, campeão mundial por equipes, sentimento inexplicável e gratidão total a Deus por essa oportunidade…” comemorou Henrique Marques em publicação em sua conta no Instagram

O Brasil encerra a participação na Copa do Mundo com duas medalhas. A primeira foi conquistada no último domingo (8) por Maria Clara Pacheco na categoria até 57 quilos. Em clima de revanche, a superou na final a chinesa Luo Zongshi, rival que a eliminou nas quartas de final da Olimpíada de Paris.  Para chegar à decisão, Maria Clara enfrentou cinco adversárias e só perdeu para uma delas, a chinesa Zhang Chuling na semifinal, por 2 a 0.

Outros três brasileiros competiram em Wuxi. Bronze em Paris 2024, Edival Pontes, também conhecido pelo apelido de Netinho, se despediu na segunda luta da categoria 68 kg ao ser superado pelo sul-coreano Mun Jinho. Também no individual masculino, nos 80 kg, Henrique Marques perdeu a estreia para o jordaniano Zaid Kareen, atual vice-campeão olímpico. Já no feminino, Milena Titoneli foi eliminada na estreia dos 67 kg ao perder para a australiana Rebecca Murray.



Fonte: Agência Brasil

Lançados guias sobre transparência e ética na administração pública

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Como parte da Semana da CGDF de Combate à Corrupção e em celebração ao Dia Internacional contra a Corrupção, a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) lançou, nessa segunda-feira (9), duas importantes publicações para fortalecer a transparência e a integridade na administração pública: o Guia Prático de Transparência Passiva e o novo Plano de Ética e Integridade da CGDF 2025-2026, que faz parte do Programa de Ética e Integridade da CGDF. 

“Ambas as publicações visam criar uma cultura de ética, transparência e responsabilidade, essenciais para o bom funcionamento da gestão pública e para o combate à corrupção”

Daniel Lima, controlador-geral do DF

“Essas duas publicações são peças-chave no fortalecimento da nossa administração pública, tanto no que diz respeito à conduta interna dos nossos servidores, por meio do Plano de Ética e Integridade, quanto à garantia de maior transparência na relação à sociedade, com o Guia Prático de Transparência Passiva”, declarou o controlador-geral do DF, Daniel Lima. “Ambas visam criar uma cultura de ética, transparência e responsabilidade, essenciais para o bom funcionamento da gestão pública e para o combate à corrupção.”

 O Guia Prático de Transparência Passiva tem como objetivo assegurar que os servidores públicos atendam de forma ágil e clara às solicitações de informações, promovendo uma gestão pública mais aberta e acessível. “Ele é um passo importante para o fortalecimento do direito do cidadão à informação e para a construção de uma cultura de transparência em todas as esferas do serviço público, além de fortalecer ferramentas essenciais como o Participa DF e a Ouvidoria”, enfatizou a subcontroladora de Transparência e Controle Social da CGDF, Rejane Vaz. 

Já o Plano de Ética e Integridade da CGDF 2025-2026 é um documento estratégico que busca orientar as práticas internas da Controladoria. Estabelece diretrizes claras sobre os comportamentos esperados dos servidores, promovendo a cultura da integridade e assegurando que todos estejam cientes dos seus deveres e responsabilidades. “Ele reflete nosso compromisso com a responsabilidade pública e é um guia para todos os servidores, que devem ser exemplos de integridade no exercício de suas funções”, resumiu a subcontroladora de Governança e Compliance da CGDF, Cecília Fonseca. 

Acesso é a regra 

O Guia Prático de Transparência Passiva é voltado para orientar gestores públicos sobre informações não previstas como obrigatórias na Lei de Acesso à Informação e que podem ser requisitadas por qualquer pessoa, física ou jurídica, a qualquer tempo, sobre dados públicos. Isso ocorre por meio do registro de pedidos de acesso à informação aos órgãos e entidades. A solicitação pode ser registrada diretamente no Participa DF ou, presencialmente, nos postos de Serviços de Informações ao Cidadão (SIC) localizados nas ouvidorias do GDF. 

O guia orienta sobre como responder adequadamente às solicitações de informação, conforme exigido pela Lei de Acesso à Informação (LAI), e sobre os melhores procedimentos para garantir a transparência na administração pública. 

Exemplo começa em casa 

Em uma ação para consolidar a cultura de governança e compliance como pilares fundamentais na gestão pública do DF, a CGDF lançou a nova versão do Plano de Ética e Integridade 2025-2026. A proposta é a incorporação de boas práticas em todos os níveis da administração, bem como ser um modelo de gestão para outros órgãos distritais.

O Programa de Integridade da Controladoria-Geral do Distrito Federal – Proint/CGDF traz um conjunto de mecanismos e procedimentos internos de prevenção, detecção e remediação de irregularidades e desvios de conduta. 

A implementação do Proint visa reforçar a CGDF como uma instituição que defende ativamente a transparência, a conformidade e a ética na administração pública. Além disso, o programa busca promover um ambiente organizacional que valorize a equidade, acessibilidade e inclusão, criando condições para um serviço público mais eficiente e ético. 

 *Com informações da Controladoria-Geral do DF

Fonte: Agência Brasília

Cantor Daniel será a grande atração do Natal do Bem 2024

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Cantor Daniel fará show no Natal do Bem, maior festa natalina gratuita do Brasil (Foto: Divulgação)

O cantor Daniel será a grande atração do Natal do Bem 2024, promovido pelo Governo de Goiás, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). O show será no dia 15 de dezembro, às 20 horas, no Palácio da Música, no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), em Goiânia.

A entrada é gratuita, e não é necessário reservas.

Conhecido por sucessos como Adoro Amar Você, Declaração de Amor e Romaria, o cantor, que fez dupla com João Paulo e soma 40 anos de carreira, promete emocionar o público em uma noite inesquecível, repleta de alegria e espírito natalino.

“O Natal do Bem é o maior Natal gratuito do Brasil. Queremos proporcionar momentos de união e esperança para as famílias goianas. Ter o Daniel como atração principal é um presente especial para todos que participarem dessa linda festa”, destaca a coordenadora do Goiás Social e presidente de honra da OVG, primeira-dama Gracinha Caiado.

Natal do Bem 2024: maior Natal gratuito do Brasil

O Natal do Bem 2024 transforma o Centro Cultural Oscar Niemeyer em um verdadeiro cenário de sonhos. A programação conta com mais de 300 apresentações culturais, decoração encantadora com mais de 2,7 milhões de pontos de luz, árvore de 40 metros, Vilas do Papai Noel, de Brinquedos, Gastronômica, dos Doces e Gelada – essa com neve artificial –, além de Trenzinho, Presépio e muito mais.

Neste ano, 1,5 milhão de pessoas são aguardadas até o dia 5 de janeiro em uma grande festa de confraternização e solidariedade.

Além do show do cantor Daniel, outras atrações prometem encantar o público do Natal do Bem. A iniciativa faz parte das ações do Governo de Goiás, do Goiás Social e da OVG para oferecer entretenimento gratuito e promover a solidariedade durante as festas de fim de ano.

Funcionamento

O Natal do Bem funciona de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. Apenas nos dias 24 e 31 de dezembro, o horário será diferente: das 19 até às 21 horas.

Serviço
14 de novembro a 5 de janeiro
3ª feira a domingo – 18h às 23h
24 e 31 de dezembro – 19h às 21h

Ônibus e estacionamento gratuitos

Para facilitar o acesso ao evento, o Natal do Bem terá duas linhas especiais de ônibus gratuitas para as famílias chegarem ao local sem preocupação. A Rota 1 sairá do Shopping Flamboyant até o CCON. E a Rota 2 partirá da Praça Cívica rumo ao CCON.

Além das linhas especiais gratuitas, haverá outras duas linhas regulares da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC). A Linha 990, partindo do Terminal Praça da Bíblia. E a Linha 991, que sai do Terminal Isidória. Ambas vão desembarcar no CCON.

Para quem for no carro, serão seis estacionamentos gratuitos com 12 mil vagas rotativas, 5 mil a mais do que em 2023. Aqueles que optarem por ir no táxi ou utilizar transporte por aplicativo terão ponto para embarque e desembarque no CCON.

Linhas de ônibus exclusivas
Linha 990 – Terminal Praça da Bíblia / Praça Cívica / Oscar Niemeyer
Linha 991 – Terminal Isidória / Flamboyant / Oscar Niemeyer
Linha gratuita – Praça Cívica / Oscar Niemeyer
Linha gratuita – Shopping Flamboyant / Oscar Niemeyer

Serviço

Assunto: Show do cantor Daniel no Natal do Bem 2024
Quando: 15 de dezembro (domingo), às 20h
Onde: Palácio da Música, Centro Cultural Oscar Niemeyer, Goiânia
Entrada: Gratuita

Saiba mais

300 mil pessoas já visitaram o Natal do Bem 2024

Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) – Governo de Goiás

Fonte: Portal Goiás