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Estudantes de Jataí recebem nova unidade educacional

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Daniel Vilela inaugura novo Colégio Estadual Washington Barros, em Jataí (Fotos: André Costa)

O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, inaugurou, nesta sexta-feira (06/12), as novas instalações da Escola Estadual Washington Barros, em Jataí, sua terra natal. O prédio da unidade educacional foi completamente reformado.

As obras demandaram R$ 1,4 milhão em recursos do Governo de Goiás. Em funcionamento nos turnos matutino, vespertino e noturno, e com cerca de 730 alunos, a unidade escolar teve sua capacidade de atendimento ampliada e deve chegar a aproximadamente mil adolescentes e adultos matriculados para o ano que vem.

O destaque das intervenções físicas foi a demolição de grande parte da estrutura que era feita de placas de concreto e a edificação de cômodos de alvenaria, que proporcionam maior segurança, melhor isolamento acústico e têm manutenção mais barata.

Estudantes de Jataí recebem nova unidade educacional Estudantes de Jataí recebem nova unidade educacional
Obras demandaram R$ 1,4 milhão em recursos do Governo de Goiás. Escola funciona em três turnos e atende cerca de 730 alunos. Com capacidade de atendimento ampliada, unidade educacional deve chegar a aproximadamente mil alunos matriculados em 2025 (Fotos: André Costa)

“É determinação do governador Ronaldo Caiado: a partir deste governo não existirão mais colégios de placas em Goiás! Nestes locais, é possível constatar que existem novas unidades de ensino totalmente reformadas ou então estão sendo feitas obras para substituir este tipo de construção”, enfatizou o vice-governador.

“Nós queremos o bem-estar e o conforto dos alunos e dos professores. Estes profissionais, em especial, merecem as melhores condições possíveis de trabalho”, acrescentou.

Coordenadora regional de Educação de Jataí, Regina Rodrigues destacou que o projeto arquitetônico da nova Escola Washington Barros englobou também a climatização das salas de aula.

“Tudo foi pensado com muito carinho para oferecer o melhor para os nossos estudantes. Quando o governo estadual aplica recursos na rede física, ele permite que a educação avance ainda mais”, pontuou.

Estudantes de Jataí recebem nova unidade educacional Estudantes de Jataí recebem nova unidade educacional
“É determinação do governador Ronaldo Caiado: a partir deste governo não existirão mais colégios de placas em Goiás”, afirmou Daniel Vilela durante a entrega da reforma da escola em Jataí (Fotos: André Costa)

Estrutura

A execução de um grande projeto de acessibilidade foi o ponto alto da reforma, com destaque para as intervenções feitas nas calçadas e nos sanitários e a adequação de rampas que permitem, a partir de agora, melhor acesso às salas e ao pátio.

As obras também incluíram recuperação da cobertura da unidade escolar, pinturas de todos os blocos e muros, instalação de piso em concreto e revitalização dos projetos elétrico, hidráulico e de combate a incêndio.

“A educação transforma para melhor a realidade de crianças e jovens. É gratificante e nos enche de orgulho comparar as instalações antigas desta escola com este novo prédio” disse o prefeito de Jataí, Humberto Machado.

“Não é por acaso que o governo de Ronaldo Caiado celebra hoje o lugar mais alto do pódio ocupado pela educação de Goiás”, pontuou Machado.

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Vice-Governadoria – Governo de Goiás

Fonte: Portal Goiás

Sessão solene homenageia o Dia Internacional do Voluntariado

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A Câmara Legislativa do Distrito Federal realizou na tarde desta sexta-feira (6) uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional do Voluntariado, por iniciativa da deputada Dayse Amarílio (PSB). A homenagem contou com a participação de voluntários e de gestores da área de saúde.

Para a deputada, o trabalho voluntário nos equipamentos de saúde do DF exerce um papel fundamental em diversos aspectos, complementando as atividades dos profissionais de saúde e oferecendo apoio emocional e social aos pacientes. “A presença de voluntários contribui para a humanização do atendimento, proporcionando uma abordagem mais acolhedora e próxima”, destacou ela.

Ao iniciar a sessão, Dayse Amarílio contou que chegou ao Parlamento por causa de sua luta em defesa do SUS. Sempre quis cuidar de pessoas e ajudar a sociedade. “Hoje são 23 anos de saúde e momentos como esse é que nos faz acreditar que vale a pena estar aqui”, assinalou a distrital.

Fernanda Alves Ramos, paciente da Rede Amac, agradeceu o trabalho realizado pelo voluntariado e destacou o papel daqueles que se dedicam a cuidar de vidas, “a missão mais importante de todas”.

Miriam Marques Nery, representante da Rede Feminina de Combate ao Câncer, enalteceu o comprometimento dos voluntários que atuam no Hospital de Base acolhendo e acalentando os pacientes.

A Coordenadora da gerência de voluntariado da secretaria de Saúde, Rafaela de Melo, lembrou que trabalhou por muitos anos como voluntária num hospital de crianças com câncer em Pernambuco e ressaltou a importância da troca com os pacientes, que enriquece a todos.

Segundo ela, todas os hospitais públicos do DF e alguns outros equipamentos contam com coordenadores de voluntariado, o que permite a prática nessas unidades. Ela explicou ainda que atualmente existem 2.059 voluntários atuando na rede pública de saúde, um aumento de 35% em relação ao ano passado, “graças ao trabalho dos coordenadores”.

Fausto Soriano Estrela Neto, assessor da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FNSUS), apresentou os resultados do trabalho desenvolvido pela entidade, desde sua criação em 2011. A Força atua nas medidas de prevenção, assistência e repressão as situações epidemiológicas, de desastres ou desassistência da população. Hoje a FNSUS conta com 20 profissionais técnicos e cerca de 77 mil voluntários profissionais do SUS.

Ao final da sessão, foram entregues moções de louvor para pessoas que se destacaram no trabalho voluntariado na área de saúde.

 

 

Fonte: Agência CLDF

Ceasa é a 1ª central de abastecimento do país com energia solar

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Ceasa é a primeira Central de Abastecimento do país a usar energia proveniente de uma usina fotovoltaica (Fotos: Walter Folador)

Em um importante passo rumo à eficiência energética sustentável, o governador Ronaldo Caiado inaugurou, nesta sexta-feira (06/12), a usina fotovoltaica das Centrais de Abastecimentos de Goiás (Ceasa).

A estrutura recebeu investimento de R$ 33,5 milhões, via Cia Celg de Participações (CelgPar), e deve gerar aos cofres públicos uma economia anual de R$ 3,4 milhões.

“Nós temos aqui a inauguração de uma estrutura que vai gerar energia suficiente, não só para atender a Ceasa, mas outras unidades do Estado de Goiás. Então é uma economia enorme e, além disso, na produção de energia, Goiás está saindo na frente do Brasil todo”, afirmou Caiado, ao lembrar que a Ceasa Goiás é a primeira central de abastecimento do Brasil a usar energia fotovoltaica.

O empreendimento já está funcionando e a energia produzida no local vai alimentar, além da própria Ceasa, outros órgãos da administração estadual. A efeito de comparação, a usina é capaz de abastecer mais de três mil residências de padrão médio.

Ceasa é a 1ª central de abastecimento do país com energia solar Ceasa é a 1ª central de abastecimento do país com energia solar
“Nós temos aqui a inauguração de uma estrutura que vai gerar energia suficiente, não só para atender a Ceasa, mas também outras unidades do Estado de Goiás”, afirmou Caiado (Fotos: Walter Folador)

“Em cinco meses, já economizamos mais de R$ 1 milhão. Então, podemos aumentar ainda mais o dinheiro em caixa e fazer cada vez mais melhorias”, pontuou o presidente da Ceasa, Manoel de Castro.

O terreno para instalação da usina foi disponibilizado a partir de um convênio com a CelgPar. A iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética do Governo de Goiás, que é coordenado pela Secretaria-Geral de Governo (SGG).

“Estamos buscando o crescimento da eficiência energética com sustentabilidade e a proteção do meio ambiente. Até o momento, são quatro usinas que estão ficando prontas ao mesmo tempo. Vamos gerar 20 megas de energia, o que significa uma economia de R$ 20 milhões para o Tesouro Estadual”, destacou o presidente da CelgPar, Fernando Navarrete.

Navarrete mencionou ainda mais três usinas fotovoltaicas que ainda vão ser inauguradas pelo Governo de Goiás.

  • Uma em Anápolis, na Universidade Estadual de Goiás,
  • outra em Cachoeira Dourada, que alimentará escolas e prédios da Secretaria de Estado de Educação (Seduc)
  • e uma terceira, em Terezópolis de Goiás.

Essa última uma parceria público-privada (PPP), que se destinará ao mercado privado, gerando dividendos ao governo estadual.

Para o secretário-geral de governo, Adriano da Rocha Lima, Goiás tem o potencial de liderar a transição energética do Brasil.

“Essa usina da Ceasa não vem só para reduzir os custos, ela se insere dentro de um contexto de uma transição energética que incluem fontes fotovoltaicas, hídricas, por intermédio da Pequena Central Hidrelétrica (PCH), e agora, começamos a transição por meio do biogás e biometano”, explicou.

Com entrega da usina, a Ceasa de Goiás passa a ter a maior área de carport solar (estrutura de estacionamento coberta com painéis solares) do Brasil (Foto: Walter Folador)

Maior carport solar do Brasil

Com entrega da usina, a Ceasa de Goiás passa a ter a maior área de carport solar (estrutura de estacionamento coberta com painéis solares) do Brasil. São 245 carports, com 20 módulos cada um, gerando 980 vagas cobertas de estacionamento. Além de produzir energia, a instalação protege veículos contra sol e chuva.

Os 4.900 módulos solares instalados em carport nos estacionamentos 1 e 3 da Ceasa aproveitam as áreas que seriam destinadas a um estacionamento de características tradicionais.

Estrutura oferece agora, sombra para os carros dos frequentadores, ao mesmo tempo que gera energia solar. Além de propiciar economia financeira, a instalação da usina fotovoltaica tem projeção de retirar 1.697 toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera anualmente, o equivalente ao plantio de até 7 mil árvores ao ano, ou a remoção de 369 veículos em trânsito nas ruas.

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Fonte: Portal Goiás

Semad lança mapeamento detalhado de Cerrado para grandes áreas

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Semad e UFG trabalham no mapeamento dos remanescentes de vegetação nativa (Foto: Semad)

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) dá início, na próxima terça-feira (10/12), à entrega de um detalhado mapeamento de remanescentes de Cerrado.

O estudo recebeu o nome de Atlas de Remanescentes de Vegetação Nativa de Goiás e será entregue em seis etapas – a primeira delas no dia 10 de dezembro de 2024 e as outras, a cada intervalo de três meses. Cada etapa corresponde a uma bacia.

A primeira é a do Meia Ponte e dos Bois. Na sequência, virão: 2) Médio Tocantins e Paranã, 3) Alto Araguaia e Rio Vermelho, 4) Paranaíba, 5) Médio Araguaia, e 6) Almas, São Francisco e Corumbá.

Para executar o projeto, a Semad contratou o Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig) da UFG, que vai primeiro fazer o mapeamento, a partir de imagens de satélite, e em seguida a validação em campo. São cerca de dez pessoas do Lapig empenhadas no projeto, além de três analistas da Semad fazendo o monitoramento constante.

“Desde os anos 1980 existem projetos de mapeamento de uso e cobertura do solo em grandes áreas no Brasil, como o RadamBrasil, mas esse é o maior, nesse nível de detalhe, já feito no Cerrado. Para um estado inteiro, nunca se mapeou com esse nível de detalhamento. No máximo, em uma propriedade ou outra”, afirma Murilo Cardoso, gerente de Geoprocessamento e Monitoramento Remoto da Semad.

A matéria-prima para produção do mapeamento são as melhores imagens gratuitas que hoje estão disponíveis para consulta pública, fornecidas pelo programa de satélites brasileiro CBERS. O mapeamento com essas imagens vai fornecer um nível de detalhe 20 vezes maior que os mapas de uso e cobertura do solo do MapBiomas, que é a base que a Semad utiliza hoje.

“Imagine um pixel de imagem gerado por satélite. A partir de um certo grau de resolução, é impossível dizer onde existe ou não existe vegetação nativa. Nessa escala, admite-se algum grau de generalização. Com o objetivo de superar essa generalização, a Semad abriu uma consulta pública em 2022, em forma de seminário e com a participação de vários professores universitários, em que se debateu a metodologia da pesquisa e um dos pontos estabelecidos é a de que a validação de campo seria indispensável para dar precisão e refinamento aos dados”, complementa Murilo.

Atlas de Remanescentes de Vegetação Nativa de Goiás e será entregue em seis etapas (Foto: Semad)

A partir desse debate, redigiu-se um termo de referência que norteou o contrato assinado pela Semad e pelo Lapig. O papel da secretaria é o de monitorar a coleta e o manuseio de dados, oferecendo, quando for preciso, consultoria técnica para ajudar a UFG e identificar determinadas fitofisionomias que ocorrem em Goiás.

Cabe ressaltar que existem três tipos de formação na vegetação do Cerrado: campestre, savânica e florestal. E cada uma dessas três se subdivide em várias outras fitofisionomias, entre elas as que se dividem em úmida e seca. Depois de concluído, o Atlas vai mostrar todo esse inventário existente no Estado.

Por que o Atlas é importante

Com dados mais precisos, o Governo terá condições de avançar nas políticas públicas (Foto: Semad)

“O Atlas servirá de base para a Semad melhorar a prestação de serviço para a população e para nortear a execução de novos projetos, programas e ações”, afirma a secretária de Estado de meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis.

“Esse banco de dados vai, por exemplo, acelerar a análise de pedidos de licenciamento para supressão, tendo em vista que a Semad já terá em mãos os dados que o empreendedor informa no ato da solicitação”.

O Atlas também fornecerá informações mais precisas a respeito da contribuição de Goiás no sequestro de gases causadores de efeito estufa (muito embora existam outras formas de sequestro, além da vegetação). Cada tipo de formação vegetativa a ser identificada no Atlas contribui de uma forma própria nesse processo.

Com dados mais precisos, o Governo de Goiás terá condições de avançar em políticas públicas nessa seara.

“O projeto também vai oferecer à Semad informações detalhadas sobre as reservas legais e Áreas de Preservação Permanente (APPs) existentes em Goiás, indicando a eventual necessidade de ações para recuperar APPs degradadas ou solicitar aos empreendedores a reabilitação de suas respectivas RLs”, complementa Vulcanis.

É importante ressaltar que, para aprovar propostas de reserva legal, a Semad sempre analisa se a área faz parte de um corredor ecológico, e essa análise poderá ser feita com mais precisão.

Por fim, , cabe lembrar que o Atlas servirá de instrumento para implementação das próximas fases do recém-criado programa de Pagamento por Serviço Ambiental (PSA), tendo em vista que o principal objetivo do PSA é justamente o de preservar remanescentes de vegetação nativa. Com essas informações, a Semad poderá decidir com mais tranquilidades quais municípios devem entrar prioritariamente no programa.

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Fonte: Portal Goiás

Execução orçamentária apresentada pela Secretaria de Saúde comprova quanto o DF precisa do Fundo Constitucional

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A Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) na Câmara Legislativa realizou audiência nesta quinta-feira (3) para apresentação do Relatório de Atividades Quadrimestral da Secretaria de Saúde do DF referente ao 2º quadrimestre de 2024. Lucas Bahia, coordenador de Planejamento, Orçamento e Desenvolvimento Institucional (CPLAN) da Subsecretaria de Planejamento da Secretaria de Saúde, foi o responsável por apresentar os dados na parte da manhã.

A Secretaria de Saúde do DF teve dotação orçamentária inicial de R$ 11,04 bilhões para 2024 e, após suplementações orçamentárias, a dotação atual para os oito primeiros meses do ano é de R$ 12,05 bilhões. Esse incremento de um bilhão de reais se deu tanto nos recursos do GDF, quanto nos recursos do Ministério da Saúde e do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

Este total de R$ 12 bilhões resulta da soma de R$ 4,5 bilhões oriundos de recursos do GDF e do governo federal. Já os outros R$ 7,5 bilhões são de recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal. Até o fim do 2º quadrimestre, já foram empenhados R$ 9,03 bilhões (75% do autorizado) dos quais estão liquidados R$ 8,13 bilhões, equivalentes a 67% do volume total de recursos autorizados.

Vale registrar que o dinheiro do Fundo Constitucional para aplicação na área de saúde representa 62% do total de recursos destinados para a área de saúde no Distrito Federal. Desta maneira, fica claro o quão importante são os recursos do FCDF para a saúde pública no DF. Ressalte-se que o FCDF soma R$ 23,5 bilhões para o ano de 2024. Deste total, a saúde representa um terço, enquanto 47% vão para segurança pública e os demais 20% vão para educação.

Com o detalhamento do dinheiro já gasto por fonte, fica ainda mais evidente a relevância do FCDF para a saúde. De R$ 8 bilhões já pagos, R$ 5,04 bilhões vem do FCDF, R$ 2,3 bilhões do GDF e R$ 773 milhões do Ministério da Saúde.

Neste sentido, a deputada Paula Belmonte (Cidadania) registrou que agora ocorre a possibilidade de mudança sobre o Fundo Constitucional, sendo preciso ficar atento à situação. “Mais uma vez estamos em momento de preocupação com o Fundo Constitucional do DF e a saúde tem um impacto muito grande em relação a essa mudança. Por isso, mais do que nunca, temos que fazer uma boa utilização desse recurso, lembrando que a Secretaria de Saúde tem mais recursos do que alguns estados, então precisamos estar acompanhando para a melhor utilização deles”, disse Belmonte.

Já quando os números são vistos por onde os recursos estão sendo gastos, a apresentação do relatório mostra que o grupo pessoal e encargos teve R$ 5,38 bilhões em despesas liquidadas, seguido pelo grupo outras despesas correntes, com R$ 2,69 bilhões liquidados e, por fim, os investimentos que consumiram apenas quase R$ 60 milhões. Ou seja, o orçamento é dividido com 72% para pagamento de pessoal, 27% para despesas correntes e apenas 1% destinado a investimento.

No detalhamento de pessoal e encargos, o FCDF mostra ainda mais sua importância já que essa fonte arca com 79% do total gasto com pessoal. Do total destinado a pagamento de pessoal, pouco mais de 25% vão para aposentados e pensionistas enquanto pouco mais de 70% são usados para pagamento de vencimentos e obrigações patronais dos servidores da ativa.

Apenas para efeito de comparação, durante a apresentação referente ao quadrimestre anterior de 2024, a Secretaria de Saúde informou que tem 31.965 servidores, sendo que atualmente 30.297 estão em efetivo exercício. Desse total, 28.538 são concursados. As carreiras mais numerosas são as de técnico de enfermagem (8.845), de assistência pública em saúde (6.055), de médico (4.550), de enfermeiro (4.158), especialista em saúde (3.424) e de agente de vigilância ambiental (AVAS) e agente comunitário de saúde (ACS), que somam 1.542 servidores. No 1º quadrimestre foram realizadas 961 nomeações, sendo 348 médicos, 184 técnicos de enfermagem, 158 AVAS, 156 enfermeiros e 115 ACS.

Apesar de elogiar o detalhamento apresentado, a deputada Dayse Amarilio (PSB) pediu informações complementares que serão destinadas posteriormente pela Secretaria de Saúde. “Quanto a gente gasta com cargos comissionados? Qual a porcentagem de comissionados é de servidores e qual não tem vínculo com o serviço público? Quantos são os contratos abertos e para quais categorias? Além disso, o que vamos fazer com empresas que não cumprem cláusulas de contratos?”, indagou Dayse. Em resposta, Lucas Bahia informou que há 1882 cargos comissionados, sendo 85% ocupados por servidores efetivos e o restante por servidores sem vínculo.

Outros questionamentos foram apresentados pela presidente da CFGTC, deputada Paula Belmonte, principalmente, em relação à execução de emendas parlamentares. “No início do mandato como deputada distrital, cada parlamentar destinou R$ 1 milhão para cirurgias eletivas, até hoje não tivemos prestação de contas sobre isso. Em relação à dengue, eu como parlamentar, coloquei R$ 1 milhão para comprar reagente e não foi utilizado. E a questão das tendas da dengue, foram R$ 28 milhões gastos e você vê a Secretaria em página policial. Então, como eu, parlamentar, vou fazer uma ação dessa? Não me sinto segura”, questionou Belmonte.

 

 

Transparência

A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio de Queiroz, divulgou, no início da reunião, que o órgão recebeu premiações relativas à transparência ativa e à governança, especialmente, alcançando o índice de 100% de transparência do Prêmio ITA.

Já a deputada Dayse Amarilio reconheceu que os profissionais da Secretaria trabalham muito, mas que o serviço de saúde prestado à população ainda precisa melhorar. “Lutamos para que a Secretaria tenha independência econômica e política para fazer o que é realmente necessário. A Brasília que nós queremos é de uma atenção primária fortalecida. É muito bom que vão ser construídas mais 7 UPAs (Unidade de Pronto-Atendimento). Não podemos falar só de UPA sem falar da atenção primária, de hospitais de retaguarda. Precisamos de uma Brasília independente onde tenha o Iges fazendo o contrato de gestão com as demandas da Secretaria, que é a contratante, e não conforme lhe convém, ofertando um SUS mínimo, fechando porta para alta complexidade”, defendeu Dayse.

Por sua vez, o presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal, Domingos de Brito Filho, defendeu a necessidade de melhorar o controle social na saúde. “Precisamos dar as condições mínimas de funcionamento do controle social porque é ele que busca neste momento a prestação de contas e muitos ainda não entenderam que fazemos parte da sociedade, cobrando uma saúde melhor. Precisamos, por exemplo, de aumentar o número de leitos neonatal no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), manter a conta referência lá, dar condições do HMIB funcionar como era há dez anos, quando era referência”, enfatizou o conselheiro.

A rede pública no DF

O universo do público atendido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) contempla uma população de 2,8 milhões de habitantes do DF, da qual 67,5% dependem do SUS. Além disso, 48,8% das 4,7 milhões de pessoas que residem na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) recorrem às unidades distritais no caso de internações.

O impacto desse quadro tem reflexos para a o cotidiano da rede. O deputado Pepa (PP) ressaltou que “muito servidor se encontra enfermo”. Além disso, analisa que falta equidade no acesso à saúde quando se consideram todas as regiões administrativas do DF. “A região Norte é penalizada por ser distante”, criticou. Para ele, não são os cidadãos que precisam se deslocar para ter atendimento, mas os projetos da saúde que devem se capilarizar.

Pepa ainda prometeu injetar recursos em Planaltina e Sobradinho para atrair mais profissionais de saúde para essas regiões. As emendas destinadas por parlamentares são responsáveis por 18% dos gastos da SES na área de planejamento e gestão da atenção especializada do Programa de Descentralização progressiva, que garante mais agilidade na aquisição de materiais e contratação de serviços. O governo do DF responde pelo percentual restante nessa categoria.

 

 

Gargalos
De modo geral, Paula Belmonte elogiou a apresentação dos representantes da secretaria. Contudo, alguns dados alarmaram os distritais presentes. Um exemplo é a média do gasto de um parto: R$ 9.617. “Achei o valor alto, mas isso tem um porquê: no DF 57,04% dos partos são cesarianas e a média recomendada pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde é de 15%”, comparou Amarilio.

Em sua fala, o Pastor Daniel de Castro (PP) detectou outra insuficiência. “O Instituto de Gestão Estratégica da Saúde tem um sistema que não se comunica com o da SES. Está tramitando na casa um PL meu, acompanhado pela deputada Dayse, para a unificação do sistema de acesso à informação do serviço de saúde público”, informou.

Na esteira das ponderações, a secretária reconheceu que ainda há muito a se fazer. “Há um tempo não sabíamos quanto custávamos, mas hoje sabemos. Agora vamos caminhar para faturar o quanto custamos. Hoje a diferença entre o custo e o faturamento nos nossos hospitais é muito grande, de seis a oito vezes”. Belmonte assustou-se com a diferença e constatou que não se pode contentar com a entrega mínima do SUS.

Ao longo da audiência, que durou quase 12 horas, membros da Secretaria, profissionais da área e parlamentares debruçaram-se sobre as dificuldades da rede, notaram melhorias, levantaram formas de aprimorar os serviços e pactuaram quais pontos precisam ser esmiuçados na próxima apresentação. Conheça a íntegra dos dados no site da Comissão de Transparência.

Fonte: Agência CLDF

Plateia aplaude filmes protagonizados por mulheres que concorrem ao prêmio da CLDF

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A terceira noite da Mostra Brasília – espaço do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro dedicado às produções que disputam o 26º Troféu Câmara Legislativa –, nesta quinta-feira (5), exibiu três filmes brasilienses cujos papéis principais são desempenhados por mulheres. Dois curtas de ficção e um documentário de longa-metragem retrataram as protagonistas em variadas situações, desde problemas existenciais até a atuação das deputadas federais no Congresso Nacional.

Estas aparecem no documentário “A Câmara” – são parlamentares de diversos partidos, desempenhando as suas funções. Os diretores Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão acompanharam o dia a dia das deputadas durante o ano de 2022.

Ao falar do filme, antes do início da sessão, o diretor agradeceu à Comissão de Seleção do Troféu Câmara Legislativa e afirmou que a premiação da CLDF “vem reconhecendo filmes e artistas do Distrito Federal”. Ele também reforçou a campanha pela reabertura do Cine Itapuã, sala pública de cinema no Gama, fechada há quase duas décadas.

“O filme trata da representação política de mulheres e é resultado de pesquisa”, acrescentou Cristiane Bernardes, enfatizando que a equipe de produção do documentário foi “majoritariamente feminina”.

Ao subir ao palco para apresentar “Xarpi”, acompanhado da equipe, o diretor Rafael Lobo disse que realizar o curta “foi um aprendizado sobre o universo da pichação no DF”. No filme, a personagem, que dá nome ao filme, interpretada pela atriz Letícia Rudra, decide enfrentar sozinha a noite da cidade, confrontando seus medos internos e externos, quando se depara com um pichador misterioso.

O segundo curta da noite foi “Via Sacra”, dirigido por João Campos. Realizado em um plano sequência, o diretor e a equipe discorreram sobre os desafios de filmar nesse formato. No papel principal da produção, que se desenvolve a partir de um evento de violência policial de cunho racista, está a atriz Gleide Firmino – vencedora do Troféu Câmara Legislativa de melhor atriz, em 2012, pelo filme “A Caroneira”.

A Mostra Brasília – Troféu Câmara Legislativa prossegue nesta sexta-feira (6), às 18h, com entrada franca, no Cine Brasília como parte integrante do 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Também acontece, simultaneamente, no Gama (Cia Lábios da Lua), Taguatinga (Faculdade Estácio, Pistão Sul) e Planaltina (Complexo Cultural).

Clique aqui para saber os títulos que estão na programação de amanhã.

 

 

Fonte: Agência CLDF

Governo inaugura Escritório Social para egressos do sistema penal

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A Polícia Penal e o Goiás Social inauguraram, nesta quinta-feira (05/12), em Goiânia, o Escritório Social, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) e o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).

O espaço destina-se ao acolhimento de egressos e pré-egressos do sistema penitenciário e de seus familiares, sempre de maneira voluntária. A expectativa é de que sejam realizados 400 atendimentos por mês no local.

Escritório Social

O Escritório Social tem como missão prover atendimentos voltados à reinserção dos apenados no mercado de trabalho e acesso a políticas públicas, ofertando escuta qualificada e singularização do atendimento.

O espaço promove a articulação entre Judiciário e Executivo para acolher o liberado definitivo (pelo prazo de um ano a contar da saída do estabelecimento) ou o liberado condicional, durante o período de prova, além de pré-egressos (apenados que possuem previsão de saída em seis meses).

“Essa inauguração é um sonho concretizado. O governador Ronaldo Caiado e a primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado, têm total compromisso com a emancipação social e o rompimento com o ciclo da pobreza em Goiás. E agora o Escritório Social vem somar a esse trabalho que já é feito, sendo um local de acolhimento para que aqueles que já cumpriram pena possam ter seus direitos garantidos e acesso a oportunidade de reinserção social”, explicou o secretário-executivo de Políticas Sociais do Governo de Goiás, Alexandre Parrode.

Diretor-geral da Polícia Penal, Josimar Pires ressaltou os investimentos realizados pelo poder público estadual.

“Goiás tem sido vanguardista e destaque nacional na gestão penitenciária, porque temos amplo apoio do governo estadual. Somente nos últimos seis anos, investimos mais de R$ 300 milhões na segurança, reintegração social e gestão prisional”, revelou.

“Estamos proporcionando acesso a direitos. E, com toda certeza, vamos inaugurar novos Escritórios Sociais no interior do Estado”, emendou

Atualmente, os Escritórios Sociais estão presentes em dezenas de municípios nas cinco regiões do país. A implementação é realizada em consonância com a Política de Atenção a Pessoas Egressas do Sistema Prisional do CNJ, estabelecida pela Resolução n.307/2019.

“O Escritório Social trará um resultado muito positivo de reintegração, pois a pessoa egressa não será simplesmente jogada na rua. Sem falar que esse espaço vai alcançar, além do apenado, sua família. Por isso a importância de o Goiás Social estar presente no sistema penitenciário”, destacou o subsecretário de Estado da Segurança Pública, Gustavo Ferreira.

Defensor público-geral do Estado de Goiás, Tiago Gregório comentou sobre as parcerias entre o Goiás Social, a Defensoria Pública e a Polícia Penal.

“Se hoje se faz segurança pública a partir das unidades prisionais, também se faz assistência social, se faz transformação social a partir das unidades prisionais”. O supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Penitenciário goiano, desembargador Fernando Xavier, ressaltou a eficiência da política de reinserção social da Polícia Penal de Goiás. “Eu acompanho esse sistema há mais de 30 anos. De 2019 para cá, o sistema penitenciário goiano passou por uma revolução”.

Inauguração do Escritório Social_Romullo Carvalho
Solenidade de inauguração do Escritório Social em Goiânia (Foto: Romullo Carvalho)

Como funciona

O Escritório Social conta com uma equipe de atendimento multidisciplinar, formada por recepcionista, assistente social, psicólogo e bacharéis em Direito e Letras.

O objetivo é escutar o apenado e encaminhá-lo para que acesse seus direitos, como confecção de documentos e encaminhamento para cursos profissionalizantes e ao mercado de trabalho.

O acesso ao espaço é voluntário e gratuito. Não há necessidade de agendamento para conseguir o atendimento, e nem de decisão judicial. O objetivo é preparar o custodiado para a liberdade, apresentando os serviços e políticas públicas municipais e estaduais que podem ajuda-lo nesta nova etapa de vida, de modo a assegurar sua cidadania.

Diretoria-Geral de Polícia Penal – Governo de Goiás

Fonte: Portal Goiás

Segurança nos terminais será ampliada em mais de 100%

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A Secretaria-Geral de Governo (SGG) e a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) lançaram, nesta quinta-feira (05/12), a Operação Natal Seguro no Transporte Público. A ação é uma parceria entre a Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) e a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC).

O objetivo é intensificar o policiamento no interior e nas proximidades dos 13 terminais e 50 estações do transporte coletivo (sistema BRT Norte/Sul e Leste/Oeste) de Goiânia. O efetivo responsável pela segurança nos terminais será ampliado em mais de 100% em dezembro para garantir a segurança da população neste período de festividades de fim de ano, quando há uma maior movimentação e o comércio se aquece com as compras de Natal e Ano Novo.

A intenção não é só reprimir, mas também agir de forma preventiva e reduzir os índices de criminalidade.

Durante o evento de lançamento no Terminal Izidória, o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, destacou o desempenho da segurança pública goiana que é referência para o país e os investimentos contínuos em inteligência e tecnologia para qualificar o trabalho das forças de segurança.

“Em todas as áreas, nós tivemos uma queda vertiginosa dos índices de criminalidade nos últimos anos. Isso foi por intermédio de muito investimento em inteligência e tecnologia, que é uma marca da gestão do governador Ronaldo Caiado”, diz.

Lançamento da Operação Natal Seguro no Transporte Público
“Em todas as áreas, nós tivemos uma queda vertiginosa dos índices de criminalidade”, enfatiza secretário Adriano da Rocha Lima (Foto: Edinan Ferreira)

O reforço no efetivo foi possível graças a um aporte de recursos no Batalhão de Terminal da Polícia Militar.

“A população vai perceber o aumento do efetivo, com os policiais presentes nas plataformas de embarque e nos terminais, prontos para agir”, garantiu o comandante do Policiamento da Capital, coronel Pedro Henrique Batista.

Batalhão especializado para o transporte público

Goiânia é a única capital do país com um batalhão especializado para o transporte público, que já registrou, em 2024, uma queda de 67% no número de furtos e 57% no quantitativo de roubos em comparação ao ano passado.

Além do reforço no policiamento, os passageiros contam ainda com 1.173 câmeras de monitoramento instaladas nos terminais, todas interligadas à central monitorada pela Secretaria de Segurança Pública. Em 2025, esse trabalho vai ser reforçado com a instalação de câmeras de reconhecimento facial de procurados pela justiça nos terminais e estações.

Atualmente, a PM prende, em média, cerca de 20 foragidos por mês, mediante abordagens de rotina. Com a tecnologia, será possível uma maior eficiência e o reconhecimento imediato dos criminosos.

Natal Seguro no Transporte Público

Essa ação faz parte da restruturação do transporte público da região metropolitana iniciada em janeiro de 2024. Com investimentos de R$ 1,7 bilhão até 2026, provenientes do subsídio mantido pelo Governo de Goiás e prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goianira e Trindade, o Governo de Goiás está realizando a substituição e aumento de frota, com ônibus novos e climatizados.

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Caiado garante reforço na segurança no fim de ano

Secretaria-Geral de Governo-Governo de Goiás

Fonte: Portal Goiás

Campanha de combate ao preconceito contra mulheres no trânsito segue para sanção

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A campanha “Dirija como uma Mulher”, de autoria do deputado Robério Negreiros, deverá divulgar informações sobre assédio e outras formas de discriminação contra condutoras do sexo feminino

A Câmara Legislativa aprovou, na noite desta quarta-feira (4), um projeto de lei que cria a Campanha Permanente “Dirija como uma Mulher”. De autoria do deputado distrital Robério Negreiros (PSD), a proposta visa combater o assédio, o preconceito e a violência contra as mulheres no trânsito do DF.

O PL 1114/24 foi apresentado à CLDF no mês conhecido pelo movimento Maio Amarelo, uma iniciativa mundial dedicada à segurança no trânsito. Segundo Negreiros, apesar dos avanços e conquistas femininas na sociedade, as mulheres ainda enfrentam preconceito e machismo no trânsito. “Lamentavelmente, é apenas um dos muitos lugares onde ocorrem violências e preconceitos de gênero”, afirma o distrital.

O preconceito contra as mulheres no trânsito, conforme descrito no projeto, é sintetizado na expressão “mulher no volante, perigo constante”. Porém, as estatísticas caminham no sentido contrário: os homens se envolvem muito mais em acidentes de trânsito do que as mulheres.

De acordo com os dados do Detran-DF, das 248 vítimas de acidentes fatais ocorridos em 2023, 202 (81%) eram do sexo masculino e 46 (19%) eram do sexo feminino. Já no ano anterior, das 282 pessoas que morreram no trânsito, 45 eram mulheres, o que corresponde a 16% do total de óbitos.

A campanha também deverá divulgar informações sobre assédio, preconceito de gênero e outras formas de discriminação contra mulheres no trânsito. Também fornecerá os telefones dos órgãos públicos que oferecem apoio e atendimento às mulheres, incentivará a denúncia e promoverá a conscientização tanto do público quanto dos profissionais sobre qualquer ato discriminatório ou violento contra mulheres ao volante, entre outras ações.

O texto foi aprovado em primeiro e segundo turnos e segue para sanção do governador Ibaneis Rocha.

* Com informações da assessoria de comunicação do deputado Robério Negreiros

Fonte: Agência CLDF

Fonoaudiólogos são homenageados no plenário da Câmara Legislativa

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Em comemoração ao dia do fonoaudiólogo, celebrado em 9 de dezembro, a Câmara Legislativa realizou, nesta quinta-feira (05), uma sessão solene em homenagem aos profissionais. O autor da cerimônia, deputado Jorge Vianna (PSD), fez questão de explicar a relevância da classe para a saúde pública e privada.

“Os fonoaudiólogos são imprescindíveis para a saúde pública. São responsáveis pela promoção da saúde, prevenção, avaliação, diagnóstico, orientação, terapia (habilitação e reabilitação) e aperfeiçoamento de aspectos como audição, linguagem oral e escrita, voz, fluência, articulação da fala e funções miofuncionais, orofaciais e de deglutição”, pontuou.
Para o distrital, é urgente a necessidade de aumentar o número de fonoaudiólogos no setor público pelo GDF. Ele argumenta que a Secretaria de Saúde (SES/DF) registrou um aumento de 35% nos procedimentos ambulatoriais de fonoaudiologia em 2022 em comparação com o ano anterior e que a pasta conta hoje com 214 profissionais, o que, em sua análise, representa número insuficiente.
 

 

“Nós lutamos pela contratação de mais profissionais da área da fonoaudiologia hospitalar para a SES/DF e pelo fortalecimento da participação deles nos núcleos ampliados de saúde da família”, pontuou Vianna.

A presidente do Conselho Federal de Fonoaudiologia da 5ª Região, Christiane Camargo Tanigute, salientou que a busca pela profissão tem crescido bastante nos últimos anos, mas que o DF, que atualmente conta com 1700 profissionais inscritos, ainda possui número insuficiente para atender a demanda.

Tanigute explicou que fonoaudiólogos foram essenciais no combate à pandemia de Covid-19, em especial pelo fato de a doença estar relacionada às vias respiratórias, tendo deixado sequelas em parte da população. Ela contou que a Capital Federal conta com 4 cursos de graduação, sendo um deles oferecido pela Universidade de Brasília (UnB) e três por instituições privadas.

A presidente contou ainda sobre a paixão pela profissão e elogiou os participantes da cerimônia pelo impacto na social que sua atuação tem na vida da população. “Nós, fonoaudiólogos, somos profissionais por dom. Realizamos nossas missões com magia, talento, perseverança, competência e muito amor”, declarou aos colegas.

A fonoaudióloga do Instituto de Gestão Estratégica do DF (Iges-DF) Bartira Donato Amaral Pedrazzi contou que o ofício é relativamente jovem no Brasil, contando com cerca de 43 mil inscritos no conselho federal da classe. Para ela, mesmo com a pouca idade, a profissão vem prestando “relevantes serviços ao povo do nosso país”.
 

 

Em resposta às reivindicações de mais profissionais atuando nas unidades de saúde, o subsecretario de gestão de pessoas da SES/DF, João Eudes Filho, anunciou que a pasta vai realizar, em 2025, um concurso público para provimento de cargos para especialista em saúde, com vagas para fonoaudiólogo. “vocês fazem a diferença na vida das pessoas”, declarou à plateia.

A coordenadora de atenção secundária e integração de serviços da SES/DF, Juliana Soares, explicou que a gama de locais de atuação do profissional é variada e não se resume ao serviço de saúde, podendo atuar na gestão, assistência e docência, desde atenção primária às equipes multidisciplinares, passando pela atenção especializada ambulatorial e hospitalar.

Ela contou que, no ano de 2023, foram realizadas 30 mil triagens auditivas neonatais, mas o atendimento pode ser ainda mais abrangente caso o GDF reforce o quadro de servidores.  “Ainda temos muito o que avançar”, pontou.
 

Já a presidente do Cláudia Aparecida Pietrobon, elencou pautas que precisam receber atenção. Segundo informou, no SUS, a fila de espera para atendimento de fonoaudiologia chega a 7 mil pessoas, com espera média de 2 anos. “Isso evidencia a urgência de um novo concurso público”, alertou.

A sindicalista pediu ainda a realização de uma audiência pública pela CLDF para tratar das necessidades e desafios enfrentados pelos profissionais no DF, como a luta pela formalização de um piso salarial para a categoria. “Traria grande valorização à profissão”, afirmou.

 

Histórico da profissão

A Fonoaudiologia é uma profissão dedicada ao estudo e tratamento de questões relacionadas à comunicação humana e funções associadas, como a deglutição e respiração. O fonoaudiólogo atua na prevenção, diagnóstico e reabilitação de distúrbios de fala, audição, linguagem, voz e motricidade orofacial, promovendo a qualidade de vida de indivíduos em diferentes contextos.

No Brasil, essa atuação é especialmente valorizada em áreas como audiologia, em que o profissional contribui com a adaptação de aparelhos auditivos, e na motricidade orofacial, fundamental para a reabilitação de pacientes com dificuldades de mastigação e deglutição.
 

A profissão foi regulamentada no Brasil em 9 de dezembro de 1981, com a Lei nº 6.965, que estabeleceu os direitos e deveres dos fonoaudiólogos no país. Desde então, a Fonoaudiologia ganhou destaque no sistema de saúde brasileiro, especialmente no âmbito público, com a incorporação de serviços especializados em hospitais e centros de reabilitação.
A partir da década de 1990, a profissão também passou a ocupar espaço no mercado privado, incluindo clínicas e empresas voltadas para tecnologias assistivas, como aparelhos auditivos e dispositivos de comunicação alternativa.

Além do reconhecimento legal, a profissão é regulamentada pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia, que supervisiona o exercício ético e técnico da prática no país. Com uma formação acadêmica que dura de quatro a cinco anos, o fonoaudiólogo não só adquire conhecimentos clínicos, mas também se prepara para atuar em pesquisa e educação.
 

 

 

Fonte: Agência CLDF