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Justiça condena Editora Abril a pagar indenização ao senador Marcos do Val por danos morai

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A Editora Abril foi condenada pela Justiça a pagar uma indenização por danos morais ao senador Marcos do Val, após perder em todas as instâncias. A decisão judicial, para a qual não cabe mais recurso, reconheceu que houve ofensa à honra do parlamentar em publicação da empresa.

Diante da condenação, a Abril manifestou interesse em negociar um acordo para reduzir o valor da indenização, argumentando estar em grave situação financeira. A empresa alega que, mesmo após o encerramento formal de sua recuperação judicial em 2022, ainda enfrenta dificuldades econômicas.

O Grupo Abril entrou em recuperação judicial em agosto de 2018, com dívidas declaradas de R$ 1,6 bilhão. O processo, que envolveu 21 CNPJs, incluindo a Abril Comunicações e empresas de distribuição como Dipar e Tex Courier, foi motivado pela queda nas receitas publicitárias e pela insuficiência de reestruturações anteriores.

Durante o processo de recuperação, a editora vendeu ativos importantes, como a revista Exame (adquirida pelo BTG Pactual) e sua sede em São Paulo, arrematada por R$ 118,7 milhões. Em 2018, o empresário Fábio Carvalho assumiu o controle do grupo.

A recuperação judicial foi oficialmente encerrada em fevereiro de 2022, após a aprovação de um plano de reestruturação e o pagamento de parte significativa dos créditos. No entanto, desdobramentos ainda persistem. Em outubro de 2025, uma parte do plano de pagamentos trabalhistas foi suspensa por decisão judicial, evidenciando que disputas relacionadas ao processo continuam em andamento.

Apesar das dificuldades, a empresa passou por reestruturação em 2025 e nomeou um novo CEO. O antigo prédio da gráfica foi leiloado e, segundo informações recentes, encontra-se abandonado.

A defesa do senador Marcos do Val ainda não se pronunciou sobre a proposta de acordo apresentada pela Editora Abril.

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