- PUBLICIDADE -
InícioBrasilMinistro Barroso na mira: empresa nos EUA ligada ao filho levanta suspeitas...

Ministro Barroso na mira: empresa nos EUA ligada ao filho levanta suspeitas sobre negócios de família e uso político do STF

Publicado em

Documentos oficiais revelam que Bernardo Barroso, filho do presidente do STF, é responsável por empresa ativa na Flórida herdada da mãe. O caso escancara possíveis conflitos de interesse, omissões e um sistema que precisa urgentemente de transparência.

Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) julga e sentencia cidadãos brasileiros por manifestações, opiniões ou por simples compartilhamentos em redes sociais, uma conexão pouco divulgada entre a família do ministro Luís Roberto Barroso e uma empresa registrada nos Estados Unidos levanta sérios questionamentos sobre transparência, ética e possíveis conflitos de interesse.

A TELUBE FLORIDA, LLC, registrada como empresa de responsabilidade limitada (LLC) no estado da Flórida em 9 de junho de 2014, originalmente tinha como responsável legal Tereza Cristina Van Brussel, esposa do ministro Barroso, falecida em 2022. Mas desde 2023, os registros foram atualizados: Bernardo Van Brussel Barroso, filho do ministro e atualmente com cerca de 23 anos, passou a figurar como administrador da empresa — uma LLC com sede num condomínio de luxo em Key Biscayne e representada por um escritório de advocacia em Miami Beach.

A função social da empresa? Genérica. Os registros dizem apenas que está autorizada a exercer qualquer atividade permitida pela legislação da Flórida — uma prática comum entre empresas chamadas “offshore”, muitas vezes utilizadas para movimentações financeiras de difícil rastreio, inclusive evasão fiscal, blindagem patrimonial e negócios pouco transparentes.

O que está em jogo?

  • Barroso é atualmente o presidente do STF, a mais alta Corte do país, que deveria zelar por princípios como moralidade pública, imparcialidade e transparência institucional.

  • Seu filho é o responsável legal por uma empresa ativa no exterior, cujos propósitos são desconhecidos do público e que opera com capital ainda não declarado.

  • A imprensa tradicional, quase em uníssono, silencia sobre esse vínculo.

  • A pergunta que ecoa: por que uma família com atuação pública exclusiva no Brasil precisa manter uma empresa ativa nos EUA?

Outras empresas ligadas à família Barroso

Além da Telube nos EUA, documentos da Receita Federal mostram que Bernardo Barroso é sócio em pelo menos quatro empresas no Brasil, com participações iniciadas ainda na juventude:

  1. LRBT EMPREENDIMENTOS LTDA – Ingressou em 2021 (empresa aberta em 2013)

  2. CHILE 230 PARTICIPAÇÕES LTDA – Ingressou em 2024 (empresa aberta em 2012)

  3. BELUNA – Instituto de Direito e Filosofia Jurídica – Ingressou em 2024

  4. RADIX CAPITAL PARTICIPAÇÕES LTDA – Sócio fundador desde 2022

A origem do capital, a função econômica dessas empresas e seus contratos permanecem, por ora, desconhecidos da opinião pública.

Omissão, conflito ou legalidade?

Embora o nome do ministro Barroso não apareça diretamente nos documentos da Telube Florida LLC, o vínculo familiar direto com a esposa (fundadora) e agora com o filho (atual gestor) é inegável. A presença de um ministro do STF em um contexto como esse, ainda que por interpostas pessoas, exige esclarecimentos públicos e prestação de contas.

A Constituição Federal impõe regras éticas rigorosas a membros do Judiciário, e a própria Lei Orgânica da Magistratura (LOMAN) proíbe envolvimento direto ou indireto de juízes em atividades empresariais incompatíveis com o cargo.

O mínimo que se exige de quem ocupa uma cadeira na Suprema Corte é transparência absoluta — e não o silêncio conveniente de quem julga a moralidade alheia enquanto preserva estruturas empresariais discretas no exterior.

Conclusão

O caso da Telube Florida LLC não é uma teoria conspiratória. É um fato documentado nos registros públicos dos Estados Unidos. Não há crime provado — ainda. Mas há inúmeras perguntas sem resposta. E quando quem julga se recusa a ser julgado, a Justiça perde a credibilidade e a democracia, mais uma vez, sangra.

O brasileiro comum, que muitas vezes é alvo de investigações por erros formais ou simples manifestações políticas, tem o direito de perguntar: quem vigia os vigilantes?


Fontes:

  • Florida Department of State – Division of Corporations

  • Receita Federal do Brasil – CNPJ

  • Portal Mostb.com

  • Legislação Federal Brasileira (LOMAN, Constituição)

Comentários

- PUBLICIDADE -

Últimas notícias

- PUBLICIDADE -

Você pode gostar