Quem muito se explica, se complica. Observem os traços de uma criança falando. Falta postura adulta em Gilson.
Por Fabiano Andrade – Economista, Psicanalista e Especialista em Neurociência
A verborragia excessiva muitas vezes denuncia insegurança, necessidade de validação e uma tentativa inconsciente de encobrir fragilidades internas. Gilson Machado, mais uma vez, recorre à vitimização e ao ataque como estratégia de defesa, revelando não só imaturidade emocional, mas também um preocupante despreparo para o debate público.
Quer se colocar como gestor, mas age como alguém à beira de um colapso emocional diante de críticas. Sua retórica gira em torno do confronto e do culto à própria figura ou melhor, à sombra de Bolsonaro, sem a qual Gilson parece perder completamente o eixo e a relevância.
Cadê o discurso propositivo, maduro e coerente?
É visível: a Direita em Pernambuco começa a perceber o custo de manter ao seu lado alguém que mais enfraquece do que fortalece. A queda de cerca de 70% dos votos em Recife entre 2022 e 2024 fala por si só. A população não quer mais ruído, quer resultado.
Gilson sem Bolsonaro é quem?
Acorda, Pernambuco.
Quem se aproxima de Gilson o faz por dois motivos:
Ou é utilitarista, visando apenas o capital político herdado de Bolsonaro;
Ou é fanático, e entrega sua capacidade crítica em troca de discursos rasos e emocionalmente disfuncionais.